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A MUDANÇA DAS ONGs NO BRASIL ENTRE 1970 E SÉCULO XX

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Por:   •  7/4/2014  •  Artigo  •  656 Palavras (3 Páginas)  •  243 Visualizações

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A MUDANÇA DAS ONGs NO BRASIL ENTRE 1970 E SÉCULO XX.

A expressão ONG aparece pela primeira vez no final dos anos de 1940, tendo como ideologia a prática social, para o desenvolvimento das comunidades, que se trata das relações políticas de cooperação e de dominação dos países ricos sobre os países pobres, numa época capitalista, marcando a necessidade de um novo sentido para o conceito ONG, onde a prioridade seria agregar novos valores e conceitos no desenvolvimento social, cidadania e sociedade como um todo.

Este período correspondeu à década de 80 até metade dos anos 90, significando um grande momento de expansão das ONGs, surgindo vários centros de educação popular, com a prioridade em conscientizar e transformar a sociedade. Uma educação popular fundamentada no método de autonomia, de Paulo Freire.

Existiam também na época, outros grupos cuja finalidade era a organização popular sendo considerada parte do campo progressista, pois eram financiados pelas ONGs internacionais, denunciando as violações dos direitos humanos. Sendo muito importante também o papel da igreja, que usava os princípios da Teologia da Libertação, colocando o povo como sujeito principal da história.

Mais precisamente na década de 90, as ONGs se generalizaram e o conceito de ONG passou a ser designado para a “Cooperação Internacional/Nacional”, e também as organizações não estatais consideradas não governamentais. Elas cresciam de um modo que a politica integradora, passou a fazer parcerias com o poder publico para recursos econômicos, o que acabava tornando muitas vezes diretores de ONGs em atores políticos, diminuindo pouco ou quase nada o cenário de pobreza.

Com o passar do tempo, essas ONGs poderiam ser ou não financiadas pelo governo, onde as financiadas teriam que prestar contas através de relatórios, que mostravam a aplicação do dinheiro para o trabalho social, sendo considerada muito importante, assim como uma empresa multinacional. Sendo importante ressaltar que as ONGs nacionais, podem sim ser consideradas multinacionais pela influencia em outros países, proporcionando amadurecimento das instituições existentes ocasionada pela recente ação global.

Contudo, existem muitas ONGs que se denominam filantrópica para se manter ativas, através das verbas de seus financiadores.

Existem diferentes perspectivas que ressaltam os benefícios democráticos das práticas associativas, defendendo os grupos mais vulneráveis e excluídos, mudando o caráter pedagógico, no sentido de promover relações de confiança, cooperação e espírito público, denunciando relações de poder, ou participando na elaboração e controle de políticas públicas. As associações permitem ampliar os domínios das práticas democráticas para diversas áreas da vida social, através de meios alternativos para que os desfavorecidos tenham voz, através de mobilizações e reivindicações baseadas na constituição, para defender questões urbanas, de gênero, de sexualidade, ambientais, entre outras de interesse publico. Surgiram muitas novas ONGs nas várias áreas temáticas, resultantes do estímulo às parcerias entre sociedade civil e o poder público, com novas formas de institucionalidade e as novas sociabilidades decorrentes das lógicas

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