ANÁLISE MACROMORFOLÓGICA DE FUNGOS ANEMÓFILOS

SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO ....................................................................................................................... 3

2. OBJETIVOS ........................................................................................................................... 5

2.1 OBJETIVO GERAL .......................................................................................................... 5

2.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS .......................................................................................... 5

3. METODOLOGIA .................................................................................................................... 5

3.1 MATERIAIS E REAGENTE ............................................................................................ 5

3.2 MÉTODO ........................................................................................................................... 5

4. RESULTADOS E DISCUSSÃO .......................................................................................... 7

5. CONCLUSÕES .................................................................................................................... 10

REFERÊNCIAS ........................................................................................................................ 11

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1. INTRODUÇÃO

O reino fungi é composto por um conjunto de organismos eucariontes, heterótrofos, que podem ser uni ou pluricelulares. Esses organismos têm grande importância: alguns são utilizados na alimentação humana diretamente, como por exemplo: os champignons, outros fazem fermentação e com isso são utilizados para fabricação de vinhos, queijos e pão. Há fungos que decompõem a matéria orgânica e, com isso, devolvem ao solo as substâncias inorgânicas. Existem fungos patogênicos para o homem que podem causar alergias ou micoses (ADOLFO et al., 2005).

Fungos anemófilos são aqueles dispersos no ar atmosférico, são influenciados pela temperatura, umidade do ar, irradiação do vento, etc. Desse modo a microbiota fúngica é variada em diferentes regiões. A forma em que os fungos anemófilos são carreados pelo ar são por conídios e ou materiais particulados. Fatores que determinam grau de contaminação do ar pode ser: taxa de ventilação, higienização, número de pessoas e a natureza realizada naquele determinado ambiente. Dentre os fungos mais comuns estão Cladosporium, Alternaria, Penicillium, Aspergillus, Pullularia e Agaricus.

Os fungos são formados por micélios que normalmente constituem-se por um acumulado de células, havendo, todavia, micélios unicelulares determinados a exercer funções de vida vegetativa dos fungos. Esses arcabouços são denominados conforme sua morfologia e são divididas em dois tipos: filamentoso (septado) e não-septado (cenocítico). As hifas podem segmentar em compartimentos celulares, através de septos os quais são parciais, completos ou, então, perfurados (LACAZ, C. S.et al, 2002).

O reconhecimento dos fungos é, em grande parte, fundado em sua morfologia. Para detalhar os fungos pesquisam-se particularidades da morfologia macroscópica, como colônias filamentosas, cotonosas, pulverulentas (bolores) e cremosas (leveduras), etc.; características do desenvolvimento e disposição no verso e dorso das placas, e a apresentação da coloração e disposição das estruturas, que são observadas da morfologia microscópica. (LACAZ, C. S.et al, 2002).

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É imprescindível que o Biomédico verifique o período de incubação, dias ou horas e o tipo de meio de cultura que foi aplicado para realizar o cultivo dos fungos estudados, além de comprovar as diferenças entre pulverulentas e leveduras.

A escolha do meio de cultura depende do tipo de amostra e do agente etiológico, todavia, quando se quer isolar fungos a partir de qualquer tipo de amostra, devem ser utilizados meios não seletivos. Por exemplo: para isolar fungos anemófilos, o meio não pode ser seletivo, uma vez que ele deve permitir o crescimento de fungos patogênicos e bolores que estão presentes no ar. O isolamento e identificação dos fungos anemófilos é importante, porque no meio ambiente podem ter agentes que causam micoses oportunistas, ou seja, causadas por fungos que infectam pacientes imunocomprometidos (JUNIOR, 2015; ANVISA, 2016).

O isolamento da flora anemófila é relevante na definição da flora do ar de um determinado ambiente.

No diagnóstico laboratorial o método mais utilizado por ser mais rápido é o exame direto do material em uma lâmina, para indicar se o fungo está presente. No entanto para um estudo mais minucioso, no qual as estruturas terão que estar intactas e separadas, para que seja feito esse método utiliza-se o microcultivo. Com a utilização dessa técnica é possível conservar a continuidade entre os esporos, esporóforos e hifas, porém a sua desvantagem é ser mais lenta.

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2. OBJETIVOS

2.1 OBJETIVO GERAL

Compreender o conceito dos fungos anemófilos, estudar sobre as diferentes técnicas de coleta de fungos anemófilos, bem como, executar a técnica deste isolado de sedimentação para a coleta de fungos do ar.

2.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS

 Elucidar a importância do estudo de fungos anemófilos;

 Conhecer as diferentes técnicas de coleta de fungos anemófilos;

 Executar a técnica de sedimentação para coleta de fungos do ar;

 Diferenciar os fungos a partir de suas características macromorfológicas;

 Adquirir experiência no repique para isolamento de fungos;

 Identificar as principais estruturas micromorfológicas de fungos filamentosos e leveduriformes.

3. METODOLOGIA

A metodologia deste estudo foi realizada de acordo com a Resolução 09 de 16 de janeiro de 2003, da ANVISA, que regulamenta a Norma Técnica 001 (NT 001), a qual descreve sobre a coleta de fungos em ambientes internos.

3.1 MATERIAIS E REAGENTE

Utilizou-se