A HISTÓRIA DO SERVIÇO SOCIAL.
Artigo: A HISTÓRIA DO SERVIÇO SOCIAL.. Pesquise 861.000+ trabalhos acadêmicosPor: 0123456789gisele • 6/2/2015 • 1.036 Palavras (5 Páginas) • 471 Visualizações
OS FUNDAMENTOS HISTÓRICOS, TEÓRICOS E METODOLÓGICOS DO
SERVIÇO SOCIAL: AS PROTOFORMAS DO SERVIÇO SOCIAL – UMA BREVE
ANÁLISE HISTÓRICA25
FUNDAMENTOS HISTÓRICOS, TEÓRICOS E METODOLÓGICOS DO SERVIÇO SOCIAL
Revisão: Leandro - Diagramação: Márcio - 17/01/11 // 2ª Revisão: Leandro - Correção: Márcio - 20/01/2011
O serviço social surgiu decorrente da divisão social e técnica do trabalho, afirmando-se como uma
profissão dentro da sociedade, dotada de uma dimensão teórico-metodológica e técnico-operativa,
indissociada das ordens éticas e políticas. Ele surgiu enquanto profissão no contexto do desenvolvimento
capitalista e do agravamento da questão social. Porém, para localizá-lo, faz-se necessário compreender
esse contexto histórico de sua institucionalização, como também as influências teóricas que permearam
sua gênese.
O serviço social iniciou seu embasamento teórico com a influência norte-americana do modelo de
caso, grupo e comunidade, sob a influência do pensamento de Mary Elly Richmond.
Nesse principio, a ação profissional, sob a ótica do ideário de Richmond, inscreve uma metodologia
pautada numa análise médica das expressões da questão social, na qual essas expressões eram
passiveis de diagnóstico e tratamento como uma “doença”. Essa análise era verificada com um método
genérico, enfatizando o sistema cliente e a situação social problema e estabelecia uma relação entre a
individualidade e o meio social.
Sua primeira influencia foi dos ideários de Florence Nightingale, no ano de 1851 na Inglaterra,
percussora da profissão de enfermagem, onde ela estabelecia como objetivo de seus primeiros cursos
o preparo de visitadoras domiciliares, pelo qual concebia a tarefa assistencial como reintegradora e
reformadora do caráter.
O primeiro “Curso de Formação de Visitadores Sociais Voluntários“, realizado pela Sociedade de
Organização da Caridade da Inglaterra, ocorreu em Londres, em 1893.
Na América do Norte, as discussões sobre a formação profissional dos trabalhadores da assistência
ocorreram na Conferência de Caridade e Correção em Toronto no ano de 1897. Nela, Mary Richmond,
que participava da Sociedade de Organização da Caridade de Baltimore, propôs a criação de uma escola
para o ensino de Filantropia Aplicada.
Ao pronunciar-se em uma palestra, Richmond assinalou a necessidade de se criar uma escola para a
formação de assistentes sociais.
Mary Richmond introduziu um método no qual se realiza o estudo ou levantamento de dados
sobre a situação, diagnosticando o problema social, avaliado logo em seguida e, por fim, estabelecendo
um tratamento. Visualizava o inquérito como um instrumento de fundamental importância para a
realização do diagnóstico social e, posteriormente, do tratamento, pois acreditava que só através do
ensino especializado poder-se-ia obter a necessária qualificação para realizá-lo. Essa metodologia é
denominada como “Metodologia do Caso Social Individual”.
Metodologia do Caso Social Individual: conjunto de métodos que desenvolvem a
personalidade, através de um diagnóstico social, que, ao ser sistematizado, proporciona
o reajustando conscientemente e individualmente o homem ao seu meio.26
Unidade II
Revisão: Leandro - Diagramação: Márcio - 17/01/11 // 2ª Revisão: Leandro - Correção: Márcio - 20/01/2011
Richmond define uma personalidade social, através da ação de evidência social, como ponto
de partida para a construção das bases teóricas da prática profissional. Define, também, uma nova
concepção para o ser social, sendo este produto das relações intrínsecas entre a personalidade e o meio,
podendo explicar o caso social como um fenômeno de totalidade.
Ela teve a primeira iniciativa em institucionalizar a prática do serviço social, pois verificou que
as ações caritativas não eram mais suficientes para atender
às reivindicações da classe operária e de outros setores da
população. Identificou tais ações como formas de intervenção
desumanizadora da instituição e da população.
Assim, no ano de 1897, ela propôs a fundação de uma escola de filantropia aplicada, transmitindo
caráter profissional aos serviços sociais até então executados.
Em 1898, a New York Charity Organization Society levaria o ideário inicial de Mary Richmond.
A primeira escola de serviço social foi fundada em Amsterdã, no ano de 1899, o Instituto de Treinamento
em Serviço Social, com um curso de apenas dois anos, composto de matérias como conhecimentos
sociológicos gerais, problemas socioeconômicos, legislação e treinamento prático supervisionado em
diferentes campos do serviço social.
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