Resenha Crítica - Livro 1984 - George Orwell

ORWELL, George. 1984. 7ª ed. São Paulo. Companhia das letras,

1986.

1984

Autor: George Orwell.

Tradução: Heloisa Jahn e Alexandre Hubner.

Páginas: 416.

ISBN: 9788535914849

Editora: Companhia das Letras

Capítulos: 23

Preço: 42,00

BIOGRAFIA

O século XX mal começava e já ganhávamos um belo presente; em 1903 nascia Eric Arthur Blair, conhecido mundialmente por George Orwell. Entre diversas funções, o indiano foi romancista, agente policial, jornalista, ensaísta e destacou-se na luta a favor do Marxismo.

A carreira na Polícia Imperial Indiana, entretanto, não durou muito, pois logo George se demitia com o intuito de tornar-se escritor. Felizmente para nós, esse período como policial resultou no romance Burmese Days, de 1934, nos ensaios A Hanging, de 1931 e Shooting na Elephant, em 1936.

Ao juntar-se ao POUM (Pa Partido Operário de Unificação Marxista), na luta contra Franco e seus aliados, na Guerra Civil Espanhola, foi ferido gravemente no pescoço, e desde então passou a ter a voz um pouco afeminada. Onde novamente suas experiências transformariam um livro, Homenage to Catalonia.

George era bem humorado, inteligente, amante da escrita, possuía certo horror ao regime totalitário e injustiças sociais.

Na Literatura, é conhecido principalmente por suas crônicas publicadas em Londres, artigos, críticas e poesias (ao todo 46). O romance aqui estudado, é o mais conhecido de sua carreira, juntamente com a novela satírica Animal Farm, datada no ano de 1945.

Precocemente, em 1950, Orwell morre em Londres vítima de tuberculose. De maneira humilde, e como foi desejo do escritor, sua lápide apenas continha seu nome e datas de nascimento e morte, sem quaisquer menção ao grande homem que havia sido.

No ano de 2008, George congratulou-se em segundo lugar em uma lista elaborada pelo The Times “Os 50 maiores escritores britânicos desde 1945”.

Livro 1984

Foi o ultimo romance escrito por George Orwell, nele, é retratado a história de Winston Smith, funcionário do Ministério da Verdade da Oceania, onde é responsável pela falsificação de documentos que possam servir de referência ao passado. Smith enfrenta sozinho a ditadura a qual vive e defende a ideia da liberdade sexual.

O protagonista se separa da mulher devido à fixação da mesma pela ideologia do partido, afirmando que o sexo servia apenas para a reprodução.

Na realidade da vida de Smith, quem vigia a tudo e todos é o Grande Irmão, um personagem cruel e cínico. A ideologia do Partido dominante se interessa apenas pelo poder em si, que é inquestionável. Decorrente do seu emprego, Smith sabia que alguma coisa muito errada acontecia no governo da Oceania. Logo, começa a elaborar pesquisas entre bairros proletariados, perguntando aos mais idosos se lembram como era a vida antes