A ENFERMAGEM NO ENFRENTAMENTO AO COVID-19
Por: Ritinha1974 • 14/10/2020 • Pesquisas Acadêmicas • 1.472 Palavras (6 Páginas) • 188 Visualizações
1. INTRODUÇÃO
O presente projeto tem como objetivo o problema de como o enfermeiro atua no controle da pandemia do Covid 19.
De acordo com a OMS pandemia refere-se a uma epidemia, que é um surto de uma região, se dissemina mundialmente, transmitindo de pessoa para pessoa e se espalhando pelos continentes. Ainda de acordo com a OMS, uma pandemia ocorre quando um novo vírus aparece e vai se espalhando pelo mundo, e a maioria das pessoas não tem imunidade para combate-lo.
A justificativa desse projeto reside na necessidade de mostrar a importância da enfermagem. Levando à reflexão sobre como a enfermagem enfrenta o dia a dia a proteção da contaminação hospitalar. Com isso, surge o problema de estudo: Como o enfermeiro atua em controle próprio nessa pandemia?
Assim, buscou-se como objetivo identificar como a área da enfermagem se protege no combate de pandemias e discutir a contaminação do enfermeiro para atuar no controle de não
2. METODOLOGIA
Para elaboração deste projeto, foram realizadas pesquisas bibliográficas de abordagem quantitativa de carácter descritivo, consultando o banco de dados: Biblioteca Cientifica Virtual Eletrônica (SCIELO), PubMed e Google Acadêmico. Utilizando a busca “enfermagem no enfrentamento ao Covid 19”. Além do levantamento de informações revisadas de veículos de mídia para a investigação do problema entre os meses de fevereiro a maio de 2020.Os veículos de mídia consultados foram: cofen.gov.br (Conselho Federal de Enfermagem), coronavirus.saude.gov.br (Ministério da Saúde) e paho.org.br (Organização Pan-Americana de Saúde). Os critérios de inclusão adotados foram estudos de forma
integral escritos em português, que associavam a ação de profissionais de saúde na área de enfermagem ao controle da disseminação do novo Corona vírus.
3. DESCRIÇÃO E DISCURSÃO DE DADOS
3.1 Como contrair o Sars-CoV (Covid-19) MELHORAR TÍTULO
O corona vírus é um RNA vírus da ordem Nidovirales da família Coronaviridae. Os vírus da Sars-CoV, Mers.CoV e Sars-CoV 2, são da subfamília Betacoronavírus que infectam somente mamíferos, são altamente patogênicos e responsáveis por causar síndrome respiratória e gastrintestinal.1
Há, portanto, várias maneiras de se contrair o Sars coV2, que geralmente são por meio de gotículas contendo o vírus, essas gotículas são expelidas ao falar, tossir ou espirrar a uma distância de 1 a 2 metros de um indivíduo sadio. Objetos contaminados com essas gotículas também são uma forma de contágio a partir do momento que é manipulado por uma pessoa que direciona suas mãos logo a seguir em olhos, boca e nariz.
Foi identificado a contaminação através de via fecal-oral, porém este tipo de contaminação é bem baixo, mesmo assim é necessário um reforço maior na higienização das mãos após usar o banheiro e antes de se alimentar.
3.2 A ATUAÇÃO DA ENFERMAGEM NO ENFRENTAMENTO DA COVID 19
3.2. 1 A ENFERMAGEM
Diversos profissionais de saúde tanto da rede pública como da rede privada tem sido afetado diretamente pela pandemia desencadeada pelo corona vírus (SARS-CoV2) , esses profissionais tem lutado incansavelmente nos cuidados aos infectados e na contenção da disseminação do vírus, entretanto em todo mundo, enfermeiros, médicos, farmacêuticos, obstetras, auxiliar e técnicos de enfermagem, tem sido infectado e até mesmo indo a óbito por estar na linha de frente ao tratamento do Covid 19. Enfermeiros, técnicos de enfermagem, são a maioria nos serviços públicos e privados e essenciais e nucleares na estrutura das profissões da saúde.
Segundo um relatório da organização mundial da saúde (OMS) e do conselho internacional de enfermeiros (international council of nurses INC) existem no mundo cerca de 28 milhões de profissionais de enfermagem, portanto no Brasil em todos os municípios e em toda as estruturas organizacionais do sistema de saúde existe mais de 2 milhões de profissionais subdivididos em hospitais, ambulatórios, clinicas, unidade de saúde da família, unidade de pronto atendimento, serviço de atendimento móvel de urgência, entre outros.
3.2.2 ENFERMAGEM E ENFRENTAMENTO AO COVID
O primeiro contato do paciente com suspeita de infecção pelo novo corona vírus é com a equipe de enfermagem. Esses profissionais fazem toda a gerência da assistência, de pessoas, materiais, promovem o cuidado em geral para as pessoas que necessitam, ou seja, participam ativamente de todas as etapas do tratamento.
Dessa forma, é preciso reconhecer que tais profissionais que estão na linha de frente dos atendimentos aos casos de COVID-19, possuem um papel fundamental no combate à pandemia, não apenas pela sua capacidade técnica, mas, também, por se tratarem da maior categoria profissional, sendo os únicos que permanecem 24 horas ao lado do paciente, estando, assim, mais susceptíveis à infecção pelo novo Corona vírus.
Relato de uma Enfermeira
Sou Carla Araujo, técnica de enfermagem, tenho 30 anos e sou asmática. Me contaminei por estar na linha de frente dessa guerra.
Sou técnica de centro cirúrgico e trabalho em dois hospitais, com a crise fomos remanejados para outros setores a fim de ajudar devido ao caos; sendo que um dos grandes hospitais que trabalho proibiu de início que nós profissionais usássemos máscaras o tempo todo, a fim de não causar susto nos pacientes; com isso muitos entraram em pânico e medo, se contaminaram, tivemos uma avalanche de atestados médicos e afastamentos; brigamos junto ao sindicato na justiça até que fomos ouvidos e atendidos.
Hoje temos nos dois hospitais o uso completo de EPI (equipamento de proteção individual), mas isso só protege o físico; nosso psicológico vem abalado em grande estilo. Nosso medo vai além de um vírus, temos medo de contaminar quem mais amamos e protegemos. Saímos todos os dias para honrar o nosso juramento “proteger e salvar toda e qualquer vida”; mais aí nos deparamos com a ironia do destino, se alguém que amo se contaminar será que a culpa é minha? Eu levei o vírus pra casa?
Hoje em dia dificilmente existe alguém que não esteja no grupo de risco ou alguém que more com quem está no grupo de risco. Temos tantos treinamentos a vida toda, mais não sabemos se isso é suficiente para proteger; a cada dia se descobre algo novo, mais aí também se perde uma vida.
Dói saber que um profissional
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