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A Cocaína e Crack

Por:   •  28/3/2017  •  Projeto de pesquisa  •  1.969 Palavras (8 Páginas)  •  265 Visualizações

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COCAINA E CRACK

- ASPECTOS HISTORIOCOS - DAVID

- FORMAS DE CONSUMO - (CEL SOFIA)

- ACAO DA DROGA - LEONARDO

- PREJUIZOS DA ACAO DA DROGA - MARIANA

- PREJUIZOS DA FORMA DE CONSUMO - (CEL SOFIA)

- SITUACAO LOCAL DA DROGA - MATEUS

- POSICIONAMENTO DO GRUPO - TODOS

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Aspectos históricos – David

A folha da coca é conhecida cientificamente como: Erythroxylum coca. Na época pré-colonial, a folha já existia e era apreciada por diversos povos indígenas principalmente na Bolívia e no Peru. Os indígenas tinham uma relação “real” com a coca, pois era na maior parte das vezes reservada para a realeza. Nunca se soube ao certo o exato local de origem da planta, porém, de um modo geral, foi na América Andina a mais de cinco mil anos.

A coca era utilizada com propósitos místicos, religiosos, sociais, nutricionais, medicinais e contra sintomas causados pela elevada altitude. Utilizada pelos Quíchuas, Aimaras, os famosos Incas e diversas outras tribos andinas. Hoje em dia é mais conhecida por “desfazer” o mal-estar causado pelas alturas em países como o Peru, Bolívia e a Colômbia.

No entanto, essa folha sagrada “atualmente” virou pauta de uma grande discussão. A planta é a base para a fabricação da cocaína e do crack, duas drogas perigosas e poderosas.

A cocaína, surgiu do interesse europeu na folha de coca. Os europeus ao chegarem as Américas, pensaram que a folha era algo do demônio, assim proibindo-a, no entanto com o tempo percebeu-se que a coca era essencial para o trabalho dos Andinos, pois notaram que a coca tinha propriedades de ajudar, estimular o ritmo e sistema dos indígenas, amenizar a fadiga da altitude, “controlar a sede e a fome” e suportar o frio. Esses aspectos chamou a atenção e a curiosidade europeia.

Em 1860, após estudos, finalmente o químico alemão Albert Niemann, isolou o princípio puro, conhecido também como alcaloide principal, que foi denominado como cocaína. No começo, a cocaína foi um grande avanço para a medicina. Ela era utilizada como estimulante, anestésico. Diversas publicações foram feitas nas principais revistas medicas da Europa e dos Estados Unidos. A cocaína, segundo as revistas se tratava de um “medicamento” contra depressão, dores de dente, garganta e diversas outras coisas, e o que chamava a atenção era que não haviam danos secundários.

No entanto a cocaína foi proibida nos Estados Unidos em 1914, e outros países em seguida. No Brasil, a lei chegou em 1921, como um acordo internacional com outras nações. Mesmo proibida a cocaína não deixou de ser consumida. Pois com a proibição, um mercado negro foi estabelecido, e o que incentivou ainda mais o tráfico da cocaína, foi a chegada de Pablo Escobar ao narcotráfico.

O crack, é uma droga obtida a partir de misturas químicas. Ao juntar a pasta-base da coca, ou a cocaína refinada com bicarbonato de sódio e água a mais de 100ºC, as substâncias liquidas e solidas resultantes são separadas. Após o resfriamento, a porção sólida gera a pedra de crack, que concentra os principais ativos da cocaína, segundo o programa “Crack é Possível Vencer”.

Considerada uma droga barata, a pedra surgiu na década de oitenta (80) em bairros pobres de Nova Iorque, Miami e Los Angeles nos Estados Unidos. Ela chegou ao Brasil pela Colômbia na década de noventa (90), pelas fronteiras com o Acre, Roraima e Amazonas. Como a cocaína não era e é uma droga barata, a solução encontrada por pessoas mais pobres foi o crack, para popularizar a cocaína. Como foi uma droga introduzida na sociedade recentemente e seu propósito era expor ela a sociedade com um baixo custo, seu inicial e único propósito sempre foi o mesmo, “ser uma droga”.

A Coca-Cola, que foi lançada em 1886 e só retirou o alcaloide da fórmula em 1903.

FORMAS DE CONSUMO - CELULAR DA SOFIA –

Ação da droga - Leonardo

Cocaína

Após o início dos efeitos o usuário, além dos efeitos psicogênicos, também apresenta elevação da pressão arterial, aceleração dos batimentos cardíacos, pupilas dilatadas e aumento da temperatura corporal.

O efeito da euforia e prazer ocorrem pela ação da cocaína em inibir a desativação de neurotransmissores relacionados ao prazer, mantendo-os em grande quantidade e ativos no sistema nervoso central por prolongados períodos. Assim que termina seu efeito, o sistema nervoso encontra-se repleto de neurotransmissores excitatórios, sendo responsável pela depressão e falta de ânimo.

Conforme o uso torna-se repetitivo e as doses vão sendo cada vez maiores, surgem os efeitos indesejados da droga que incluem agressividade, ataques de pânico, paranoia, alucinações, insônia e falta de apetite.

Cocaína – via intravenosa (veia)

Início da ação: menos de 1 minuto

Pico da ação: 1- 5 minutos

Tempo de duração dos efeito: 30-60 minutos

Cocaína – via inalatória (fumo)

Início da ação: menos de 1 minuto

Pico da ação: 1- 5 minutos

Tempo de duração do efeito: 30-60 minutos

Cocaína – via nasal (nariz)

Início da ação: 1-5 minutos

Pico da ação: 20-30 minutos

Tempo de duração do efeito: 1-2 horas

Cocaína – via oral

Início da ação: 30-60 minutos

Pico da ação: 60-90 minutos

Tempo de duração do efeito: desconhecido

Crack

Leva 10 segundos para fazer o efeito, gerando euforia e excitação; respiração e batimentos cardíacos acelerados, seguido de depressão, delírio e "fissura" por novas doses.

A droga subverte o mecanismo natural de receptação da substância nas fendas sinápticas. Bloqueado esse processo, ocorre uma concentração

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