O PSICOLOGO E O COMPROMISSO SOCIAL
Por: novageracao2017 • 28/11/2017 • Trabalho acadêmico • 553 Palavras (3 Páginas) • 419 Visualizações
Faculdade Municipal Franco Montoro
Jeane Paloma Chrispim
O PSICOLOGO E O COMPROMISSO SOCIAL NO CONTEXTO DA SAÚDE COLETIVA
Políticas Públicas
Mogi Guaçu
2016
O PSICOLOGO E O COMPROMISSO SOCIAL NO CONTEXTO DA SAUDE COLETIVA
Este texto tem como objetivo colocar em discussão algumas questões sobre a saúde, de pensar como podemos ter um profissional comprometido, Segundo Paulo Freire o compromisso tratasse de uma tomada de decisão envolve uma decisão por parte de um Sujeito, Ator Social e ocorre no plano das ações, da realidade concreta.
Só um sujeito que condiciona seu modo qual tem sido grandes desafios para os profissionais da saúde, trata-se de mudar os profissionais em agentes de mudança . O SUS pode ser considerado uma das principais inovações, trata-se de uma melhoria do sistema de saúde. Podemos notar que nos últimos anos vem se dando uma nova relação entre estado e sociedade. Considera se que a melhoria no sistema de saúde passa pelo desenvolvimento de serviços mais próximos da população das suas necessidades e prioridades. Tratando dos Recursos Humanos, temos dificuldades da formação profissional, organização e gestão, e também, no desinteresse, que há dos trabalhadores entre si e com os usuários dos serviços de saúde. Estamos falando da falta de compromisso do profissional com as instituições de saúde, com a qualidade e aspectos considerados fundamentais para a transformação dos modos hegemônicos de fazer saúde. Tal quadro é conseqüência de uma série de fatores que enfrentamos ao longo dos anos, entre os quais estão: a redução dos investimentos no setor saúde pelo poder público; os insuficientes investimentos na formação, a remuneração, jornada de trabalho, plano de carreira e salários e, principalmente, à falta de participação dos responsáveis pelo sistema de saúde o SUS.
E qual é o papel do psicólogo nesta área ? A psicologia veio se configurando como um instrumento útil para a reprodução das estruturas injustas de nossos sistemas sociais, a formação profissional veio direcionando o psicólogo para modelos de atuação bastante limitados para o setor saúde, devido as dificuldades do profissional em lidar com a demanda da clientela e das instituições de saúde, e até de adaptar-se às condições profissionais exigidas pelo SUS.
A entrada do psicólogo nas instituições públicas de saúde ampliou seu campo de trabalho, mas não mudou os seus modelos de atuação. Ou seja não houve mudança nas suas formas de atuar. Por isso encontramos a dificuldade em construir novas práticas voltadas para a produção social da saúde e da cidadania, práticas comprometidas com o bem-estar trabalhadores como co-responsáveis pela gestão do SUS. Conseqüentemente nos deparamos com profissionais descontentes, frustrados.
Com tanto descaso de estar no mundo poderá transformar, desejar e ousar a mudança, devemos sair do conformismo, comprometer-se, ser um ser da práxis.
Trata-se, pois, de um profissional não escravizado, alinhado pela técnica, mas instruído por modelos de explicação ampliados acerca do saúde cuidado e formas de intervenção flexíveis que levam em conta as necessidades e prioridades de saúde da clientela, e que possui efetiva capacidade para lidar com uma realidade desafiadora e complexa, que não se encontra enclausurada nos modelos teóricos aprendidos na academia.
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