A Ética no Cotidiano das Relações Interpessoais - "O outro"

                                         Universidade Salgado de Oliveira[pic 1]

A ética no cotidiano das

relações interpessoais - "O outro"

Aluna: Karine Rosa de Melo

Curso de Direito

1° período - N2

Professor: José Batista

Goiânia

2016

A ética no cotidiano das relações interpessoais - "O outro"

A identidade esta profundamente relacionada com o eu, relacionado a si mesmo, e suas características, pensamentos e costumes. Esse eu é formado a partir do desenvolvimento moral da personalidade da pessoa. Há diferenças entre a identidade do eu e a identidade do outro, e isso pode levar a pensarmos na afinidade ou na diferença existentes entre as pessoas que se relacionam no dia a dia em uma sociedade. Essas oposições de identidade do eu e do outro levam cada um a ter maneiras de agir distintas em cada situação, podendo elas, muitas vezes, influenciarem na identidade do outro que convivemos.

Nota-se que o conhecimento do eu muitas vezes se relaciona ao conhecimento do outro; sendo esse outro o responsável, muitas vezes, pela formação da identidade de si mesmo. O outro pode ser qualquer pessoa que convivemos, pode ser o outro que existe dentro de nós ou até uma força sobrenatural, como uma figura religiosa. Este “Outro” sobrenatural pode ser Deus, uma figura de grande influência para identidade de muitas pessoas.

O ser humano nasce, cresce, desenvolve formando crenças e costumes ao longo da vida em sociedade. Essa convivência em sociedade é fundamental, sendo a vida do indivíduo sozinho, isolado de outros, irreal. Ninguém consegue viver isolado do resto do mundo, fazendo assim necessária a convivência em sociedade. Há um grande desafio em conviver com as diferenças do outro, e esse desafio é inerente a todo ser humano.

A vida em grupo é um fator de extrema importância de estudo para se questionar acerca de como agir perante os outros no meio social. A ética, formada pelo conjunto de valores, aplica-se no relacionamento interpessoal, pois o modo “correto”, ou mais apropriado de se comportar com o outro define a harmonia na convivência em sociedade.

É necessário que entendamos que cada pessoa tenha seu jeito, seus costumes e particularidades, o que torna cada um diferente dos demais. Portanto, essa pessoa não é obrigada a viver da mesma maneira que nós, de ter uma vida igual à nossa; é necessário respeitar para ser respeitado, mantendo uma ética nas relações.

A dificuldade de convivência vem justamente das diferenças existentes entre nós; as pessoas de sucesso e que conseguem ter uma relação amigável com os demais, conseguem ter relacionamentos mais harmoniosos com os opostos, pois tem facilidade de entender o outro como um ser diferente e que precisa ser respeitado apesar das diferenças. O mundo precisa desse respeito mútuo, para que tenha paz e harmonia nas relações, tanto com o próximo como com o outro que existe em nosso interior.

Quando aprendemos a entender as diferenças das pessoas passamos a respeitá-las como o ser de uma mesma sociedade que somos obrigados a conviver, passamos também a reconhecer e respeitar a nossa identidade e diferença, a moral e costumes, tendo assim uma relação ética com todos a nossa volta.