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A Atuação Do Assistente Social

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Por:   •  6/5/2013  •  2.460 Palavras (10 Páginas)  •  1.422 Visualizações

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Trabalho: Giovana Modesto

1- INTRODUÇÃO

A atuação do assistente social como profissão se faz intervindo no âmbito das políticas sócio assistenciais, na esfera publicas ou privadas, que possam responder pelo acesso dos segmentos de população aos serviços e benefícios construídos e conquistados socialmente.

O papel fundamental do assistente social é o de contribuir para o fortalecimento e organização social da classe trabalhadora ou das que se encontram de algum modo veneráveis socialmente, na busca por melhores condições de vida, e a garantia dos direitos sociais.

Segundo o COFI – CFESS “Comissão de Orientação e Fiscalização Profissional ”, o trabalho do assistente social vem sendo requisitado em geral por prefeituras, associações, entidades assistenciais e de apoio à luta por direitos, sistema judiciário e presidiário, sistema de saúde, empresas, sindicatos, sistema previdenciário, ONGs, centros comunitários, escolas, fundações, universidades, centros de pesquisa e assessoria.

Dessa maneira o Assistente Social procura decifrar a realidade e criar alternativas que ultrapassem a individualidade, ampliando os canais de cidadania e participação dos usuários como sujeitos políticos, baseando se no código de ética.

2. DESENVOLVIMENTO

2.1 O Serviço Social e sua inserção no mercado de trabalho.

Antes de falarmos sobre os espaços ocupacionais do Assistente social, vamos lembrar que a profissão do assistente social é recente, e a sua origem foi marcada historicamente, num momento em que os setores dominantes da sociedade (Estado e empresariado) fazem aliança para o fortalecimento da expansão capitalista.

Assim, é preciso fazer um resgate crítico do processo histórico de acumulação capitalista, cujo qual se faz necessário um estudo do seu passado e conhecimento crítico da realidade atual, em sua expansão e metamorfose.

Com o desenvolvimento do capitalismo no Brasil, advém não somente o crescimento econômico, mas também as contradições presentes nesse modo de produção, quais sejam, a propagação do capital, que traz com ela um quadro de fragilização das relações de trabalho e a competição acirrada entre as pessoas, em busca de um lugar no mercado de trabalho.

Com o processo de industrializarão e a concentração urbana que trazia para o cenário o agravamento da questão social, que (ESTEVÃO, 1999, P.42). Coloca como “a necessidade de se levar em consideração os interesses da classe operária, em formação”.

Segundo MARTINELLI (2009), a luta da classe do proletariado representava uma ameaça para a ordem social, e neste contexto o proletário vivendo em condições subumanas e submetido a uma abusiva exploração, lutavam para conquistar uma cidadania social.

Dessa forma os setores dominantes da sociedade viam com muita apreensão a luta da classe do proletariado, e para manter a hegemonia da classe dominante, começam a intervir de forma sistemática e continua nas conseqüências da questão social.

Assim o Estado passa a intervir diretamente nas relações entre o empresariado e a classe trabalhadora, assim afirma (MARTINELLI, 2009. P.124) que desejando o controle das massas e a restauração da ordem social, Vargas em seu governo “valendo de uma manobra política, tratou de absorver a pressão da classe trabalhadora”, criando o Ministério do Trabalho e um sindicato corporativista.

Dessa forma o Estado passa a desempenhar o papel de mediador entre os diversos interesses da burguesia e as reivindicações dos trabalhadores, podemos dizer que o estado entra em uma concepção de bem estar e também assistencial garantindo aos trabalhadores acesso a certos serviços e benefícios mínimos, de modo a evitar qualquer desordem política e social

Neste cenário o serviço social se gesta e se desenvolve como profissão reconhecida na divisão do trabalho, tendo por pano de fundo o desenvolvimento capitalista industrial e a expansão urbana.

Desse modo o Social, vai se posicionar, ganhando espaço, e perde a característica de caridade para se colocar numa perspectiva de assistência preventiva, com essa intervenção podemos dizer que o estado entra em uma concepção de bem estar e também assistencial garantindo aos trabalhadores acesso a certos serviços e benefícios mínimos, de modo a evitar qualquer desordem política e social. , intervindo assim na dinâmica social com políticas que vinham a atender a população carente.

Os processos de institucionalização do serviço social brasileiro como profissão está relacionada com o efeito políticos, sociais e populistas do governo de Vargas o que faz emergir novos espaços de atuação desse profissional. Que já não vai ser mais visto como um agente de caridade, e sim, como um trabalhador assalariado, que ocupará um espaço que não se limitará só ao Estado.

Podemos concluir de acordo com SILVA, 2002 que esse processo, além de permitir que o serviço social rompesse com suas origens confeccionais, trouxe a vantagem de ampliar e diversificar a clientela dessa categoria.

Com o crescimento industrial, as desigualdades sociais se multiplicam, assim, surge um questionamento quanto à formação dos praticantes do serviço social, que precisa se adequar às novas exigências do mercado, é neste momento que abrem as portas para o assistente social nas empresas.

Com essas novas exigências, favoreceram que a categoria se organizasse para além do exercício profissional pensando na formação, necessária para atender esses requisitos. Salienta-se que essa conquista inicia com o movimento de Reconceituação na década de 70, que marca os rumos do serviço social junto aos novos tempos. Não somente para atender as necessidades postas pelo mercado, mas, sobretudo para dar respostas profissionais á classe trabalhadora cada vez mais empobrecida.

IAMAMOTO (2003) e SILVA (2002), resultam que “ O Movimento de Reconceituação é um processo de revisão do referencial teórico metodológico da profissão, visto que, as questões sociais cresciam em decorrência do desenvolvimento urbano industrial, sendo o inicio para uma nova postura do serviço social de respeito a ser humano e a garantia dos seus direitos”.

Segundo NETTO, (2001) a renovação do serviço social tem inicio no período da ditadura militar e estabelece interlocução

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