Variação Linguística
Por: Mr24 • 6/1/2016 • Trabalho acadêmico • 1.479 Palavras (6 Páginas) • 461 Visualizações
Variação Linguística
Variação Diatópica
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Mónica Ribeiro nº29257
Estudos Linguísticos
1ºano da Licenciatura em Ciências da Comunicação
Índice
Índice
Introdução
Conceito de Variação Linguística e Variação Diatópica………………………………...4
A Expansão da Língua Portuguesa…………………………………………………..5 e 6
Análise do Material Recolhido………………………………………………………6 e 7
Conclusão..........................................................................................................................8
Bibliografia………………………………………………………………………………8
Introdução
Este trabalho tem como objetivo o tratamento de uma publicidade institucional proveniente do Brasil, nesta publicidade encontramos uma variação linguística, mais precisamente uma variação diatópica.
Neste trabalho pretendo, além de analisar a variação diatópica entre Portugal e Brasil, fazer uma breve abordagem à expansão do português pelos quatro cantos do mundo e também abordar a definição de variação linguística e mais precisamente de variação diatópica.
Após alguma reflexão, o método de trabalho usado foi a pesquisa na Internet, encontrei o referido anúncio que se trata de uma publicidade institucional pois não pretende vender e publicitar um produto mas divulgar uma mensagem de interesse cultural ou cívico.
Esta propaganda diz respeito a uma variação diatópica referente ao português do Brasil, visto que as palavras ‘’coleta’’, ‘’bueiros’’ e ‘’córregos’’ não existem no vocabulário do português europeu, sendo ‘’bueiro’’ a palavra utilizada no Brasil para ‘’vala’’, ‘’córregos’’ a palavra utilizada no Brasil para ‘’um corpo de água corrente mais pequeno que um riacho’’ e ‘’coleta’’ que significa ‘’recolha’’ em português de Portugal.
[pic 2]Figura 1: Publicidade Institucional Brasileira
Conceito de Variação Linguística e Variação Diatópica
A definição geral de variação linguística é o modo como uma língua se diferencia sistemática e coerentemente, de acordo com o contexto histórico, geográfico e sociocultural no qual os falantes dessa língua se manifestam verbalmente. Existem variações diafásicas que se estabelecem em função da ocasião e do contexto, variações diastráticas que ocorrem em virtude da convivência entre os grupos sociais e variações diatópicas.
Variações diatópicas
São as variações ocorridas de acordo com diferenças regionais, devido à distância geográfica que separa os falantes de uma mesma língua, por exemplo português de Portugal e português do Brasil.
Dependendo da localização geográfica, os nativos de uma determinada cidade ou região recebem influências culturais, políticas e económicas, que vão identificá-los e distingui-los de outras regiões pela expressão linguística. As variações diatópicas são responsáveis pelos regionalismos ou falares locais que são caracterizados pelos costumes e cultura de cada região.
De acordo com alguns estudos os principais fatores das variações diatópicas são a classe social, a religião e a etnicidade. Um falante pode demonstrar mais parecenças na sua linguagem com pessoas do mesmo grupo social que ele mas que pertençam a uma diferente área, do que com pessoas de diferentes grupos sociais da mesma área que ele.
A Expansão da Língua Portuguesa
Entre os séculos XV e XIX, a língua portuguesa sai dos limites europeus e instala-se ‘’nos quatro cantos do mundo’’ dando origem a crioulos ou a novas variantes da língua.
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Figura 2
O Português pelo mundo
A partir da segunda metade do século XV, com o início das navegações e da expansão portuguesa, o português é levado para outras partes do mundo. Os Portugueses chegam à África, à Ásia e à América, e os navios carregam não só pessoas, mas também a sua língua e a sua cultura, que imediatamente se instalam nos novos territórios, contactam com as populações indígenas e com elas tentam comunicar. O domínio político e a permanência dos Portugueses nesses territórios levam a que a língua de origem dos colonizadores se tente impor tornando-se assim o Português na língua dominante.
As variantes com base na língua portuguesa surgiram em África e, posteriormente, na Ásia, como resposta às necessidades de comunicação entre os colonizadores e os povos locais. Esta necessidade de comunicação é também demonstrada, não só nos contactos internos com as populações nativas, mas também na comunicação necessária para o estabelecimento de trocas comerciais ou administrativas com outros europeus, pelo que o Português se tornou língua franca em África e na Ásia, no decorrer do século XVI.
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