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A Iniciação Aprendiz Maçom

Por:   •  1/8/2023  •  Resenha  •  669 Palavras (3 Páginas)  •  47 Visualizações

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Para falar sobre a minha iniciação, preciso voltar alguns meses e expressar a minha surpresa quando meu padrinho, irmão Norton Aguiar conversou comigo sobre maçonaria e durante a conversa me pergunto se gostaria de ingressar na irmandade. Senti neste momento, que ele havia visto em mim a possibilidade de me tonar uma pessoa melhor. Quando recebi o convite fiquei surpreso, pois nunca tinha pensado sobre isto, por mais que sempre tive interesse em participar. Neste dia preenchi uma ficha com meus dados pessoais e o irmão Norton me explicou que meu nome seria analisado com os outros irmãos e se o processo seguisse que passaria por sindicâncias/entrevista.

Passaram alguns meses e recebi o primeiro contato do irmão Arthur marcando a nossa conversa, nas semanas seguintes me procurar os irmãos Rene e Babinski. No dia 07 ou 08 de março, não me recordo exatamente, meu padrinho Norton veio conversar comigo, informando que eu tinha sido aceito e minha iniciação seria no dia 03 de abril, confesso que nestes 20 dias, entre o comunicado e a iniciação, eu estive bem ansioso e imaginando como seria o ritual de iniciação.

Bem, então chegou o dia 03 de abril, Norton conversou comigo pela manhã e pediu que eu estivesse pronto por volta das 16:00 horas, pois neste horário alguém viria me buscar. Próximo das deste horário, irmão Arthur me ligou perguntando se estava pronto, me passou algumas orientações e me deixou no cemitério São Vicente. Neste local fiquei andando sozinho e lembrando das etapas que já tinha passado em minha vida e refletindo sobre a nova etapa que estava se iniciando naquele momento, como o passar do tempo a expressão usada pelo irmão Arthur nas instruções iniciais “morrer para renascer” começou a fazer sentido.

Aproximadamente uma hora depois, recebi uma ligação do irmão João Batista, solicitando que o encontrasse em frente ao cemitério. Chegando lá, fui colocado no banco de traz de num carro, vendado e conduzido para algum lugar. Já tinha lido a respeito da iniciação maçônica e da imposição do medo associado à iniciação. Não foi esse o meu caso. Embora, confesso, fiquei incomodado pela sensação produzida pela falta da luz e bastante ansioso, o medo passou longe, a privação da visão provoca insegurança, sentimento de estar indefeso.

Quando o carro parou, fiquei um tempo sozinho, posteriormente foi retirado e levando a uma local totalmente escuro, tive a sensação e estar numa caverna. Com a privação da visão precisei confiar nas pessoas que estavam em conduzindo. Mas a escuridão me forçou a usar de melhor forma os outros sentidos, a audição, o olfato e o tato para tentar reproduzir, mentalmente o espaço ao meu redor e identificar a aproximação e o afastamento das pessoas. Passado um tempo, não sei precisar quanto, pois já tinha perdido a noção, a ritual continuou e fui conduzido a outro local, enfrentar provas e obstáculos, sabidamente simbólicos, confiando a condução de outras pessoas foi uma experiencia nova e enriquecedora.

Após se passar as 4 etapas do ritual de iniciação a venda dos meus olhos foi retirada e luz retorno, não consigo lembrar exatamente as palavras usadas pelo venerável mestre neste momento. Retomei a minha visão na presença dos meus novos irmãos, neste momento percebi que eu fazia parte desta nova irmandade, fiquei emocionado e pensando o que tinha passada até este momento e o que viria

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