A Pena De Morte
Ensaios: A Pena De Morte. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: Alanagabrieli20 • 12/3/2015 • 351 Palavras (2 Páginas) • 295 Visualizações
A criminalidade é um assunto que causa muita preocupação nos dias de hoje, afinal é cada vez maior o número de pessoas envolvidas com o crime. O que se discute acerca deste assunto é se existe alguma maneira de se amenizar esse problema. Muitos apontam a pena de morte como uma possível solução. Posiciono-me contra a pena de morte. Acredito não ser essa a melhor maneira de diminuir a criminalidade. Há várias outras maneiras de se restituir um cidadão talvez já perdido para o crime, até mesmo porque a morte não o leva a refletir sobre seus erros.
Prevê a Constituição Federal em seu art. 5°, inciso XLVII, que não haverá penas: a) de morte, salvo em caso de guerra declarada, nos termo do art. 84, XIX; b) de caráter perpétuo; c) de trabalhos forçados; d) de banimento; e) cruéis. Portanto, aplicando-se esta pena também está se infringindo a lei, visto que ela assegura o direito à vida de todos desde o momento do seu nascimento. Vejo então que é muito mais coerente aplicar-se uma infração penal de modo proporcional a pena cometida.
É cabível também analisar a situação em que este estava para cometer tal crime. Problemas psicológicos muitas vezes levam as pessoas a cometerem crimes que em seu estado normal não cometeriam. Muitos jovens também se perdem para o crime, seja por ser o único meio que encontram para sobreviver ou até mesmo para satisfazer seus vícios. Seria justo então estes que por algum distúrbio ou que não tiveram nenhuma oportunidade na vida percam o direito de viver? Que não tenham o direito de reconstituir sua vida?
Sem contar que somos todos humanos, imperfeitos. Ninguém está acima do outro para tirar a vida deste. Penso que a melhor forma para se amenizar este problema seria trabalhar na educação. Investir desde cedo nas crianças para que elas cresçam com princípios justos. E aos que já se perderam tentar ressocializá-los para quem sabe terem uma nova chance de reconstruir a vida. Como já dizia Pitágoras: “É preciso educar as crianças para que não seja necessário castigar os adultos”.
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