A Fé e Compromisso Social
Por: leodeminski • 5/9/2015 • Trabalho acadêmico • 1.007 Palavras (5 Páginas) • 485 Visualizações
PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO PARANÁ-PUCPR TOLEDO
ESCOLA POLITÉCNICA
CURSO DE AGRONOMIA
LEONARDO HENRIQUE DEMINSKI, LUÍZ FELIPE YUITI KAWAHARA , MARTA NIMET, LUANA CONRAT, FERNANDO KLEIN , GABRIEL H. ROOS
FÉ E COMPROMISSO SOCIAL
TOLEDO PR
2014
LEONARDO HENRIQUE DEMINSKI, LUÍZ FELIPE YUITI KAWAHARA , MARTA NIMET, LUANA CONRAT, FERNANDO KLEIN , GABRIEL H. ROOS
FÉ E COMPROMISSO SOCIAL
[pic 1]
TOLEDO PR
2014
SUMÁRIO
- INTRODUÇÃO..............................................................................................4
- SÍNTESE DO FILME....................................................................................5
- SÍNTESE DO TEXTO...................................................................................6
- CENA DISCUTIDA PELO GRUPO............................................................7
- COMPLEMENTOS AO ASSUNTO.............................................................8
- CONCLUSÃO.................................................................................................9
- REFERÊNCIAS............................................................................................10
1 INTRODUÇÃO:
O trabalho irá debater a respeito da Fé e do Compromisso Social com base no filme no texto seguintes
- FILME:
Batismo de Sangue de 2006, dirigido pelo cineasta Helvécio Ratton. O filme é baseado no livro homônimo de Frei Betto que foi lançado originalmente no ano de 1983, e vencedor do prêmio Jabuti.
- TEXTO:
Síntese do texto de apoio do trabalho a respeito da Fé e do Compromisso Social na vida humana
SÍNTESE DO FILME:
O filme se passa em São Paulo na década de 1960, época onde era vigente a ditadura militar, e mostra o convento dos frades dominicanos que se torna uma das mais fortes resistências à ditadura militar vigente no Brasil. Movidos por ideais cristãos, os frades "Tito", "Betto", "Oswaldo", "Fernando" e "Ivo", passam a apoiar logística e politicamente o grupo guerrilheiro Ação Libertadora Nacional, comandado à época por Carlos Marighella. O grupo se separa após uma conversa entre Frei Diogo e seus frades, de onde se conclui a necessidade de dispersão do grupo a partir de então.
Frei Ivo e Frei Fernando partem para o Rio de Janeiro, onde são surpreendidos e torturados por oficiais brasileiros que, acusando-os de traidores da igreja e traidores da pátria, perguntam por informações sobre o local de reunião do grupo para a posterior captura e execução de seu líder, Carlos Marighella. Após sofrerem tortura, os frades informam aos policiais o horário e o local de reunião do grupo, onde Marighella costumava receber recursos oriundos dos frades. Marighella foi então surpreendido e executado por policiais do DOPS paulista, sob o comando do delegado Sérgio Paranhos Fleury. Frei Betto, refugia-se no interior do Rio Grande do Sul onde é encontrado, preso, e une-se ao restante do grupo no presídio de Tiradentes, em São Paulo, em 1971. Os frades são posteriormente julgados e sentenciados a quatro anos de reclusão em regime fechado.
A única exceção é Frei Tito, que é libertado em troca do embaixador suíço Ehrenfried von Holleben, juntamente com outros presos políticos, em 11 de junho de 1970, e se exila na França. Frei Tito não consegue superar as sequelas psicológicas sofridas após ser preso e torturado e acaba suicidando-se.
SÍNTESE DO LIVRO:
A fé purifica o homem pelos seus erros, dela brota a total verdade do homem que constituem a orientação primária e fundamental das opções concretas da vida. Se a solução, ou melhor, a gradual da questão social, que continuamente se reapresenta e se vai tornando cada vez mais complexa, deve ser buscada no sentido de tornar a vida humana mais humana"
(Laborem exercens, 3)
Toda incerteza, ambiguidade e compromisso no campo da visão do homem são negativos na visão social, não se deve culpar a verdade do homem pelos problemas cotidianos e concretos postos pela sociedade.
Toda relação ética consiste no reconhecimento da dignidade de cada homem, em reconhecimento a cada um, realmente, o seu ser pessoa.
CENA DISCUTIDA PELO GRUPO:
Romero utilizou o rádio para expor suas posições. Numa cena, durante um programa, ele fala: “Nossa fé requer que vivamos atentos ao que ocorre neste mundo. Continuo acreditando que a injustiça econômica é a causa principal de nossos problemas. É dela que provém toda a violência. A Igreja tem que se identificar com os que lutam pela Liberdade, tem que defendê-los e compartilhar sua perseguição”. Em uma das cenas, uma mulher da periferia diz a Romero: “O senhor é nossa voz… O senhor fala por nós”. O arcebispo de San Salvador também utilizava suas homilias nos domingos, algumas transmitidas pelo rádio, para defender seus ideais, como a não violência e a luta pela justiça. Num desses momentos, Romero pede aos homens do exercito que parem de matar e acabem com a repressão.
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