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A INCLUSÃO EDUCACIONAL

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Por:   •  9/9/2014  •  1.656 Palavras (7 Páginas)  •  253 Visualizações

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TCC – Grupo Trio Polo Perus

O MESTRE POR EXCELENCIA

Ninguém se mostrou mais idôneo para ensinar do que Jesus. Ele foi o mestre ideal. Muitas pessoas que não aceitam a fé cristã, e que põem de lado os credos religiosos, se declaram dispostos a ouvir os ensinos D’ele.

Numa época como a nossa em que se põe em dúvida tanta coisa, é imprescindível o rigor na investigação. É admitido por todos os homens de reconhecida autoridade que Jesus é o maior mestre de religião e de moral que o mundo já viu. Até mesmo em países pagãos, como a Índia, se encontram muitos que, sem se unirem à igreja cristã, chegam, entretanto a venerar Jesus como grande mestre.

Jesus não apenas ensinou a verdade, Ele foi a encarnação viva da verdade. Ele disse: "Eu sou... a verdade" (João 14:6). Ele foi cem porcento aquilo que ensinou. Fosse qual fosse o assunto, Ele o ensinava com transbordamento de toda a sua vida. Sua alma deu lugar bem grande para que o Espírito Santo o ungisse inteira e completamente. Olhando para os olhos dele, você vê a luz em sua inteireza. Ele tinha ilimitadas reservas de verdade, de majestade, de beneficência, de entusiasmo, de paciência, de persistência, de longanimidade. Ele mostrou aos que depen¬diam de outros como deviam confiar; aos servos, como servir; aos governadores, como dirigir; aos vizinhos, como serem ami¬gos; ao necessitado, como orar; ao sofredor, como suportar; e a todos os homens, como morrer... Ele é o ensino modelar para todas as épocas. A maior coisa que seus discipulos aprenderam de seus ensinos não foi a doutrina, e, sim, sua influência.

Brilhou sempre no caráter de Jesus um interesse pro¬fundo pelo bem-estar de todos. Ele se interessava mais por pessoas do que por credos, cerimônias, organizações ou equipa¬mento. Via o povo "como ovelhas sem pastor" (Marcos 6.34). Seu coração encheu-se de afeição pe¬los escribas que viviam a criticá-lo, pelos ciumentos fariseus, pelos desprezados e odiados publicanos, pelos pecadores mal¬quistes, pelo cego, pelo surdo, pelo coxo.

O Senhor Jesus sempre amou a todos e se interessava vivamente por seus problemas. Ele encarnou e revelou todo o amor de Deus, e se compadeceu dos homens por todos os seus males e padeci¬mentos. O Mestre não só se interessou pelos problemas humanos, mas sempre buscou fazer alguma coisa para solucio¬ná-los. Revelou sempre genuíno espírito missionário, e afirma¬va repetidamente que viera para servir, e não para ser servido (Mateus 20.29).

O Senhor Jesus viu no ensino a gloriosa oportunidade de formar os ideais, as atitudes e a conduta do povo em geral. Ele não se distinguiu primeiramente como orador, como reformador, nem como chefe, mas, sim, como mestre. A principal ocupação do Senhor Jesus, conforme encontram-se registrados nos Evangelhos foi o ensino.

O grande marco caracteristico espiritual de suas maneira, no ensino, era a autoridade. Foi isso que primeiro abalou os seus ouvintes galileus, a ponto deles dizerem: “Ele fala com quem tem autoridade, e não como os escribas do povo” (Mateus 7.29).

De acordo com as Escrituras, fica evidente que Ele não pertenceu à classe dos escribas e rabinos que inter¬pretavam minuciosamente a Lei. Os escribras não ensinavam nada sem justificarem seus ensinos por citações de famosos rabinos. Jesus não apelava para ninguém, raramente argumentava. A sua certeza de conhecer a verdade era absoluta.

Temos aqui um grande contraste entre o Senhor Jesus e Socrátes, o único mestre do mundo ocidental, com quem o Senhor Jesus pode ser comparado. Socrátes não pretendia conhecer, mas procurar a verdade. Jesus nunca fala como se estivesse em dúvida, Ele tem plena certeza de todos os assuntos de que trata. O Senhor Jesus sempre falou como se Suas palavras fossem finais: “Eu vos digo”; “Na verdade eu vos digo”; “outra vez vos digo”.

No Sermao da Montanha cita mandamentos das Escrituras e, em seguida, os aprofunda ou corrige, baseado em sua propria autoridade como está escrito: “Ouvistes que foi dito aos antigos: Não matarás; mas qualquer que matar será réu de juízo. Eu, porém, vos digo que qualquer que, sem motivo, se encolerizar contra seu irmão, será réu de juízo; e qualquer que disser a seu irmão: Raca, será réu do sinédrio; e qualquer que lhe disser: Louco, será réu do fogo do inferno” (Mateus 5.21-22).

Podemos ainda colocar juntos dois elementos que, aparentemente oposto, entretanto coexistem impressionantemente na maneira do ensino de Jesus: a graciosidade e a severidade. Ele ensinava em qualquer lugar e a toda hora — no Templo, nas sinagogas, no monte, nas praias, na estrada, junto ao poço, nas casas, em reuniões sociais, em pú¬blico e em particular. Notemos a delicadeza das expressões: “Tem ânimo, filha, a tua fé te salvou. E imediatamente a mulher ficou sã” (Mateus 9.22); “Não se turbe o vosso coração; credes em deus, crede também em mim. Na casa de meu Pai há muitas moradas; se não fosse assim, eu vo-lo teria dito. Vou preparar-vos lugar” (João 14.1-2); “Não temais, ó pequeno rebanho, porque a vosso Pai agradou dar-vos o reino” (Lucas 12.32).

É sempre com terna graciosidade que Ele se dirige as suas palavras aos sofredores, e nos seus atos de cura. Entretanto, o Senhor também exercia sua severidade quando necessária. Quão repreensível foram suas palavras aos fariseus hipócritas, cujo refrão era o seguinte: “Aí de vós, escribas e fariseus hipócritas” (Mateus 13).

Nenhum homem, semelhante aos outros homens, poderia dizer com propriedade, num mundo atormentado pelo pecado: "Vinde a mim, todos os que estais cansados e oprimidos, e eu vos aliviarei" (Mateus 11.28); ou neste mundo de corações insatisfeitos dizer: “E no último dia, o grande dia da festa, Jesus pôs-se em pé, e clamou, dizendo: Se alguém tem sede, venha a mim, e beba" (João 7.37).

OS MÉTODOS PEDAGÓGICOS DE JESUS

Já ouvimos falar de muitos mestres, pedagogos, luminares da arte do ensino. Já ouvimos falar de Sócrates que ensinou durante 40 anos,

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