A Representação Temática (Arquivologia)

UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO

CENTRO DE CIÊNCIAS JURÍDICAS E ECONÔMICAS

DEPARTAMENTO DE ARQUIVOLOGIA

Representação Temática – Prof.ª Lucia Helena

ALUNOS: Christian Prando; Luciano Prati

ESTUDO DIRIGIDO I

1. No texto de Rosely Curi Rondinelli, é definido dado, informação e conhecimento, de uma maneira ampla e com pensamentos de vários autores, onde temos citações de textos para agregar e ajudar na formação do entender sobre o tema. Percebe-se claramente que a autora definide numa ordem dado, informação e conhecimento, respectivamente.

Armando Malheiro Silva foca seu texto principalmente em informação e conhecimento, demonstrando claramente que uma informação com qualidade, pesquisa, estudo e desenvolvimento é crucial para um conhecimento aprofundado na questão do qual se deseja relacionar.

Robson Santos é mais direto no seu ponto de vista, colocando em uma ordem crescente o grau de valor que o dado, informação e o conhecimento têm um sobre o outro. Em um método simples, porém eficaz, percebemos logo de inicio que sua ideia é demonstrar a simplicidade dos três elementos citados.

Temos entre os três (DADO, INFORMAÇÃO E CONHECIMENTO) a diferença na questão de inicio, meio e fim. O dado é o fragmento primário, que dá inicio a busca por um resultado especifico, apenas um, ou vários dados, sem nexo algum, solto, apenas coletado, não tem propósito a não ser acúmulo de pesquisa para uso futuro. A informação é a conexão, o estudo, o entender dos dados coletados. Podemos chamar de “meio”. A partir daqui, é possível pensar e analisar o que realmente vem ser a formação de dados, e o seu uso especifico. Finalizando a última etapa, o conhecimento seria a resposta da coleta de dados e do entendimento da informação. O conhecimento é o inicio do saber, através dele podemos definir se foi satisfatória a coleta de dados, e a compreensão da informação.

Um bom exemplo seria a realização e confecção de um bolo: Ao pensar em uma receita, logo vem à mente os ingredientes que iremos necessitar como o sal, açúcar, manteiga, ovos e etc. Sem saber o tipo de alimento que pretendemos elaborar, os ingredientes permanecem como fragmentos, simbolizando os dados, sobre a bancada da cozinha, já que não temos ainda, uma classificação da receita a ser preparado. Com os ingredientes (dados) separados, selecionados e ordenados é preciso saber qual receita produzir, oferecendo uma função convicta para os elementos fragmentados, inicialmente, se tornarem uma resposta a ser visualizada. Ingredientes separados (dados) e funções de cada um na mistura de elementos predeterminados (informações) resultará num bolo (conhecimento) a ser apreciado.  [pic 1]

2. Rosely Curi Rondinelli nos apresenta Documento sendo a informação registrada num suporte, seja o bom e velho papel ou os atuais magnéticos ou óticos, com uma sintaxe estável e com forma fixa e conteúdo estável. Aprofundando esta definição, encontramos Suporte como o meio pelo qual o documento é disposto, quanto ao conteúdo, sendo ele físico ou digital. Desta forma, Documento de Arquivo ou Documento arquivístico é o documento que descrevemos anteriormente, mas definido mais a característica de que é produzido no decorrer das atividades de uma pessoa física ou jurídica. Assim, tanto os nossos documentos pessoais, ou os de qualquer outra instituição pública ou privada, são documentos arquivísticos.

Segundo Armando Malheiro da Silva, entende-se por Documento o suporte que contém e dá acesso a uma mensagem informativa para um receptor e, essa mensagem é emitida sempre com uma intenção comunicativa. O que cada pessoa possui em sua memória é informação. O Suporte, por sua vez, é o meio de transmissão da mensagem do documento, de um modo analógico ou digital. Documento Arquivístico é o registro de informações de natureza destinado a um fim prático, manuscrito, impresso ou fixado em qualquer suporte, e produzido no conceito de metodização.

Do ponto de vista de Cláudia Lacombe Rocha, Documento Arquivístico é a informação registrada, independente da forma ou do Suporte, este, a base física do documento. Essa informação pode ser produzida ou recebida no decorrer das atividades de uma instituição ou pessoa, dotada de organicidade.

No conceito de documento na arquivologia para Gabrielle Tanus, definições de vários autores foram colocadas em conta e, Otlet diz que Documento pode ser o livro, a revista, o jornal, a peça de arquivo, a estampa, a fotografia, a música e toda a parte documental que prece ou sucede a emissão radiofônica. Em outras palavras, os objetos podem ser considerados documentos quando se colocam como elementos de estudo ou provas de uma demonstração. A noção de documento na Arquivologia tem-se como problema a comprovação da origem; Baseia-se na ênfase na autenticidade e desenvolve-se no ambiente jurídico-administrativo.