AS ABORDAGENS CONTEMPORÂNEAS NA INTERPRETAÇÃO BÍBLICA
Por: Laíne Santos • 27/3/2019 • Seminário • 799 Palavras (4 Páginas) • 226 Visualizações
CENTRO DE EDUCAÇÃO TEOLÓGICA BATISTA DO ESPÍRITO SANTO
LAÍNE SILVA SANTOS
QUESTIONÁRIO
Abordagens contemporâneas na interpretação bíblica
SERRA
2019
LAÍNE SILVA SANTOS
QUESTIONÁRIO
Abordagens contemporâneas na interpretação bíblica
Avaliação parcial, referente à disciplina Hermenêutica, apresentada ao CETEBES como parte das exigências para a obtenção do título de Bacharel em Teologia.
Professor: Antônio Affonso
SERRA
2019
- De acordo com o autor, qual foi a contribuição principal dos seguintes eruditos ao debate sobre a hermenêutica:
Karl Barth: Após a I Guerra Mundial, depois de ver seus professores adotarem posições que, de acordo com ele, iam contra as ideias que eles tinham ensinado abandonou sua ideia teológica e publicou um estudo sobre a carta aos romanos que chocou o ambiente acadêmicos teológico. Barth parece preocupar-se mais com a relevância do texto para o leitor atual.
Rudolf Bultman: A adoção do existencialismo sob a visão do filosófica de Martin Heidegger.
O cristão traz sua cosmovisão ao ler o texto e esta não deve ser suprimida. É impossível interpretar a Bíblia sem pressuposições. O que o levou ao desenvolvimento do Princípio da demitologização, ou seja, transformar os mitos existentes em mitos modernos.
Hans Georg Gadamer: Trata o preconceito como conhecimento prévio podendo ser verdadeiro ou falso por isso não deve ser eliminado na intepretação pois quem interpreta faz isso cheio de ideias, história que traz como bagagens sendo impossível anulá-las ao interpretar um texto e é nesse choque que ocorre a hermenêutica.
Paul Ricoer: Ênfase na distinção entre falar/ouvir e escrever/ler, ou seja, a intenção no momento da escrita do texto difere da interpretação em sua leitura diferente de um discurso onde se fala o que de fato a intenção do autor é corroborada.
J. S. Croatto: A Bíblia não é estática. Não é porque seus “autores” já se foram que o que tinha para ser dito já foi feito, pelo contrário, ela segue trazendo sua mensagem revelada pelos leitores que “entram no texto com novos questionamentos para produzir um novo significado”.
E. D. Hirsch: Há uma distinção entre sentido (intenção invariável do autor) e significado aplicação mutável do texto a depender de seu contexto). Preservação do papel original do autor, contrariando Gadamer.
- O autor apoia o uso do método histórico-crítico? Explique sua resposta à luz do texto.
Acredito que o autor não apoia o uso do método histórico-crítico. Por conta da proximidade conceitual entre este método e os princípios do Iluminismo citados que põem em xeque a autoridade religiosa bíblica pois defende que a Bíblia deve ser “tratada como um livro qualquer” no sentido de que deve-se haver questionamentos a respeito dos juízos bíblicos resultando por reconhecer que este livro pode ou não ser verdadeiro.
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