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A DIFICULDADE NA LEITURA E NA ESCRITA DOS ALUNOS DO 6º AO NONO ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL

Por:   •  12/2/2018  •  Relatório de pesquisa  •  3.866 Palavras (16 Páginas)  •  1.836 Visualizações

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DIFICULDADE NA LEITURA E NA ESCRITA DOS ALUNOS DO 6º AO NONO ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL[pic 1]

Francisco Célio Coêlho de Souza[1]

Professor (a) Maria José Monteiro da Silva[2]

Resumo

O presente artigo tem por finalidade frisar a importância do letramento e da escrita presente nos alunos do 6º ao 9º ano do ensino fundamental, na Escola Municipal Nossa Senhora Aparecida comunidade Inajá.Durante a pesquisa constatamos  que as principais dificuldades que os alunos  apresentam para ler e escrever, são decorrentes de vários fatores, porém enfatizamos os mais  importantes  como: falta de  acompanhamento individual  tanto da família como da escola. Falta de paciência dos professores, recursos inadequados, bem como a responsabilidade da família em manter as crianças na  escola.Sendo assim, consideramos que o presente estudo trouxe-nos resposta satisfatória para nossos questionamentos a respeito das dificuldades enfrentadas pelos alunos no processo da leitura e escrita. Deste modo estamos estimuladas a avançar nossos estudos, contribuindo assim, não só para a nossa prática pedagógica, mas também para vocês leitores em virtude de algumas dúvidas a respeito desse conhecimento.

Palavra Chave: Dificuldade, leitura e escrita.

Abstract

The purpose of this article is to emphasize the importance of literacy and writing present in students from the 6th to 9th grade of elementary school, in the Municipal School Nossa Senhora Aparecida Inajá community. During the research we found that the main difficulties that students present to read and Writing, are due to several factors, but we emphasize the most important ones such as: lack of individual accompaniment of both the family and the school. Lack of teacher patience, inadequate resources, and the responsibility of the family to keep children in school. Therefore, we consider that the present study has given us a satisfactory answer to our questions about the difficulties students face in the reading process and Writing. In this way we are encouraged to advance our studies, thus contributing not only to our pedagogical practice, but also to you readers because of some doubts about this knowledge.

Keyword: Difficulty, reading and writing.

INTRODUÇÃO

O devido artigo tem por finalidade mostrar os resultados mediante pesquisa realizada na Escola Municipal Nossa Senhora Aparecida.A referida pesquisa foi realizada mediante a observação de como se dá o processo de leitura e escrita os quais apresentam maiores dificuldades no processo ensino aprendizagem dos alunos, por isso estamos buscando soluções para os referidos problemas.

O foco principal das reflexões sobre as dificuldades de aprendizagens do sexto ao nono ano do ensino fundamental pode estar pautado na falta de formação dos alunos e este problema muitas vezes não é apenas do educando.

Devemos sempre estar atentos ao seu meio cultural, familiar, escolar e principalmente na metodologia.

Este processo só se torna viável, apartir do ensino formal, por isso a alfabetização é um processo de conhecimento que se dá na leitura e na escrita.

Portanto esperamos interagir com os alunos, estimular- lhes a confiança, a vencerem os desafios e conhecê-los, bem como os problemas vivenciados e as necessidades que se apresentam no processo de aprendizagem. Para que isso de realize, devemos refletir permanentemente a nossa prática buscando meios de transformação e aperfeiçoamento.

Foram dados oportunidades aos próprios alunos aplicando leituras de acordo com o gosto dos mesmos. Leituras que proporcionem a possibilidade do aluno com os fatos ocorridos na história, alternando os papéis de leitor ouvinte.

2. O PROCESSO DE LEITURA E ESCRITA

Leitura é um fator importante na educação escolar, porque constitui um instrumento necessário para a realização de novas aprendizagens, no entanto, seu conceito tem sido compreendido tradicionalmente como um ato mecânico de decodificação de palavras. Sendo assim, a leitura deveria ser vista como um processo de ensino/aprendizagem que vai além de um simples ato de decodificar, pois envolve uma complexidade e exige sacrifício, é também descobrir e descobrir-se.

Conhecer as suas concepções é fundamental para que o educador possa refletir seriamente sobre a importância que ela tem para o educando como processo de ensino/aprendizagem. Assim, em uma sociedade em que prevalece a tecnologia e a transmissão de cultura, o educador precisa conhecer as estratégias de leitura e procurar desenvolver no educando o domínio dessas estratégias, possibilitando, desta forma, uma leitura significativa e principalmente a função que ela exerce tanto dentro como fora do ambiente escolar. Por isso, deve-se levar em conta que escola e sociedade estejam comprometidas com a leitura, com a formação de leitores para toda a vida.

O problema do ensino/aprendizagem está voltado para a associação das letras com a diversidade de símbolos que o aluno deverá reconhecer e com a maneira pela qual está sendo trabalhada em sala de aula, pois a noção que se transmite é que as letras definem-se por símbolos representativos dos sons e da fala e, portanto, a escrita originou-se por meio da oralidade, mas, de fato, a autora atenta a concepção da escrita de que, apesar dela estabelecer uma relação com a fala, a mesma tem uma proximidade ainda maior com os símbolos humanos que, por sua vez antecedem a fala, apresentando diversas funções em um meio social em que o aluno deverá desenvolver através do seu conhecimento cognitivo e procurar decodificar esses símbolos e compreender a informação que transmitem.

Sendo assim, torna-se perceptível que uma “falsa” abordagem em relação a escrita, traz à tona dificuldades ao se trabalhá-la na escola, visto que o próprio processo de escrita e leitura, não podem ser separados e, uma precede a outra.

Kleiman (2000, p. 107) apud Gomes & Souza (2010, p. 5) apresenta três concepções que a escola tem de leitura:

  • A leitura como decodificação, na qual as atividades se restringem ao reconhecimento de palavras idênticas no texto, nas perguntas ou comentários;
  • A leitura como avaliação, em que essa deve ser feita em voz alta para verificar se a pontuação e a pronúncia estão corretas ou por meio de resumos, relatórios, preenchimento de fichas;
  • A interação numa concepção autoritária de leitura, que pressupõe existir somente um meio de abordar o texto, e uma interpretação a ser dada.

Ainda segundo Kleiman (2000), esta prática tem desmotivado o interesse do aluno pela leitura, pois os deixa inibidos, principalmente se for feita em voz alta, avaliando também o domínio da língua padrão, com isso o aluno fica ressentido e acaba perdendo o gosto pelo ato de ler. Portanto, ele compreende que a leitura é uma atividade, pela qual serão avaliados mediante este aspecto e não como um exercício que deveria proporcionar prazer, conhecimento e proporcionar a construção de um pensamento crítico.

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