A IMPORTÂNCIA DAS PESSOAS E DA QUALIFICAÇÃO NA GLOBALIZAÇÃO DOS MERCADOS

CENTRO UNIVERSITÁRIO

CURSO DE ADMINISTRAÇÃO

A IMPORTÂNCIA DAS PESSOAS E DA QUALIFICAÇÃO NA GLOBALIZAÇÃO DOS MERCADOS

RESUMO

A globalização dos mercados tem sido responsável por mudanças profundas nas empresas, principalmente as que estão interessadas em crescer e estabelecer-se nesse mercado dinâmico, exigente e competitivo. Eficiência e eficácia se tornaram obrigações e isso fez com que as empresas se profissionalizassem de forma efetiva, investindo em maquinários modernos e profissionais melhores capacitados, com experiências positivas, visando manter um planejamento bem elaborado, utilizando ferramentas capazes de aprimorar e adicionar qualidade a seus processos e produtos, qualidade esta que deve ser mantida e chegar a seus clientes. Com essa nova visão do mercado o papel das pessoas ganhou um lugar de destaque, devido ao reconhecimento da sua importância dentro de toda cadeia produtiva por serem os responsáveis pela elaboração do planejamento e execução dos processos, onde a competitividade fez com que as organizações entendessem da necessidade de aprimoramento dos métodos e das práticas e por conseqüência de seu capital humano.

Palavras-Chave: globalização; mercado;; planejamento; aprimoramento; capital humano.

1. INTRODUÇÃO

Após a primeira Revolução Industrial ocorrida na Europa nos séculos XVIII e XIX, com o desenvolvimento das manufaturas e novas técnicas de produção, onde a principal mudança foi na substituição do trabalho artesanal pelo uso das máquinas, possibilitando produzir em grandes escalas em pouco tempo, a globalização dos mercados tem sido o advento considerado o mais representativo e tem sido capaz de provocar profundas alterações tecnológicas e estruturais nas empresas mundiais. Com a globalização dos mercados o mundo passou a ser visto como mercado único e obrigou as empresas e se adequarem rapidamente a esse fenômeno, ficando sujeitas a erros estratégicos de planejamento inadequados que acabam sendo mal sucedidos, principalmente pela rapidez na implantação e por falta de capacitação dos profissionais envolvidos. Inerente a isso, iniciou-se à abertura das fronteiras comerciais, com diferentes línguas e costumes, ampliando sobremaneira as oportunidades de prosperidade, sendo fortes suficientes para exigir melhorias nas competências diversas das organizações e nas nações que queiram ter participação efetiva e almejam obter grandes lucros. Dentro dessa nova filosofia imposta pelos mercados, a internet e a inovação tecnológica ocupam local de destaque, sendo responsáveis por profundas transformações em todos os setores industriais e de serviços, com a utilização das tecnologias de informação e comunicações que levaram a uma nova forma de pensar e agir nas organizações, que hoje estão voltadas no aperfeiçoamento contínuo de seus processos produtivos, administrativos e mercadológicos, sempre objetivando eficiência nos processos e qualidade dos produtos, para alcançar a competitividade necessária e melhor atender ao seu consumidor. Convergindo nessa direção surgiram novas formas de administrar e gerenciar as empresas, com a adoção de novas práticas produtivas, fazendo com que as empresas brasileiras passassem a enxergar o mercado de outra forma, mudando suas preocupações e direcionando seus meios e recursos de forma mais adequada, com ênfase no planejamento dos processos, visando executar de forma eficaz e eficiente, alcançando desta forma redução nos custos de produção e por conseqüência aumento nos lucros. Diante desse horizonte de novas perspectivas que implicaram um universo de mudanças estruturais e mercadológicas, que por conseqüência chegaram a uma nova realidade de negócios onde o capital financeiro começou a ceder espaço para o capital humano, cultural e intelectual. Com isso as empresas passaram a ser vistas como um meio social de produção de bens e serviços, focadas no trabalho em equipe, onde se divide as responsabilidades e os resultados, transformando a competência em algo exigível em todos os níveis da organização. Segundo CHIAVENATO, 1999, p. 314 “A maior parte das organizações foram estruturadas dentro de padrões de estabilidade e permanência. São organizações feitas para durar para sempre, como se fossem prontas, perfeitas e acabadas e que não necessitam de melhorias e adaptações ao longo dos tempos.”

2. DESENVOLVIMENTO

O processo de globalização dos mercados exigiu enorme capacidade de mudanças nas organizações e seus colaboradores e aquelas que foram capazes de compreender essas necessidades com sabedoria, aplicando os novos conceitos gradativamente, dividindo os conhecimentos e as responsabilidades com seus colaboradores, com certeza hoje estão em condições favoráveis dentro do mercado. Diante desse mercado crescente e exigente por produtos de qualidade, acirrando a competição dos mercados, mudando a forma de atendimento ao cliente, onde a capacidade de adaptação rápida dos produtos às exigências do mercado e a flexibilidade da produção acabou tornando-se um diferencial importante para as empresas. Isso obrigou as organizações a conhecerem profundamente seus universos internos, através de planejamentos e execuções que visam alcançar processos produtivos que chegam próximos da perfeição, minimizando os erros e as perdas e isso só vem sendo possível com a evolução tecnológica e a ampliação dos requisitos de qualificação profissional. O autoconhecimento das suas funções e objetivos tem sido responsável por mudanças de conceito na forma de planejar e administrar as organizações, principalmente relacionados ao capital humano que passou a ser visto como elo de ligação para o sucesso, isso fez com que as empresas entendessem a importância e a necessidade de participação dos colaboradores em todo processo evolutivo, esquecendo o trabalho individualizado e abrindo cada vez mais espaço ao trabalho em grupo. Nesse contexto de reorganização do processo produtivo das organizações surgiram novas exigências no perfil profissional procurado pelo mercado de trabalho, requerendo não só formação técnico-profissional, como também a flexibilização intelectual, onde é necessário diagnosticar, prevenir, antecipar, decidir e muitas vezes