A Juventude Transviada
Por: leco123456 • 6/9/2018 • Projeto de pesquisa • 1.369 Palavras (6 Páginas) • 183 Visualizações
Quadro Explicativo do Documentário: Pro dia nascer feliz, de João Jardim, 2004. | ||
Observação: Este filme foi produzido entre abril de 2004 e outubro de 2005. Direção de João Jardim. | ||
Cenário | Narrador | Discurso // Observações |
1 – 1962 | Narrador 1 | Questionando, “a juventude transviada”. E qual o futuro, se não pela educação? Questões como evasão escolar, qualidade na educação, e a juventude que não estuda, e que vai para criminalidade. |
Texto informativo 1: 44anos depois, 97% das crianças em idade escolar entram na escola. Com o passar dos anos, muitos abandonaram, 41% não concluem a 8° série. Segundo avaliação do MEC, a metade dos estudantes do ensino fundamental não consegue ler ou escrever corretamente. | ||
2- Região nordeste – Cidade de Manari PE – Escola Estadual Cel. Souza Neto. | Narrador 1 – não identificado. | ...1200 reais recebidos pela escola, e sua distribuição para pagar contas inclusive, 50,00 da prefeitura... |
Prof.ª Fabiana | ... Frei Caneca – condenado a morte porque queria coisas boas para seu povo. Isto é certo? | |
Glécia 13 anos | Questão do banheiro – não tem pia, não tem encanamento, descarga com balde. Não tem papel higiênico. // Questão da merenda – não são boas, alunos jogam fora. Não prestam atenção. (fala de uma aluna que gosta de estudar, segundo seu pai). | |
Texto informativo 2: Existem 210 mil escolas no Brasil. 13,7 mil não tem banheiro. 1,9 não tem água. | ||
Valéria | Adolescente que gosta de ler Vinícius de Moraes, Carlos Drummond de Andrade, etc. e que escreve e compõem e narra seu poema, crítico em relação a sua vida. E as professoras não consideram porque não acham que foi de autoria dela. | |
2 – Ônibus quebrado que a prefeitura cede para os alunos. | Texto informativo 3: Durante as duas semanas de filmagens, Valéria foi a escola somente três vezes, o ônibus estava quebrado. | |
3 – Escola Estadual de Inajá PE. | Dona Nenê – Diretora da escola Estadual de Inajá PE. | Sua fala é da avaliação e o baixo desempenho. Em paralelo uma recuperação, somente 3 dias para todos os professores que não tem como rever as matérias. |
4 – Valéria | Texto informativo 4: Valéria novamente, pegando ônibus até a escola de Inajá onde faz o curso de 4 anos profissionalizante de magistério. Ela percorre 31 km em um ônibus, de pé. | |
5 – Aula do curso de magistério. | Professora de Valéria. | Fala da professora, será que a escola vai ser assim? Qual será que vai ser sua prática docente? No futuro. De que lado você vai ficar do sistema? Deixando como está? |
Valéria | O professor de química que não vai às aulas. Que manda um substituto. A professora de sociologia que dava a mesma nota para toda sala, fossem alunos que frequentavam as aulas ou os desistentes. | |
Professora de Valéria. | Dos que vem para namorar na escola. A escola como ponto social de encontro no interior. Fala da professora que também se sente desestimulada porque a escola é como uma válvula de escape. Como um ponto de encontro dos jovens e a nova “praça”. A narrativa, dos professores desinteressados. Que não tem substituto. Estudando a noite. | |
Valéria | No futuro pensa em relações internacionais. Algo que mexa com o público que ela gosta demais em sua fala. |
Cenário | Narrador | Discurso // Observações |
6 – Região Sudeste Colégio Estadual Guadalajara. | Texto informativo 5: Duque de Caxias, a 15 km da cidade do Rio de Janeiro. A boca de fumo fica a poucos metros do colégio. Ensino noturno. Salas meios vazias. | |
Uanderson ( é assim mesmo que se escreve) | ... Fala confusa, ironia,... Gíria,... (ininteligível) | |
7 – Alunos dispensados | Funcionária da escola dispensa alunos do 2° ano pela falta de professor. | |
8 – Em uma sala cheia | Discussão entre um aluno e professora de história. Sala com conversa, professora tentando explicar a aula dificuldade. Dispersão e falta de interesse. | |
Deivison Douglas 16 anos | “zoação”... | |
9 – Conselhos de (sobre Deivison) | Professora Maria Helena | Diretora da escola falando de Deivison – falta de respeito. Nesse cenário a reprovação de Deivison realmente pode ser caótica para a vida dele. Mesmo ele não tendo aprendido nada. |
Deivison Douglas 16 anos | Zoando, que disse que já sabia que ia passar. Já segurou arma, já usou droga. Jovem adolescente que encontra entre no limiar de uma situação de vulnerabilidade entre o crime e a escola. A dificuldade do bairro em que mora. Que não tem nada. A escola é o lugar é o lócus onde algo pode acontecer. | |
Edlane – núcleo de Cultura da escola | Falando de Deivison – que o que segura Deivison é a convivência na escola. Na banda. Se ele tiver acompanhamento – o mínimo – isso vai fazer diferença. | |
10 – Festa no colégio. | Makeba | Núcleo de Cultura da escola – resgate e valorização da cultura negra. Música “maracatu” participação de Deivison. |
Deivison | Na sua fala tem vontade de ser militar ”coronel”, tem que pensar alto. | |
11- São Paulo Itaquaquecetuba 50 km de São Paulo Escola Estadual Parque Piratininga 2 | Piratininga é a periferia da periferia. É difícil você propor vamos ao cinema, vamos a um teatro, porque não tem dinheiro. | |
Professora Celsa | Conduzindo um debate sobre o romantismo, a sala participando. A questão do sexo. | |
12- Cenário da escola. | A escola, pública, tem jornais para os alunos lerem. Tem uma fonte com cascata. Locais para sentar e conversar, como uma sala de estar. Tem plantas. | |
Professora Fátima – Diretora da escola. | A sua fala a boa colocação do ENEM e alunos na faculdade. | |
Ronaldo 16 anos. | Questionando a melhoria do estudo. A questão da matéria de inglês. Verbo “to be” que ninguém sabe. Sempre acontece falta de professores. | |
Carol – aluna | Mais uma vez a turma vai ser dispensada porque o professor não veio. | |
Professora Fátima- Diretora da escola. | Sobre a falta de professores. A legislação é permissiva, deixando que os professores faltem sem que haja problemas na carreira. |
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