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Revisão do livro

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Por:   •  5/5/2014  •  Tese  •  728 Palavras (3 Páginas)  •  247 Visualizações

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Universidade Estadual de Goiás

Curso: Letras

Disciplina: Libras Professora: MSC. Andréa

Aluno: Data:16/11/2012

Livro Resenhado: Ensino de Língua Portuguesa para surdos: caminhos para a prática pedagógica/ Heloisa Maria Moreira Lima Salles... [et al.]._ Brasília: MÊS,SEESP, 2004, 2 v. : il. _ (Programa Nacional de Apoio á Educação dos Surdos

As pessoas que nascem surdas ou se tornan surdas antes de aprender a língua oral não tem acesso a língua de comunicação social ou seja , a lingua que se fala no lugar onde vivem, no caso so Brasil a Língua Portuguesa pela via oral. Uma das conseqüência disso é a exclusão desses sujeitos da diversas dinâmicas socias, entre elas da escolarização.

A necessidade da comunicação obriga a quebra da barreira comunicacional. Sem acesso da língua oral, os surdos desenvolvem línguas de sinais, permintindo a comunicação por um meio gesto-visual. No caso no Brasil, sem acesso ao português em sua modalidade oral , os surdos desenvolveram a Língua Brasileira de Sinais (Libras), oficializada pela Lei 10.436 em 2002 e regulametada pelo Decreto 5.626 em 2005.

Quando a língua de sinais é reconhecida como oficial, podemos dizer que essa conquista significa a quebra de uma barreira comunicacional para estes indivíduos. A língua deve ser respeitada, ensinada e difundida, a fim de assegurar o direito das pessoas surdas à comunicação e através dela seu acesso a sociedade.

Antes de falar sobre o direito à educação inclusiva e o que ela significa, a de se lembrar que em dado momento histórico as pessoas com deficiencia não tinha acesso a nenhum tipo de escolarização. Gradualmente, através da luta principalmente das pessoas com deficiência e de seus familiares e amigos o direito de acesso à educação foi assegurada, assim como o atendimento às especificidades dos sujeitos com deficiência. A respeito dos alunos de acordo com os estudos, a significação a respeito de quem são as pessoas com deficiência auditiva sofreu uma evolução ao longo da história, passando por dois momentos principais: a oralização e a aceitação das línguas de sinais. A oralização partiu principalmente da idéia de que para o surdo se adaptar ao mundo, se fazia necessario aprender a pronuciar bem as palavras e compreender a fala dos outros através da leitura labial. O surgimento das linguas de sinais deu-se do encontro desses sujeitos surdos e da necessidade de se comunicar de uma maneira acessível.

Dois marcos legais devem ser citados quando se fala da Língua Brasileira de Sinais: a Lei Nº 10.436 de 24 de abril de 2002 que dispõe sobre a Língua Brasileira de Sinais - Libras e dá outras providência e o DECRETO Nº 5.626, de 22 de dezembro de 2005 que o regulamenta a Lei acima e o art. 18 da Lei Nº 10.098, de 19 de dezembro de 2000. Esta conquista foi possível graças à luta de pessoas surdas, pais, intérpretes, professores, profissionais da àrea, e em especial comunidades e associações de surdos, lembrando que até o ano de 2002, a Libras era considerada como linguagem e não como língua. Na concepção de COSTA (2008) a diferença entre Língua e Linguagem consiste no fato de que:

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