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Resumao Do Livros As Batalhas Do Castelo

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Por:   •  27/5/2014  •  10.252 Palavras (42 Páginas)  •  1.959 Visualizações

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1º ATO - A HERANÇA REAL

A historia começa no castelo Real, dentro do dormitório Real onde morria o então atual Rei. De um lado da cama seu filho mais velho já com a mão na coroa que estava em cima de uma mesinha, e do outro lado seu filho mais novo com a mão na espada já disposto a começar a brigar pelo reino. Médicos discutiam, os curadores de acotovelavam e os padres benziam. O Rei então dirige as palavras ao seu Bobo que tentava anima-lo:

—Meu Bobo (e suspirou)...

—Às ordens, Majestade

—Majestosa é vossa graça (mais um suspiro) e merecido será vosso descanso (suspiro): de hoje em diante, não serás mais bobo de ninguém.

Logo após o Rei estende um papel para o Bobo pegar e ler chorando para toda a corte:

''Bobo passava a ser Duque da Santa Graça, com direito a castelo e terras, artistas e serviçais, povo e animais, podendo ele mesmo formar sua corte.''

—Vós—(o Rei suspirava )—vós déreis até ter vosso próprio bobo...

O Bobo fica com uma expressão de gratidão, e pede mais uma coisa ao Rei:

—Quero apenas que me permitas, Majestade, ser bobo ainda por mais um dia, mas na praça, no campo, para o povo!

Que seja—o Rei concorda com um sorriso e com o último suspiro.

Após o luto, de manhã na Praça o Bobo lá está cantando e gritando:

Hoje é dia de alegria!

Por mais dias que se faça

jamais se verá de novo

o dia em que, de graça!

um duque desce à praça

dançando e cantando ao povo!

Logo muitos estavam ali, cantando e dançando com o Bobo.( E assim foi o dia inteiro, com o Bobo cantando e dançando na praça.)

No dia seguinte, o Bobo volta ao Castelo Real e está diante dos dois príncipes.

—Chamamos o Duque à nossa presença—(o Príncipe Mais Velho fala)—para que se cumpra o último desejo de nosso pai.

O príncipe mais novo concorda:

—O Duque deve ter seu castelo e seu ducado, com terras e gente,animais e serviçais. Porém...

O príncipe mais velho interrompe e continua:

—Porém digo eu. Porém, o Duque há de compreender que não podemos colocar um desejo do Rei acima dos interesses do Reino. Muitos duques há que também querem castelos e ducados, de modo que melhor será que o Duque escolha o que nós para o Duque escolhermos. Afinal ( o Príncipe Mais Velho ri), o Duque foi bobo tanto tempo, não há de querer agora ser mais duque que os outros...

o Bobo responde:

—Ao contrário, Alteza, continuo muito mais bobo que duque.

Todos duques e serviçais ali presentes começam a rir e a cochicharem e colocaram que o Bobo passaria a ser chamado de Bobuque.

—Ótimo, (os príncipes falaram juntos e o Mais Velho apontou na parede o mapa do Reino) O Duque ficará então com o Castelo do Canto, todos seus móveis e pertences, suas lavouras e animais.

Os aplausos tomam conta das risadas. E o príncipe mais novo continua a falar:

—Também poderá o Duque cultivar todas as terras do ducado.

+ ( Todos riem, pois o castelo do canto fica em cima de um rochedo e não há como haver plantações).

O principe mais velho toma a palavra:

—Além disso (o Príncipe Mais Velho apontou, e todos debruçaram nas sacadas e janelões para ver)terá o Duque uma tropa de animais e um povo escolhido a dedo.

+ (Os soldados preparavam um rebanho de cavalos doentes, mulas magras e vacas velhas e um grupo de aleijados e cegos, velhos cansados e crianças órfãs ou doentes).

O principe mais novo pede silêncio no meio de tantas risadas e continua:

—Isso ainda é nada. Para que o Duque tenha uma vida alegre o resto de seus dias, reservamos o que de melhor tem o reino nas artes e diversões.

+ (Apontou para um canto e todos riram de se dobrar: lá estavam três músicos surdos de tão velhos, um pintor um tanto cego, atores velhos).

Bobuque agradece e vai saindo. Um barão ainda grita:

—Se quiser passe na prisão e leve também alguns ladrões!

—Obrigado, senhor(Bobuque se curvou e sai)

Na Praça Bobuque encontra as crianças e os cegos e diz :

—Esperem aqui.

—Onde vai, senhor?(o Pintor perguntou e ele respondeu apenas:)

—Daqui por diante, me chamem Bobuque. (E desceu aos porões até a prisão).

Na Prisão pede para entrar. O Carcereiro ri e fala:

—Entrar aqui é fácil, difícil é sair. Quer falar aos presos? Fale à vontade: eles não ouvem mesmo mais nada...

Um ambiente feio, com mal ardor e nogento . Bobuque entra e fala:

—Bom dia.

—Aqui é sempre noite(uma voz saiu da escuridão)

—Pois vim convidar para que vivam novos dias: é livre quem quiser vir comigo!

Bobuque continuou a dizer:

—É verdade(Bobuque agachava diante dos homens), é verdade: terá perdão quem vier comigo, e será livre.

—Livre pra trabalharaté morrer? (a voz de novo) —Ou livre pra morrer guerreando pelo Rei nalguma terra distante?

—Nada disso (Bobuque procurava a falar) acreditem: serão livres para trabalhar para si mesmos, decidir por si mesmos.

—Quem garante? ( fala um homem)

Bobuque chega perto do homem e diz:

—Eu garanto.

Um

...

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