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Semiótica por barthes

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Por:   •  19/9/2014  •  Artigo  •  377 Palavras (2 Páginas)  •  366 Visualizações

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2.3 SEMIÓTICA POR BARTHES

Barthes usou a análise semiótica na interpretação de imagens e anúncios publicitários para dividir o processo de significação em dois momentos: Denotativo, relacionado com a percepção simples e superficial; e Conotativo, constituído por um sistema de código de natureza simbólica e cultural. O sentido denotativo geralmente é usado pela massa quando a mesma analisa uma propaganda, não há entendimento profundo dos mecanismos usados para a criação, porém existe compreensão do produto a ser vendido. No sentido conotativo a leitura é um pouco mais profunda, pois passamos a compreender o processos usados para a criação de uma campanha publicitária, entendemos que o sincretismo é ferramenta fundamental em quase todas as campanhas. Passamos a entender também o processo Natureza vs. Cultura, no qual pulsões individuais se chocam contra coerções sociais. Independentemente de quem fala ou recebe, o sujeito nunca é soberano, porque baseamos nossas publicidades em crenças de determinados locais, a coerção social determina como devemos proceder. A noção de gênero constitutiva do texto confirma que não pode existir texto absolutamente original, apenas releituras dos que já existem. De uma maneira clara a interpretação conotativo é erudita, pois necessitamos de conhecimento para melhorar o entendimento.

trata e imita o signo, procurando compreendê-lo. O seu objeto são os Textos do Imaginário, como significantes, que, com diferentes gêneros, percorrem a territorialidade do cotidiano. Portanto, a Semiologia parece ganhar uma concepção barthesiana, com alguns traços que esboçam a sua tessitura. Possui a hegemonia do significante em relação ao significado. A conotação é mais importante do que a denotação. O signo é decodificado, como uma produção social e histórica. É, ao mesmo tempo, lingüístico e translingüístico, em sua dupla face.

Quando o conotativo se torna mais importante que o denotativo, o entendimento se torna algo extremamente erudito. Um dos grandes medos manifestados por Barthes era o de que a ciência se “fetichizasse”. O estruturalismo, dizia ele, quer “desfetichizar” os saberes antigos. Porém a partir do momento que houver contato com o conhecimento, ele se “fetichizará”. Como foi o que realmente aconteceu, Barthes deslocou-se do estruturalismo e da semiologia para a fase seguinte, surgindo aí a “teoria do texto”, jogando um balde de gelo nos entusiasmos linguísticos e semiólogos, mostrando o idealismo do signo saussuriano e das práticas decorrentes. Saussure escrever que:

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