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A IMPORTÂNCIA DA EDUCAÇÃO ALIMENTAR E NUTRICIONAL NA INFÂNCIA

Por:   •  22/11/2019  •  Projeto de pesquisa  •  1.735 Palavras (7 Páginas)  •  257 Visualizações

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A IMPORTÂNCIA DA EDUCAÇÃO ALIMENTAR E NUTRICIONAL NA INFÂNCIA

  1. INTRODUÇÃO

A alimentação da criança, de 0 a 11 anos de idade, repercute ao longo de toda a vida sendo considerada um dos mais importantes fatores de desenvolvimento da saúde infantil. Por isso, é muito importante que a criança adquira os nutrientes necessários para sua formação integral: física, psíquica e motora. Nessa fase, é imprescindível a formação de bons hábitos alimentares, que continuem na vida adulta, uma vez que o estímulo ao consumo alimentar saudável e rico em nutrientes deve ocorrer desde os primeiros anos de vida.

Diante disso, o presente trabalho justifica-se pela necessidade de abordar o tema, tendo em vista que hábitos provenientes da educação alimentar são capazes de diminuir os índices de obesidade e desnutrição que sejam decorrentes de uma alimentação infantil desequilibrada e pobre em nutrientes. Insta ressaltar que o papel da família e da escola são determinantes para a formação, o desenvolvimento e a consciência de práticas alimentares saudáveis.

OBJETIVO

O objetivo geral desta pesquisa foi compreender a importância da educação alimentar na infância, tendo como objetivos específicos: descrever a importância da alimentação adequada na infância; abordar o papel da mídia na alimentação infantil e as consequências da má alimentação; e explicar os processos da reeducação alimentar na infância, ressaltando como pais e escola, além do profissional nutricionista são importantes nesse processo.

  1. A IMPORTÂNCIA DA ALIMENTAÇÃO ADEQUADA NA INFÂNCIA

Na primeira infância, ou mais precisamente, do nascimento até os dois anos de idade, conforme Menezes, Meirellest e Weffort (2011), o melhor alimento a ser ofertado para a criança é o aleitamento materno, que carrega em si os nutrientes necessários para o desenvolvimento do bebê, bem como para a formação do sistema imunológico.

De acordo com o Ministério da Saúde o aleitamento materno é importante nessa fase, pois evita mortes infantil, diarreia, infecções respiratórias, alergias, hipertensão, colesterol alto e diabetes, reduz a chance de obesidade, confere melhor nutrição, auxilia no desenvolvimento da inteligência, da cavidade bucal, promove vínculo afetivo entre a criança e a mãe, além de conferir melhoria na qualidade de vida de ambos. Para a mulher, a amamentação é importante na redução do câncer de mama, além de promover menores custos financeiros, quanto à saúde e à alimentação do bebê (BRASIL, 2009).

Além disso, conforme o Ministério da Saúde, muitas mulheres deixam de amamentar os bebês antes de completarem seis meses de idade, devido a fatores como “secar” o leite materno, as funções profissionais da genitora, dentre outros, o que pode trazer transtornos para a saúde da criança no futuro, agravando o risco de enfermidades envolvidas na infância (BRASIL, 2009).

A partir dos dois anos de idade até os quatro anos, apenas o leite materno já não é capaz de suprir as necessidades nutricionais na infância, necessitando de maior variedade de alimentos, que garantam a continuação do desenvolvimento e crescimento do infante. Nesta idade, são recomendadas pelo menos três refeições diárias, compostas por cereais, tais como, arroz, milho, pães, tubérculos como batata, inhame, cará, além de frutas, verduras e leguminosas, feijão e soja (DIAS, 2016). 

Nessa fase, é importante evitar gorduras, além de oferecer alimentos com moderação na quantidade de sal. Ademais, o consumo excessivo de açúcar também não é recomendado, pois favorece o acúmulo o surgimento de patologias, tais como, o diabetes mellitus (WEFFORT; GIUGLIANI, 2013).

Já dos 4 aos 11 anos de idade, a alimentação da criança deve continuar diversificada, contudo, visto que ela está em idade escolar, é necessário que os lanches no âmbito educacional também sejam parte da rotina alimentar ofertada pelos pais em domicílio. Como menciona Souza (2014, p.14):

Desta forma, nota-se que ofertar alimentos adequados à criança também na escola é de extrema importância, uma vez que, as crianças ainda não têm poder de escolha sobre o que comer e, ao ver educadores e colegas se alimentando com alimentos saudáveis, aprende a comer bem uma variedade de alimentos (TORRES; TORRES, 2012). 

Sobre isso, Dias (2016, p.5) versa que:

Os pais ou familiares desde do primeiro momento de vida das crianças deveriam introduzir o conceito de alimentação saudável na vida da criança, a qual se inicia com aleitamento materno e perpetuando com alimentação complementar após os seis meses e seguindo com alimentação variada garantindo os diversos grupos alimentares. Tal fato é essencial para um adequado crescimento e desenvolvimento, além de prevenir problemas e agravos futuros e promover saúde através de uma vida saudável e boa qualidade de vida.

  1. AS CONSEQUENCIAS DA MÁ ALIMENTAÇÃO NA INFÂNCIA E O PAPEL DA MÍDIA NA ALIMENTAÇÃO INFANTIL

  1. CONSEQUÊNCIAS DA MÁ ALIMENTAÇÃO NA INFÂNCIA

Um dos principais malefícios da alimentação inadequada, principalmente quando da ingestão demasiada de gorduras, diz respeito à obesidade. De acordo com Menezes, Meirellest e Weffort (2011), a alimentação infantil rica em gorduras é uma realidade mundial atual, que, baseada em fast foods, em tradução livre, refeições rápidas, como hamburgueres, batatas fritas, salgados, pizzas, excluem quase que completamente fontes alimentares naturais, como verduras, legumes e frutas, e, consequentemente, nutrientes necessários ao desenvolvimento infantil, além de elevar o peso ponderal da criança já na infância.

A obesidade infantil, além do peso corporal acima do ideal, pode causar outras enfermidades que podem ser até fatais para o indivíduo, como o diabetes e a elevação do colesterol, que podem não apresentarem-se na infância, e sim na vida adulta, trazendo diversos prejuízos para o indivíduo (DIAS, 2016).

3.2 O PAPEL DA MÍDIA NA ALIMENTAÇÃO INFANTIL

Hodiernamente, a mídia possui grande influência na vida das pessoas. Com as crianças cada vez mais conectadas a essas mídias, principalmente, televisiva e internet, acabam sendo influenciadas em seus hábitos por marcas que almejam vender seus produtos para crianças, especialmente, pela indústria alimentar.

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