A Diversidade na Inclusão Social

Entrevista com William D. Ferreira Dias: Diversidade e inclusão social.

As estratégias de diversidade e inclusão oferecem condições para que todo mundo tenha chance de desenvolver habilidades. Assim, mais gente consegue contribuir para o sucesso de uma organização. Essa é uma postura séria, e que traz benefícios para todos os envolvidos.

O coordenador do núcleo de apoio a pessoas com necessidades especiais ( NAPNE) cargo e Tradutor intérprete de libras, do IFTO – campus Araguatins William D. Ferreira Dias. Por meio dessa entrevista vai destacar os principais pontos sobre diversidade e inclusão social dentro da instituição.

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Qual o seu cargo?

Meu cargo e Tradutor intérprete de libras, e estou à frente da coordenação do núcleo de atendimento das pessoas com necessidades especificas, que e o NAPNE.

Qual a importância da inclusão e diversidade?

A inclusão ela é importante por que ela garante o acesso daquelas pessoas menos favorecidas, no caso as pessoas... Não só mais com deficiência né que agente não utiliza mais esse termo ´´deficiência´´,mais as pessoas com necessidades especificas ou educacionais, onde vem tratando a deficiência como as pessoas com dificuldades de aprendizagem ou transtornos de aprendizagem. Agora com a questão da diversidade vai entrar o outro publico também, que sempre ficou de escanteio, vai entrar o indígena, a questão do negro e a homossexualidade, entre todos eles a diversidade se inclui, não só a questão da inclusão da pessoa com deficiência.

Como você define a diversidade e a inclusão?

Bom a diversidade é o publico que agente tem bastante diverso né, como eu falei da questão do índio,do negro, a pessoa com deficiência...hoje agente tem os transtornos emocionais que estão crescendo, tanto que o IFTO antes e pós pandemia vem notando as doenças emocionais, depressão, ansiedade entre outras como o TDAH, a dislexia e dislalia. E a palavra inclusão meio que ela já ficou de escanteio , por que pela lei acredita-se que a inclusão já acontece, então agente vem trabalhando a equidade que e um direito igual pra todos, como a questão da acessibilidade, dos direitos a um currículo adaptável, uma aula  pensada nesse  publico, ter um plano já voltado a este publico , então por isso que é muito importante essa questão da diversidade dentro da inclusão.

Recentemente no site do IFTO - campus Araguatins foi publicada uma noticia sobre a importância da lei de cotas na formação dos alunos. Como o senhor explicaria a importância da lei de cotas na inclusão social?

Bom, dentro da inclusão a lei de cotas ela vem garantir o acesso daqueles menos favorecidos, novamente agente repete essa questão, por que se não tivesse ela muitas pessoas com algum tipo de transtorno ou deficiência ou ate mesmo a questão financeira não entraria em uma universidade, então isso é importante para aqueles que são menos favorecidos, por que quem tem condições de pagar vai e paga uma particular e as vezes não ta nem pagando ele ta fazendo a publica e tirando o lugar de alguém, então a cota ela vai garantir ´´ó é reservado pra pessoa negra, e reservado a pessoa indígena, e reservado..´´ então ela da a possibilidade dos menos favorecidos também crescerem na vida ,ou seja, o filho de um pobre ele pode ser médico se ele se esforçar e estudar pela lei de cotas ele consegue, coisa que antes da lei de cotas não existia esse acesso dentro das universidades.

Como os alunos de inclusão devem ser avaliados?

Bom, depende da especividade de cada aluno, ou seja, nos temos um aluno autista aqui no superior né, temos alunos com deficiência intelectual, alunos com dexlexia, aluno surdo, aluno com baixa visão, então cada um tem que ser avaliado de acordo com suas características, tanto que a própria ODP anterior que é uma das brigas nossa aqui no NAPNE ela dizia assim ´´cada aluno deve ser avaliado de acordo com suas especividades´´, ou seja, de acordo com sua característica. O surdo, por exemplo, ele precisa que seja entendido que ele fala outra língua, que ele não tem domínio total da língua portuguesa, então o professor tem que ter um cuidado com a quantidade de conteúdo que vai ser passado pra ele, sendo que ele vai fazer a prova igual os demais porem tem que ter esse olhar diferente. Nos temos um aluno autista que não consegue apresentar na frente, ou seja, os trabalhos que devem ser apresentados dificultam a vida dele e por ai vai... Então e bem complicada essa questão por que dependeria da pergunta  ´´qual é meu publico ?´´, é um autista? É um surdo? É um cadeirante? Então por lei eles tem direito a essa adaptação curricular.