Desempenho Do Assistente Social
Trabalho Universitário: Desempenho Do Assistente Social. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: elisanepereira • 16/4/2013 • 868 Palavras (4 Páginas) • 1.807 Visualizações
Desempenhos e Desafios dos Assistentes Sociais
Baseado no contexto de contratação e na qualidade de Assistente Social brasileiro (a), contratado (a) pelo Conselho Federal de Serviço Social para desenvolver uma análise crítica da Lei 8.662, de 7 de junho de 1993, que dispõe sobre a profissão de Assistente Social e outras atribuições, conversamos com a Assistente Social Lucilene Barbosa Mendonça CRESS: 1569-GO, baseado em seu discurso podemos transcrever que em conformidade com a Lei prevista no artigo abaixo no que se refere competência do Assistente Social:
“Art. 5 o -A. A duração do trabalho do Assistente Social é de 30 (trinta) horas semanais.”
Art. 2 o Aos profissionais com contrato de trabalho em vigor na data de publicação desta Lei é garantida a adequação da jornada de trabalho, vedada a redução do salário.
Pensando assim observa-se que a Lei e sua aplicação prática no exercício do Serviço Social contemporâneo é cheio de desafios e recheados de uma longa história e marcado por inúmeras lutas sociais.
Observamos que os problemas e desafios encontrados pelos assistentes sociais em seu cotidiano são muitos, pois, desde os primórdios da profissão, o trabalho desenvolvido pelos assistentes sociais é direcionado majoritariamente à população que vive em condição de vulnerabilidade social e em condição de pobreza. Excluída do processo produtivo, do acesso da produção de bens e serviços, essa população procura no assistente social o profissional que poderá ampará‐los, orientá‐los para que possa usufruir do bem‐estar social.
O assistente social atua em uma via de mão‐dupla: mesmo entendendo que as expressões da questão social são o seu objeto de intervenção e matéria–prima do seu exercício profissional, predominam, nesse período inicial, ações dirigidas às questões que se voltam ao modo como os “clientes” vivem em seu meio social. Ao trabalhar nessa perspectiva, o profissional reforça a realização de atividades cujo rumo demarca a mudança de comportamento dos indivíduos e sua adequação para melhor inserção na ordem social; na justiça social, pela via da solidariedade humana, e no controle da pobreza, não discutindo os impactos da subalternidade na vida em sociedade. O objeto de intervenção assume alguns relevos, porém, sem perder seu cariz: a articulação harmoniosa entre o Estado e a sociedade para a garantia do desenvolvimento econômico e do bem‐comum.
O assistente social é contratado para prestar serviços nessas organizações; é reconhecido e se reconhece como profissional da prática, identificando‐se com as atividades demandadas pelos gestores, com as determinações presentes na organização que o contrata como profissional assalariado.
Fundamentalmente, o assistente social é um profissional assalariado, contratado por essas organizações e submetido às suas regras. A atividade do profissional de Serviço Social, como tantas outras profissões, está submetida a um conjunto de determinações sociais inerentes ao trabalho na sociedade capitalista, quais sejam: “ [...] o trabalho assalariado, o controle da força de trabalho e a subordinação do conteúdo do trabalho aos objetivos e necessidades das entidades empregadoras” (COSTA, 2000, p. 37).
Uma observação importante é que, mesmo regulamentada como profissão de caráter liberal, majoritariamente os assistentes sociais trabalham como profissionais assalariados, prestando serviços em diferentes áreas, e como saúde, educação, assistência social, habitação, docência, entre outros, o que incide diretamente em sua autonomia e possibilidade de construir respostas profissionais. Ao assumir os objetivos da organização como os da própria profissão, parcela dos assistentes sociais demonstra
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