Um Assalto Diferente
Por: Manu Nascimento • 14/5/2018 • Dissertação • 486 Palavras (2 Páginas) • 188 Visualizações
Um assalto diferente
Eu e minha mãe sempre temos o costume de ir a casa da minha tia e no dia 25 de dezembro não foi diferente, fomos para lá de ônibus normalmente, mas o que não sabíamos é que na volta para casa seria completamente diferente, que foi o que aconteceu estávamos voltando de ônibus quando do nada ele começou a parar, e todos nós que estávamos lá começamos a achar estranho, quando do nada entraram dois homens começando a gritar de forma apressada anunciando um assalto, eu e minha mãe ficamos com medo, os assaltante como estavam apressados começaram a pegar os pertences das vitimas do ônibus.
Até aí o assalto estava acontecendo meio que “normal”, até que eles chegaram perto de um homem que trazia consigo duas bolsas preta e grande, uma delas tinha seus bens de valor e na outra apenas suas roupas que segundo ele estavam sujas, o homem pensou rápido e decidiu deixar à vista dos assaltantes a bolsa que tinha suas roupas, mas o que ele não imaginava é que os assaltantes estavam com tanta pressa que acabariam levando a outra bolsa, coitado do seu Zé (o homem), não conseguiu ser mais esperto que os criminosos, me sentir como seu Zé em buscar da minha autoproteção.
Eu e minha mãe estávamos perto da porta de “saída“ do ônibus quando chegou a nossa vez minha mãe estava distante de mim, eu estava sentada nas cadeiras para o lado esquerdo e ela para o lado direito, nossas coisas de valor estavam em uma bolsa que ela carregava, quem diria que aquela bolsa iria nos ajudar naquele momento, quando eu olho para a minha mãe como não quer nada, só pra saber sobre ela e nossas coisas, ela aparenta estar bem plena, calma, quando eu percebo que minha mãe havia sentado em cima da bolsa, acreditem o assaltante nem sequer olhou pra ela e nem perguntou se ela tinha alguma coisa, sendo que um outro homem que estava ao lado dela tinha sido avistado e tomado seus pertences, depois de tudo isso os assaltantes desceram do ônibus e foram embora.
O motorista automaticamente começou a dirigir até que paramos em uma praça e todos desceram e ligaram para a polícia, quando eles chegaram explicamos toda a situação do que havia acontecido, quando um policial olhou para nós e falou:
- É normal essas coisas acontecerem por aqui e principalmente nesse dia que é natal.
Depois disso fiquei pensando sobre o que o policial havia falado e como ele estava agindo diante desse ocorrido, como se aquela situação em que estávamos tinha que ser tratada como “natural”. Pegamos outro ônibus da mesma linha e fomos embora, cheguei em casa e expliquei para a minha irmã o que havia acontecido. Ela com sua preocupação fez a seguinte pergunta:
- Como vocês estão? Como é perigoso esse bairro.
- relaxa é normal isso acontecer, principalmente nesse dia que é natal.
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