APRENDER ANTROPOLOGIA
Por: Tatiana Felix • 6/6/2017 • Resenha • 1.177 Palavras (5 Páginas) • 744 Visualizações
UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA – UFPB
ANTROPOLOGIA
TATIANA CABRAL DE SOUZA E SILVA
RESENHA
APRENDER ANTROPOLOGIA
JOÃO PESSOA
2017
APRENDER ANTROPOLOGIA
LAPLANTINE, François. Aprender antropologia. 2º edição. São Paulo: Editora Brasiliense, 1989.
François Laplantine é o professor titular de etnologia da Universidade de Lyon II e tem como linhas de pesquisas: antropologia médica, antropologia das religiões, oralidade e textualidade, mestiçagem. Seu currículo acadêmico conta com 185 artigos publicados em revistas científicas francesas e internacionais e é autor ou coautor de 22 livros. A antropologia como sendo um estudo que compõe uma sociedade, de acordo com o autor, o histórico que comprova o estudo da sociedade favoreceu as áreas de civilização exteriores a nossa.
Para o autor a distancia dos acontecimentos que ocorreram com a sociedade no passado de certo modo, nos aproxima do seu tempo longínquo. A experiência obtida no decorrer dos anos devido cada cultura humana pode gerar uma maior aproximação na nossa imaginação a respeito dos comportamentos, gestos, posturas, relações afetivas diferentemente dos dias atuais.
Laplantine, ele trata da abordagem antropológica apontando suas observações sobre os comportamentos sociais a partir de uma relação humana baseada nos tempos antigos. Dessa forma, o pensamento antropológico considera a civilização adulta, para isso, ele aponta que os ínvidos deve aceitar a diversidade das culturas antigas.
Para o autor, essas dificuldades dizem respeito aos confrontos obtidos através dos fenômenos sociais nos seres humanos, nesse sentido, na primeira dificuldade se manifesta ao nível de palavras não como de forma física, mas por uma ciência constituída. Na segunda dificuldade que trata sobre a unidade do gênero humano são direcionados sobre os aspectos da antropologia social, cujo objetivo consiste nos comportamentos sociais de uma sociedade.
A expressão de dentro e o de fora envolve de um elemento bastante específico que está ligado ao fascínio e admiração pelo o outro ou o desprezo pelo mesmo. Da mesma forma a unidade e a pluralidade, o h autor defende de maneira clara e objetiva sobre a existência do gênero humano, sendo que, deve ser considerada a existência de grupos com outros tipos de costumes, instituições e diversos tipos de comportamentos, desde os mais estranhos tornando o contexto cultural diferenciado dos outros períodos da historia humana.
Como leitora pude perceber que o autor defende aspectos importantes no campo da antropologia, no contexto vivenciado nas civilizações e como essa historia chegou até a nossa época. Contudo, acredito que diferentemente daquele período, nos dias atuais os costumes sociais são outros e tem diversas conotações que distancia daquela realidade. E por fim, o autor trata sobre o concreto e o abstrato na qual indica que a primeira evidência na rotina e experiência conquistada durante seu tempo, o segundo diz respeito a uma classificação idealista, bem diferente nessa atualidade.
OS NUER
EVANS, Pritchard, E.E. Os nuer. São Paulo: Perspectiva, 1978.
Edward E. Evans-Pritchard, antropólogo inglês nascido em East Sussex no ano de 1902, ele fez parte de um período mais amadurecido da antropologia e começou suas pesquisas de campo na segunda metade da década de 1930 e seu primeiro trabalho de campo começou em 1926.
Nuer demostra seu interesse e influencia do seu relacionamento com os cidadãos vizinhos de forma diferenciada, nisso, de acordo com o autor, esse contato são influenciados pelo amor ao gado e pelo desejo de adquiri-lo povo cuja cultura material é tão simples quanto a do Nuer. Para o autor, alguns indivíduos cultivam mais e com isso são aproveitados mais condições do solo, com a água à flor da terra e com sua riqueza em gado. Sua visão refletia os aspectos voltados para a função dos boiadeiros, cujo único trabalho em que têm prazer é no cuidar do gado.
Outra característica encontra-se na propriedade das famílias, pois lá estão todos os rebanhos de gados, contudo, quando o chefe da família morre, o rebanho ainda continua como centro da vida familiar e os Nuer desaprovam vivamente o fato de desmanchá-lo.
O sistema de linhagem diz respeito ao gado como sendo propriedade absoluta das famílias. Para o autor, conforme cada filho era reconhecido pela parte da herança de acordo com a idade de cada um, nisso, quando esse filho mais velho alcança a idade de se casar ele leva sua parte do rebanho como forma de construir suas primeiras posses financeiras. O filho seguinte terá de esperar até que o rebanho atinja sua força inicial para que se possa, por sua vez, casar-se.
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