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A Desconstrução Do Preconceito Linguístico

Por:   •  31/8/2024  •  Trabalho acadêmico  •  874 Palavras (4 Páginas)  •  51 Visualizações

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INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO PARÁ

CAMPUS CONCEIÇÃO DO ARAGUAIA

CURSO SUBSEQUENTE TÉCNICO EM MANUTENÇÃO E SUPORTE EM INFORMÁTICA

NOTURNO

RODRIGO LIMA BARROS – MATRICULA 20231865354

“A DESCONTRUÇÃO DO PRECONCEITO LINGUÍSTICO”

CONCEIÇÃO DO ARAGUAIA

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INTRODUÇÃO

O autor BAGNO, Marcos, nascido em Cataguases em 21 de agosto de 1961, é professor do Departamento de Línguas Estrangeiras e Tradução da Universidade de Brasília (UnB), doutor em Filologia e Língua Portuguesa pela Universidade de São Paulo (USP), tradutor de clássicos como Sartre, Balzac e Voltaire, dentre outros, e escritor com diversos prêmios e dezenas de livros publicados no campo da sociolinguística e do ensino de português. No campo Linguística, Bagno ganhou notoriedade com a novela sociolinguística A Língua de Eulália, publicada em 1997, apenas dois anos antes da primeira edição do Preconceito Linguístico (1999), que viria a ser um marco para a reformulação de noções de letramento e (re)educação linguística, sobre o qual centra-se este texto. apresenta em sua obra “O PRECONCEITO LINGUÍSTICO: A DESCONTRUÇÃO DO PRECONCEITO LINGUÍSTICO”, alguns pensamentos voltados a desconstrução deste preconceito linguístico, e alertando a sociedade e principalmente os “Linguistas da Norma Culta”, a reconhecerem as “variações Linguísticas” que se estende pelo Brasil a fora, nos convidando a contribuir nas mais variadas maneiras, reconhecendo a existência desse preconceito linguístico e procurando adotar principalmente no âmbito educacional (escolar e acadêmico).

OBJETIVOS

O presente trabalho, tem o objetivo de levar ao seu leitor, o censo critico com relação ao tema proposto, fazendo um resumo, opinando com relação aos preceitos linguísticos hoje adotado nas instituições educacionais através de seus educadores, sem levar em conta as variações linguísticas, com a língua falada e escrita. Assim procurando desmistificar o preconceito linguístico, e implantar uma educação social respeitando as diferenças culturais, e criando métodos para um ensino mais eficiente.

RESUMO DA OBRA

Marcos Bagno, em seu Livro, A desconstrução do preconceito linguístico, retrata a importância de se dar um ponto final no preconceito linguístico e assim cria sugestões por meio de seu livro nos seus capítulos de procedimentos que podem desconstruir essa falsa ideia de “certo” e “errado” que a mitologia criada em torno da língua idealizada implantou socialmente, tendo como foco a aceitação da “Variação Linguística e tendo como excludente a norma culta. Pois na grande maioria as pessoas que se dizem, pessoas que se enquadram na Norma Culta, muitas vezes são as pessoas que possui o preconceito linguístico, que só existem e resistem por questões de ordem política, econômica e sociocultural. Sabemos que a “língua Falada” tem dialetos diferente nas mais variadas regiões do nosso país, como foi colocado pelo autor em sua obra na parte que tratou dos Mitos. Entretanto o autor BAGNO, Marcos (linguista brasileiro), apresenta seis tópicos para essa desconstrução: (a) mudança de atitude:  As pessoas parar de e preocupar com o “fala” e “escrita”, e deixarem de se importarem com o seu grau de instrução relacionado à língua escrita e também a falada, elevando sua autoestima linguística e ignorando contra argumentos dos que se dizem linguistas cultos;  (b) o que é ensinar português: ele faz uma referência em seu livro com um trecho de uma estrofe da música de Raul Seixas, Bagno afirma ser vital questionar as “velhas opiniões formadas”, buscando meios diferenciados rumo ao ensino educacional, modernizando esses métodos pedagógicos de ensino; (c) o que é erro?: passa também pela crítica à polarização do “certo” e “errado” e externa que reconheçamos a existência do erro como uma tentativa de acerto; (d) então vale tudo?: Neste tópico ele defende sua tese em sua obra, prevendo futuras críticas que por ventura viessem a ocorrer, Bagno enfatiza a necessidade de encontrar o ponto de equilíbrio entre dois eixos: o da adequação e o da aceitabilidade linguística; (e) paranoia ortográfica: o autor postula que deve-se priorizar o conteúdo linguístico em detrimento ao “erro”; e fechando os tópicos, tem-se o (f) subvertendo o preconceito linguístico: que só se fará a partir do reconhecimento da existência e pertinência do preconceito linguístico e da consciência de que não é possível estancá-lo de uma só vez, uma vez que a subversão inicia-se com pequenos atos.

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