A Educação Infantil E Seus Desafios
Pesquisas Acadêmicas: A Educação Infantil E Seus Desafios. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: Stefani07 • 2/10/2013 • 1.400 Palavras (6 Páginas) • 824 Visualizações
A EDUCAÇÃO INFANTIL E SEUS DESAFIOS
INTRODUÇÃO
O ato de brincar é fundamental e quando este tem objetivo pedagógico e metodológico se torna eficiente na prática do ensino. As brincadeiras ganham sentido e reforça a proposta pedagógica assegurando a criança o direito de brincar.
Na infância aprendemos muitas coisas que nos garantem aprendizado por toda nossa vida, são elementos que insere o individuo na vida adulta. Portanto o brincar não é uma mera aprendizagem sem significação social, ele se tornou ao longo do tempo uma ferramenta indispensável para a prática pedagógica desafiante e investigador. Compreendemos desde então, que a brincadeira aliada aos conteúdos escolar, ganha sentido quando é desenvolvido pelo aluno de forma prazerosa.
Levando em consideração que a educação é o meio de oportunizar a criança a criar um novo espaço onde existe interesse, troca e respeito à criança será capaz de desenvolver suas potencialidades e habilidades cognitivas através das brincadeiras. Sabemos que a criança possui peculiaridades e a escola terá como função, oferecer espaço para que ela enquanto criança desenvolva seu potencial através do mundo lúdico.
Partindo desta reflexão entendemos a relação existente da brincadeira no mundo da prática pedagógica e sua influência no processo ensino aprendizagem, onde o real ou imaginário ofereça condições de construir de forma prazerosa este conhecimento.
Assim, com base nas informações obtidas através de pesquisas foi possível elaborar este texto fazendo um resumo histórico da história da infância envolvendo todo um contexto, escolar, familiar e social. Podemos entender que brincadeira infantil não se resume apenas no espaço em que a criança aprende, mas como meio didático de promover uma ação pedagógica da aprendizagem.
DESENVOLVIMENTO
Durante a idade média as crianças eram vistas como adultos em miniatura, não tinham a atenção constante da mãe, o sentimento, a essência da infância não existia, as crianças não tinham direitos de brincar e se divertir, elas tinham que se vestir como adultos e era tratadas todas como adultos, o importante era crescer rápido e entrar na vida adulta, elas só passavam a ter identidade e serem valorizadas quando começavam a ter atividades semelhantes a dos adultos, porém atualmente muitos conceitos foram mudados e diversas leis criadas em relação ao direito a infância e principalmente no que diz respeito a Educação Infantil que hoje, constitui um importante segmento da educação básica que tem recebido destaque nas duas últimas décadas.
É importante lembrar que cabe ao Estado garantir a criança de 0 a 6 anos os direitos a educação, e á família incluí-la em instituições de ensino que ofertam a Educação Infantil. De acordo com o Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil, organizado pelo MEC, as creches e pré- escolas devem educar, cuidar e proporcionar brincadeiras, contribuindo para o desenvolvimento da personalidade, da linguagem e para a inclusão social da criança.
Assim o educar englobar em um único lugar o cuidado, a aprendizagem e as brincadeiras. As condições para a aprendizagem podem advir das próprias brincadeiras ou mesmo das situações pedagógicas intencionais, e todas devem estar voltadas para contribuir com as capacidades infantis de relação interpessoal. Sendo assim, a educação poderá ajudar a criança a se desenvolver, a conhecer suas potencialidades corporais, afetivas, emocionais e éticas.
Para que a aprendizagem ocorra com eficácia na Educação Infantil, o professor precisar estar sempre com seu planejamento em dia, pois planejar é refletir sobre que cidadãos querem formar, é prever aprendizagens significativas, é criar oportunidades que favoreçam a participação ativa do aluno na aquisição de novos conhecimentos, é agir de modo a garantir a permanência com sucesso do aluno no contexto escolar, lembrando que na Educação Infantil a avaliação ocorre a todo o momento, por isso o professor precisa estar sempre ligado para acompanhar o nível de desenvolvimento de seus alunos a cada dia e registrar os fatos principais.
A alfabetização tem sido uma tarefa desafiadora, gerando uma grande preocupação por parte de educadores em encontrar a melhor receita para cumpri-la. Tal polêmica se deu desde o passado em torno de dois métodos, sendo: o Método Sintético e o Método Analítico.
No Método Sintético a alfabetização se dá dos sons das letras, partindo da análise de elementos menores que a palavra e insistem na correspondência entre o oral e o escrito, entre o som e a grafia, iniciando pelas menores subdivisões das palavras para chegar ao todo, a criança aprende a pronunciar as letras e a estabelecer relações dos sons destas com s sua grafia.
O Método Analítico concebe a leitura como um ato global. O primeiro passo para a aplicação deste método é o reconhecimento das palavras ou orações. Onde primeiramente é presumido que a apreensão do estímulo visual se realiza de forma ideográfica, neste sentido, não há análise das partes que o compõem, segundo, que a criança compreende que o estímulo escrito pode ser decomponível em unidades menores, a sílaba, e terceiro, que a mesma decomposição pode ir além da sílaba e realizar-se um nível fonêmico.
Mas, tão importante quanto o método de alfabetização é o ambiente alfabetizador na Educação Infantil, este ambiente se dá através do incentivo a criança, com materiais apropriados para cada idade, como por exemplo, livrinhos de banheira, cartazes com imagens e palavras, alfabeto móvel, leituras e contação de histórias de formas dinâmicas, etc.
Também não podemos deixar de falar sobre a indispensável presença do
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