A TRANSFORMAÇÃO NA DITADURA MILITAR
Por: 19180760 • 30/4/2015 • Trabalho acadêmico • 1.219 Palavras (5 Páginas) • 251 Visualizações
SUMÁRIO
1-PSICOLOGIA SOCIAL (TRANSFORMAÇÃO NA DITADURA MILITAR) 2
2-SERVIÇO SOCIAL (PERÍODO DITADURA MILITAR) 3
3-SERVIÇO SOCIAL E PSICOLOGIA (SEMELHANÇAS E DIFERENÇAS) 4
4-INTERFACE ENTRE AS DUAS PROFIÇÕES 5
REFERÊNCIAS 6
1 – PSICOLOGIA SOCIAL (TRANSFORMAÇÕES NA DITADURA MILITAR)
A Psicologia no Brasil foi regulamentada em 1962 antes do Golpe Militar e era focada só na burguesia, não havendo preocupação social.
A partir do Golpe Militar foram se definindo novas formas de desenvolvimentos econômicos e a psicologia contribuiria em estudos moralistas e higienístas focadas especialmente na população mais pobre.
Novas formas de desenvolvimentos econômicos iriam valorizar profissões de nível superior, dessa forma conforme a nova ideologia política e econômica foram realizadas reestruturações e a psicologia passou a ser mais social, deixando os consultórios, e passada a participar de movimentos sociais.
Com o Golpe Militar, a nova profissão buscou legitimar o Social, e mostrar para as classes dominantes no País, que a psicologia não seria uma ameaça à Ordem Social; (Lacerda Júnior. 2013).
Nesta época os estudos na área do “PSI” foram produzida sobre os indivíduos considerados inadequado anormal, com comportamentos que dissonavam daqueles apregoados pelo movimento higiênista brasileiro, sem reflexão ou crítica sobre a condição Social.
Na psicologia, essa época foi um período caracterizado pelas Teorias Individualistas que contribuíram para tendências culturais.
Nesse período conforme, Gonçalves (2010), em que os trabalhos sociais estavam reduzidos nos desenvolvimentos de políticas sociais, apresentaram um caráter Assistencialista e Tecnocrático, de forma que era desnecessária à atuação do profissional na área.
No Brasil a psicologia social posicionou-se para uma psicologia comunitária, mas adequada aos problemas existentes na América Latina em consonância com as necessidades da população.
2- SERVIÇO SOCIAL (PERÍODO DITADURA MILITAR)
Na década de 196, iniciou-se um processo de renovação do Serviço Social brasileiro desgastando o tradicional predominante na profissão e a progressiva instauração da sua laicização.
O Serviço Social ingressou na Universidade Pública propiciando a sua interação com outras disciplinas do conhecimento, desenvolvendo uma postura intelectual e investigativa.
As pressões sociais e a mobilização dos setores populares, onde a desigualdade social é ligada ao acúmulo do capitalismo e a expressão coletiva, motiva e impõe ao Assistente Social a necessidade da ruptura com o conservadorismo na prática profissional, desatrelando-se dos interesses das classes dominantes.
Na perspectiva de modernização o Assistente Social procuram assumir uma adequação do Serviço Social no contexto Sócio Econômico da realidade brasileira, onde tem por base a manutenção do poder, inserindo-se na ideologia do Desenvolvimento Econômico, evidenciada nos Seminários de Araxá de 1967 e Teresópolis de 1970.
No encontro de Sumaré de 1978, volta-se ao passado recuperando componentes da herança conservadora da profissão e que não exerce nenhuma repercussão no interior da profissão.
Neste contexto a Ditadura Militar enfrenta crises, com grandes lutas e mobilização dos trabalhadores, neste momento cresce um processo de discussão interna entre Assistentes Social, na busca de um novo perfil profissional e de uma identidade com as Classes Trabalhadoras marcada pelo autoritarismo e intransigência das desigualdades sociais e questões sociais.
Este trabalho contribuiu para analise e reconhecimento dos Fundamentos Histórico e Mercadológico do Serviço Social no contexto do Governo Militar, onde a sociedade foi calada à força.
À partir da Constituição de 1988, é que a Assistência Social passa à assumir o formato na perspectiva da Construção do Padrão Público e Universal de proteção social visando à atender os necessitado.
3 - SERVIÇO SOCIAL E PSICOLOGIA (SEMELHANÇAS E DIFERENÇAS)
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