A Escola De Chicago

A Escola de Chicago e o interacionismos simbólico

A Escola de Chicago surgiu na década de 1910, por iniciativa de sociólogos do Departamento de Sociologia da Universidade de Chicago. Entre 1915 e 1940, a Escola de Chicago produziu um vasto e variado conjunto de pesquisas sociais, direcionado à investigação dos fenômenos sociais que ocorriam especificamente no meio urbano da grande metrópole norte-americana.

Com a formação da Escola de Chicago inaugura-se um novo campo de pesquisa sociológica, centrado exclusivamente nos fenômenos urbana, que levará à constituição da chamada Sociologia Urbana como ramo de estudos especializados.

A escola de Chicago era mais conhecida pelo seu nome do que pelo conteúdo que efetivamente faz. Geralmente a ideia de sociologia é dada como a história das grandes ideias sobre a sociedade e das grandes teorias a respeito dela, mas poderíamos dizer simplesmente que a história da sociologia começou talvez em algum momento do século XX. A história da sociologia não é a história da grande teoria, mas a dos grandes trabalhos de pesquisa, dos grandes estudos sobre a sociedade. As ideias só existem porque são levadas adiante por pessoas que trabalham organizando e perpetua lizando as ideias que as mantém vivas. A universidade de Chicago foi fundada em 1895, a partir da doação de um milionário chamado Jonh D. Rockefeller, começou de maneira bem humilde, com cerca de 200 alunos e apenas 10 professores.

A primeira geração de sociólogos da Escola de Chicago foi composta por Albion W. Small; Robert Ezra Park (1864-1944); Ernest Watson Burgess (1886-1966); Roderick Duncan McKenzie (1885-1940) e William Thomas (1863-1947). Nas décadas seguintes, outros colaboradores se destacaram: Frederic Thrasher (1892-1970), Louis Wirth (1897-1952) e Everett Hughes (1897-1983).

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