A RESPONSABILIDADE CIVIL NO COMÉRCIO ELETRÔNICO
Artigos Científicos: A RESPONSABILIDADE CIVIL NO COMÉRCIO ELETRÔNICO. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: pauloabuchaim • 1/10/2013 • 343 Palavras (2 Páginas) • 419 Visualizações
O direito evolui e se modifica de acordo com as necessidades inerentes ao universo e
tempo em que está inserido, levando-se em consideração os costumes e as relações entre
pessoas. Estando inseridas nesse contexto, as relações de consumo, assim como o próprio
direito, evoluem a partir das correntes mudanças que ocorrem em nosso dia a dia.
Com o surgimento do comércio virtual como uma forma mais fácil e confortável para
os consumidores realizarem suas compras, muitas pessoas (jurídicas e físicas) passaram a se
utilizar desse meio. Uma das formas de comércio eletrônico que mais chama a atenção do
público, provavelmente pelos baixos preços praticados, são aquelas em que a empresa atua
meramente como uma intermediadora entre o vendedor e o comprador (duas pessoas físicas).
Porém, por ainda ser um mercado “novo”, sem uma legislação específica, acaba se tornando
um campo aberto para a prática de fraudes por parte de pessoas que, através de falsas
informações, conseguem burlar os mecanismos utilizados pelas empresas, enganando seus
respectivos clientes.
É justamente por este motivo que este trabalho se propõe estudar a responsabilidade
civil das empresas que praticam o chamado “e-commerce” de uma forma ampla, e mais
especificamente a responsabilidade civil de empresas que utilizam o meio eletrônico atuando
como meras intermediadoras entre seus clientes, modalidade esta conhecida como “C2C”
(“consumer to consumer”), bastante utilizada pelos conhecidos sites de leilão na internet.
Com a crescente utilização dos sites de comércio eletrônico, mais precisamente
daqueles que fazem a intermediação de compra e venda como é o caso do “Mercado Livre”,
surgem cada vez mais dúvidas a respeito das relações estabelecidas entre os participantes
desse tipo de negociação. Como é possível observar em recentes decisões de nossos tribunais
não há nada pacificado em relação a essa matéria. Pelo contrário, as divergências são cada vez
mais recorrentes, não sendo observado nem mesmo um mínimo padrão no que concerne a
escolha das leis a serem aplicadas aos casos concretos.
Portanto, o problema a ser resolvido pelo direito nesse novo campo de atuação é
saber, sobretudo nas relações estabelecidas no comércio eletrônico, foco deste trabalho, quais
leis serão aplicadas, devido às inúmeras dificuldades de limites geográficos e de tempo
apresentados
...