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A IMPORTÂNCIA DO COORDENDADOR PEDAGOGICO

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Por:   •  10/7/2013  •  5.313 Palavras (22 Páginas)  •  567 Visualizações

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A figura do coordenador pedagógico surgiu com as transformações na educação entre as décadas de 70 a 90. A partir das transformações sociais, políticas, econômica a mudança de valores, a fragilidade da educação, a desvalorização dos profissionais provocou situações de desanimo na educação, resultada de políticas educacionais formatadas e despejada nas escolas sem um planejamento, sem a participação dos professores. O coordenador professor pedagógico surge em meios a essas inovações educacionais voltadas para projetos diferenciados, mudanças, porém sem nenhuma qualificação o que comprometeu o bom desempenho de sua função. A figura do coordenador foi fruto de um de uma concepção progressista, onde as novas formas de gestão escolar e processo ensino aprendizagem foram postas em pratica. E hoje o coordenador convive com adversas condições de trabalho faltam as condições objetivas, formação técnica, materiais favoráveis, organização coletiva, entre outros fatores,prejudicando assim sua real função a de coordenar,planejar e acompanhar todo o processo didático pedagógico .

Leva–se em consideração que o atual cenário educacional da gestão democrática busca desenvolver uma gestão participativa, tendo o gestor e coordenador como o mediador das ligações entre escola – comunidade – família, onde há relação orgânica entre a direção e a participação dos membros da equipe escolar. O século XXI inicia-se com uma bagagem cheia de incertezas políticas, ideológicas, comportamentais. Essa situação se reflete também na escola, fazendo emergir sensações de impotência e pessimismo nas pessoas que participam dessa comunidade. Segundo Kuhn (1970), a superação de um paradigma, é lenta e encontra grandes resistências. No período de transição convivem elementos do velho e do novo paradigma que vai progressivamente substituindo, com vantagem, representações, atitudes e procedimentos. Os novos paradigmas gerenciais requerem funções descentralizadas, participativas, interdependentes e integradas. O desenvolvimento organizacional depende da melhoria contínua dos processos de gestão, apoio e de base. A eficiência dos processos depende dos referenciais e recursos neles utilizados. Os recursos humanos são determinantes, pois sua capacitação e motivação é que tornam possível o aumento da eficiência dos processos. A vontade e a capacidade dos agentes organizacionais, em última instância, configuram uma cultura organizacional de desenvolvimento, estagnação ou regressão. Baseado nos estudos realizados, o resultado nos direciona para uma observação mais profunda no que se refere aos processos de gestão participativa, uma vez que queremos formar cidadãos conscientes, críticos responsáveis e capazes de exercerem sua cidadania.

Para isso precisamos rever a formação pedagógica, articulando a entre as políticas educacionais e as concepções de formação enquanto processos de construção coletiva. Com as políticas de reestruturação, ou focalizadas a partir de 2003 essas ações orientadas pelo governo ainda não obtiveram sucesso esperado,do meu ponto de vista o que mais precisaria nesse momento seria o investimento no material humano que faz parte desse processo ,resgatar a auto estima do profissional da educação que apresentar resultados satisfatório no desempenho de sua função através de projetos que tenha resultado no processo ensino aprendizagem. Desse modo o PDE funcionaria como carro chefe onde gestão coordenação e professor conseguisse ver a educação como um bem público, infelizmente o sistema educacional brasileiro apresenta uma fragmentação de ações e programas e, conseqüentemente das políticas educacionais que os fundamentaram. Pensar na qualidade de ensino implica assegurar um processo pedagógico pautado na eficiência, eficácia e efetividade social ,cultural e econômico de modo a garantir o ingresso ,permanência e a qualidade em educação,para formar o novo cidadão brasileiro.

Para que esse processo se efetive é preciso um trabalho coletivo, onde todos estejam voltados pelo mesmo objetivo “uma educação de qualidade’’.

3.1 As multi funções do coordenador pedagógico.

Nesse meio encontra a figura do coordenador se desdobrando em multi funções em seu dia escolar.

FALCÃO (1994:42) afirma:

Problemas ligados às características de vida do aluno, o seu ambiente familiar, às suas relações com os pais, às suas condições de saúde e nutrição; igualmente aspectos ligados à sua história escolar, seu aproveitamento em outras séries e outras matérias, suas relações com outros professores e com colegas; todos esses aspectos, ligados à vida do discente fora da sala de aula, interferem no seu aproveitamento e, conseqüentemente no trabalho do professor.

desde conflitos ,sociais, econômicos,familiares, amorosos,violência, drogas,gêneros entre tantos outros...Como substituir o professor que faltou, organizar e agendar os horários de uso da biblioteca, ajudar os funcionários da Secretaria na época da matrícula, controlar a entrada e a saída dos alunos e Infelizmente o cotidiano do coordenador pedagógico passa bem longe do ideal, estamos tentando resgatar o que deveria ser um coordenador,na atual condição onde nos desdobramos para segurar a peteca de uma escola viva como a nossa de ensino fundamental ,onde os alunos estão passando por um processo de metamorfose típico da faixa etária de nossos educando,onde estão se descobrindo,deixando os hábito de crianças para entrar na adolescência , temos que trabalhar não só o aprendizagem mas de uma forma geral tudo ainda conversar com os pais daquele garoto que vive brigando com os colegas ou mesmo pais que nunca vem nas reuniões quando convocados. Várias demandas vão parar nas mãos dos coordenadores pedagógicos. O resultado é que, atolados em afazeres, muitos acabam não dando conta de sua função prioritária na escola: a formação contínua, em serviço, dos professores.

E a atuação se torna sem foco nem é uma questão de falta de experiência, mas pelo grande numero de afazeres como ser: o braço direito do diretor, não só para os assuntos pedagógicos mas também para os burocráticos e financeiros; dos professores, que costumam elegê-lo como o melhor porta-voz para tratar com a direção sobre todos os temas da categoria; dos pais, que não sabem direito qual é a função dele; e das secretarias, que às vezes fazem convocações em excesso e o obrigam a mal parar em seu local de trabalho.

3.2 O coordenador sabe qual é a sua função

Segundo Ana Maria Falcão de Aragão (1998), da Faculdade

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