Ética Aristotélica
Por: jasonia • 14/4/2015 • Projeto de pesquisa • 1.003 Palavras (5 Páginas) • 242 Visualizações
IFRO - INSTITUTO FEDERAL DE RONDONIA
PORTO VELHO/RO – ZONA NORTE
TRABALHO DE APRENDIZAGEM:
A Ética Aristotélica
ÉTICA PROFISSIONAL E CIDADANIA
ALUNO: JASON GOMES DE SOUZA
Extrema – RO, 03 de Abril de 2015.
Não se pode falar sobre Ética sem mencionar Aristóteles e suas grandes obras e escritos sobre o assunto. Fundador da Ética como ciência prática, contrapondo-a com a ciência teórica proposta por Platão.
Uma de suas obras e talvez a mais importante seja a Ética a Nicômaco, escrito em homenagem a seu pai Nicômaco, contendo dez livros, que mostra Aristóteles como um pai aflito com a educação e a felicidade de seu filho, levando as pessoas a refletirem sobre as suas ações e ter a razão acima das paixões, buscando a felicidade individual e coletiva, pois o homem é um ser social e suas práticas devem visar o bem comum. Em nossos dias percebem-se diferentes tipos de “éticas” que nos faz questionar qual o melhor modo de vida (se é que há um)? O que é a felicidade? É melhor ser feliz ou fazer o bem ou o que é certo? Perguntas que inquieta a humanidade desde tempos. Aristóteles procura responder a estes questionamentos através de seus estudos sobre a felicidade e a virtude.
Na ótica de Aristóteles a felicidade é a arte do viver bem e de fazer o bem, é uma conquista, que se cultiva e de vivencia diária. É o bem supremo que justifica toda boa ação humana e está relacionada com a sua conduta e o seu modo de se comportar e agir com os demais. É agir bem e com obstinação e graça, na justa medida, no momento certo, com vigor, na direção exata. É o fim completo da vida, que consiste numa ação virtuosa e nela todas as coisas se resumem. Ela se constitui em um desejado nível de espírito alcançado tanto por bens materiais como espirituais. É para alcançá-la que realizamos diversas ações. Ela é um princípio, é precisamente a obstinação de nossas motivações. Sem ser necessária, e, sim, por constituir um bem em si mesmo, o filósofo crê que a felicidade é consequência e caráter total das qualidades morais, resultantes de três fatores: a natureza, o hábito e a razão. A felicidade está ligada ao exercício prático da razão. Tornamo-nos o que somos pelo hábito. Habituamos a raciocinar de maneira feliz e assim fazemos por meio da prática.
Na visão aristotélica, não nascemos ético e feliz, mas passamos a ser por meio da vivência equilibrada, evitando o excesso e a falta e da busca virtuosa do que é digno e construtivo. A prudência, a modéstia, é o tema essencial aos que procura viver de maneira ética e feliz.
Aristóteles acreditava em três condições para ser feliz:
Uma vida de deleites e satisfações;
Uma vida como cidadão livre, responsável, que procura o fazer o bem;
Procura da verdade. Ele aponta para uma vida como pesquisador e filósofo.
Ele Segue o conceito de Sócrates e Platão sobre virtude, em que homem deve ser senhor de si, ter autocontrole, ser mestre e não escravo dos seus desejos, aliando inteligência e força, tornando-se bom e virtuoso. Mas o que é a virtude? Para Aristóteles é a capacidade de hábitos constantes que levam o homem ao caminho e pratica do bem. Quanto mais a praticamos melhor nos tornamos. Quanto mais exercitamos a virtude, mais virtuoso seremos.
Segundo Aristóteles, a felicidade ocorre em conformidade com a virtude, compondo a nobreza do ser humano, contudo ainda não pode ser apreciado como sendo o sumo bem procurado por ele. A verdadeira felicidade não acontece precisamente na virtude, mas sim na prática da virtude, na vida coerente, para a qual a virtude prepara o homem. Almejamos o bem e a felicidade, mas para se alcançar
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