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A ORIGEM E EVOLUÇÃO DO CONHECIMENTO

Por:   •  18/4/2021  •  Resenha  •  1.328 Palavras (6 Páginas)  •  148 Visualizações

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO OESTE DO PARÁ

INSTITUTO:         ISCO

CURSO: BACHARELADO INTERDISCIPLINAR EM SAÚDE

DISCIPLINA: ORIGEM E EVOLUÇÃO DO CONHECIMENTO

PROFESSORA: NELCILENE CAVALCANTE

ALUNA: BEATRIZ CANCIO

DATA: 22/02/2021

ATIVIDADE 1 - ESQUEMA

MARCONDES, Danilo. Iniciação a História da Filosofia. 13ª. Ed. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2010.

  1. O SURGIMENTO DA FILOSOFIA NA GRÉCIA ANTIGA

  1. A passagem do pensamento mítico para o filosófico-científico

        - Nascimento da Filosofia: séc. VI a.C: praticamente unanimidade entre historiadores.

        - Tales de Mileto: considerado o primeiro filósofo por Aristóteles.

        - Através da cultura grega foi identificado o princípio deste tipo de pensamento, denominado na sua fase inicial: filosófico-científico.

        - O pensamento filosófico-científico foi caracterizado como uma forma específica de o homem tentar entender o mundo que o cerca.

        - Na cultura grega o pensamento filosófico-científico foi antecedido pelo pensamento mítico.

        - Pensamento mítico: consiste na forma pela qual um povo explica aspectos essenciais de sua realidade e origem, por muitas vezes fugindo ao entendimento humano.

        - Mito: caracterizado pelo tipo de discurso que constitui, fictício ou imaginário, até mesmo sobrenatural, essencialmente fruto de uma tradição cultural.

        - O pensamento filosófico-científico representa uma ruptura radical com pensamento mítico, enquanto forma de explicar a realidade, que não significa o seu desaparecimento, o mito sobrevive progressivamente mudando de função e sua influência permanece em escolas de pensamentos filosóficos como o pitagorismo e na obra de Platão.

        - Essa mudança ocorre principalmente pela transição e transformação da sociedade grega, que corresponde ao período de decadência da civilização micênico-cretense na Grécia, séc.XII a.C.

        - Com a preocupação voltada para a realidade concreta, o pensamento mítico deixa de satisfazer as necessidades da nova organização social, assim favorecendo o nascimento do pensamento filosófico-científico.

        - Surgimento do pensamento filosófico-científico: colônias gregas do Mediterrâneo oriental, hoje península Anatólia na Turquia.

        - Esse pensamento foi inaugurado por Tales e pela chamada Escola de Mileto.

        - Filósofos pré-socráticos: sécs. VI-V a.C.

  1. Noções Fundamentais do pensamento filosófico-científico

        - Conjunto de noções: tentar explicar a realidade, principal contribuição dos primeiros pensadores ao desenvolvimento do pensamento filosófico-científico.

  1. A physis

        - Physis: natureza.

        -Aristóteles: mundo natural; a chave da compreensão da realidade natural encontra-se nesta própria realidade (encontráveis na natureza) e não fora dela (mundo sobrenatural).

  1. A Causalidade

        - Causalidade: pensamento filosófico-científico: é explicar; é relacionar um efeito a uma causa que o antecede e o determina. Explicar, portanto, é reconstruir o nexo causal existentes entre os fenômenos da natureza, é tomar um fenômeno como efeito de uma causa.

        - É importante que o nexo causal se dê entre fenômenos naturais, isto porque o pensamento mítico também estabelece explicações causais e o que os distingue é a referência apenas as causas naturais.

  1. A arqué

- Tales de Mileto: água, o elemento primordial, que dá unidade à natureza.

- Sucessores de Tales adotaram outros elementos: Anaxímenes e Anaximandro respectivamente ar e apeiron; Heráclito: fogo, Demócrito: átomo.

- Empédocles: quatro elementos primordiais: terra, ar, água e fogo, tese retomada por Platão.

- Arqué: tentativa de explicar a realidade em um sentido mais profundo.

  1. O cosmo

- Cosmo: ordem, harmonia e beleza; ordenação racional (razão), tendo a casualidade como lei principal.

- Caos: opõe-se ao cosmo.

- Cosmologia: explicação dos processos e fenômenos naturais.

  1. O logos

- Logos: discurso racional; explicações justificadas, sujeitas à críticas e discussão.

- Heráclito: caracteriza a realidade como um logos, ou seja, racionalidade captada pela razão humana que tornaria possível um discurso racional sobre o real.

  1. O caráter crítico

- Escola Jônica: caráter crítico.

- Caráter crítico: está sujeito a discussão das novas teorias evitando o dogmatismo, abertos a reformulação e correções.

  1. OS FILÓSOFOS PRÉ-SOCRÁTICOS

        - Tales de Mileto, Anaximandro, Anaxímenes, Heráclito de Éfeso, Pitágoras de Samos, Xenófanes de Cólofon, Parmênides de Eléia, Zenão de Eléia e Demócrito de Abdera.

  1. Apresentação geral da filosofia dos pré-socráticos

- Filósofos pré-socráticos: primeiro período da filosofia grega, séc VII-V a.C., assim chamados por antecederem Sócrates.

- Sócrates: questões ético-políticas.

- Duas principais fontes de conhecimento dos pré-socráticos: doxografia e fragmentos.

- Doxografia: pensamentos baseados na fala do outro. Fragmentos: pensamentos do próprio pensador.

- Primeira fase: escola jônica, escola italiana e escola eleática; Segunda fase: escola atomista.

- Heráclito e Parmênides: suas doutrinas representam as duas tendências desse  pensamento, podendo ser considerado o primeiro conflito teórico da filosofia.

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