A hospitalidade
Seminário: A hospitalidade. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: vsloureiroo • 2/10/2013 • Seminário • 419 Palavras (2 Páginas) • 531 Visualizações
A hospitalidade vem de vários séculos atrás e é muito abrangente, nos séculos passados durante o período da Idade Média era comum que peregrinos e viajantes se alojassem nos mosteiros. Lá a hospitalidade surgia com simples gestos de acolhimento. A diversas definições sobre a hospitalidade.
Baptista (2002) define a hospitalidade como um modo privilegiado de encontro interpessoal marcado pela atitude de acolhimento em relação ao outro. As práticas de hospitalidade deverão marcar todas as situações da vida, ou seja, a hospitalidade não deverá ficar circunscrita à disponibilidade para receber o turista, o visitante que chega de fora e está de passagem pela cidade, é necessário que esta atitude de acolhimento e cortesia, seja a todo o próximo, seja o vizinho, o colega de trabalho, um desconhecido.
É extremamente importante a forma como Batista define a hospitalidade, abrangendo-a não só no Turismo e sim em diversas áreas, a hospitalidade está em tudo em todas as situações da vida, tem-se que a hospitalidade está ligada ao acolhimento e a forma de como tratar o próximo com generosidade.
“Para Boff (2005) a hospitalidade é utopia e prática, integra o sonho e a realidade em suas margens. Ou, como ele mesmo diz: A hospitalidade é antes de mais nada uma disposição da alma, aberta e irrestrita. Ela, como o amor incondicional, em princípio, não rejeita nem discrimina a ninguém. É simultaneamente uma utopia e uma prática. Como utopia representa um dos anseios mais caros da história humana: de ser sempre acolhido independente da condição social e moral e de ser tratado humanamente. Como prática cria as políticas que viabilizam e ordenam a acolhida. Mas por ser concreta sofre os constrangimentos e as limitações das situações dadas”.
A definição de Boff (2005) é indescritível, a forma como ele trata a hospitalidade trazendo a tona o amor incondicional em se doar para o próximo, sem discriminar a ninguém mostra o quão puro é o ato da generosidade.
As escolas da hospitalidade segundo Camargo (2004) anuncia que há duas escolas de estudo da hospitalidade: a francesa e a americana.
No caso da escola oriunda da Europa existe uma pré-disposição do desprezo pela hospitalidade comercial, já que seus seguidores acreditam que a hospitalidade deve ser desenvolvida sem o envolvimento de vínculos meramente capitalistas.
A escola americana, mais pragmática e baseada nas prerrogativas capitalistas, qualifica-se pela ligação baseada no contrato, na prestação de serviços que recebe em troca um valor monetário pré-estabelecido.
[...] a hospitalidade é um processo de agregação do outro à comunidade e a inospitalidade é o processo inverso. (GOTMAN, 2001, P.493)
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