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AS PRINCIPAIS CAUSAS DO ABSENTEÍSMO NAS INSTITUIÇÕES DE SAÚDE

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Por:   •  6/4/2014  •  1.643 Palavras (7 Páginas)  •  813 Visualizações

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AS PRINCIPAIS CAUSAS DO ABSENTEÍSMO NAS INSTITUIÇÕES DE SAÚDE

Carolina Volpato de Carvalho

Curso de Pós Graduação em Enfermagem do Trabalho

Polo FACNET, DF

INTRODUÇÃO

O trabalho a seguir tem o objetivo de identificar os principais motivos que ocasionam a ausência dos profissionais de enfermagem nas empresas. Consideramos que as condições de trabalho vividas por muitos trabalhadores de enfermagem, especialmente em instituições hospitalares, têm acarretado agravos à saúde, geralmente provenientes do ambiente de trabalho, da forma de organização e das atividades insalubres que executam. Essas situações têm causado prejuízo não só aos trabalhadores, mas também a instituições empregadoras e assistenciais de todo o mundo.

A importância do estudo é devido à dependência do trabalho humano para que as empresas alcancem seus objetivos, sendo necessário o levantamento das causas de absenteísmo nas empresas com a finalidade de reduzir o número de casos, a razão pela escolha do tema foi devido à curiosidade em saber o que levam os profissionais saúde se ausentar dos trabalho.

O absenteísmo refere-se à frequência ou duração do tempo de trabalho perdido quando os profissionais não comparecem ao trabalho e corresponde às ausências quando se esperava que os mesmos estivessem presentes. Constitui-se nas faltas, licenças, afastamentos para participação em programas de treinamento e desenvolvimento, entre outros (CHIAVENATO, 2000).

O absenteísmo caracteriza-se pela ausência do profissional ao emprego (CHIAVENATO, 2004). Os motivos do absenteísmo podem ser inúmeros, entre eles, o adoecimento e o acidente de trabalho (LAUS; ANSELMI, 2008), devido as possíveis condições inseguras e inadequadas no trabalho (FARIA; BARBOZA; DOMINGOS, 2005) e/ou agentes estressantes que provocam desequilíbrio psicológico (ALVES; GODOY; SANTANA, 2006) e físico (TRINDADE; KIRCHHOF; BECK; GRANDO, 2006).

METODOLOGIA

A pesquisa foi estruturada a partir da revisão bibliográfica sobre o tema As Principais causas do Absenteísmo nas Instituições de saúde, serão analisados artigos científicos em meio digitais disponibilizados nos sites da SCIELO, LILACS e etc, nos últimos 10 anos. A revisão bibliográfica visa comparar, analisar e verificar as informações contidas nas bibliografias selecionadas com a intenção de alcançar os objetivos do trabalho.

1. REFERENCIAL TEÓRICO

A doença tem como significado a falta ou perturbação da saúde (FERREIRA, 2001) enquanto o absenteísmo é a ausência dos trabalhadores ao trabalho (CHIAVENATO,2004). Essa ausência, geralmente ocorre por motivo de doença. Esse fato pode provocar no trabalhador mal estar, indisposição e à não execução da sua atividade de trabalho.

Entende-se por absenteísmo a falta do empregado ao trabalho. Pode ser classificado em: absenteísmo-doença (ausências justificadas por licença-saúde); absenteísmo por patologia profissional (acidente de trabalho e/ou doença profissional); absenteísmo legal (amparado por lei, como: gestação, nojo, gala, doação de sangue e serviço militar), absenteísmo-compulsório (suspensão imposta pelo patrão, por prisão ou por outro impedimento de comparecer ao trabalho); e absenteísmo voluntário (razões particulares não justificadas). O trabalhador pode ainda faltar ao trabalho por razões de caráter familiar, por motivos de força maior, por dificuldades ou por problemas financeiros, por problemas de transporte, por baixa motivação para trabalhar; por supervisão precária de chefia e políticas inadequadas de organização (QUICK; LAPERTOSA, 1982).

Os riscos ocupacionais que afetam os trabalhadores de enfermagem podem estar relacionados a agentes físicos, químicos e biológicos e a fatores ergonômicos e psicossociais (MARZIALE, 1999). Entre outras causas, doenças efetivamente comprovadas como motivos familiares, atrasos involuntários, faltas voluntárias, dificuldades em relação ao meio de transporte, redução da motivação para trabalho, supervisão precária e política organizacional imprópria (CHIAVENATO, 1991).

É importante considerar que as causas do absenteísmo nem sempre estão ligadas ao profissional, mas sim à instituição com processos de trabalho deficientes através da repetitividade de atividades, da desmotivação, das condições desfavoráveis do ambiente de trabalho, da precária integração entre os empregados e a organização e dos impactos psicológicos de uma direção deficiente que não visa uma política prevencionista e humanística (SILVA; MARZIALE, 2000).

O hospital deve ser necessariamente um local onde as atitudes positivas relacionadas à manutenção de saúde e melhoria das condições de trabalho, devem ser programadas e enfatizadas. Compreende-se que a manutenção em um elevado nível de bem estar físico e mental para os trabalhadores no ambiente hospitalar favorece diretamente na melhoria na assistência prestada aos pacientes (BITTENCOURT, 1993).

As condições inadequadas de trabalho, vivenciadas pelos profissionais de enfermagem, podem gerar inúmeros problemas de saúde: transtornos alimentares, de sono, de eliminação, fadiga, estresse, diminuição do estado de alerta, desorganização no meio familiar e neuroses (BARBOZA; SOLER, 2003). Além disso, a equipe de enfermagem encontra-se exposta a todos os tipos de riscos, físicos, biológicos, ergonômicos, psicológicos e de acidentes em seu ambiente de trabalho. Sendo assim, esses problemas podem afetar diretamente a saúde dos trabalhadores, desencadeando o adoecimento e o absenteísmo. Com isso, o uso de ações preventivas, para tornar adequadas às condições de trabalho dos profissionais de enfermagem, são citadas pelos autores das pesquisas selecionadas. Desta forma, o adoecimento pode ser reduzido com adoção de políticas preventivas (PARRA, 2003), enfatizando o suporte administrativo, relacionamento interpessoal, e divisão adequada de trabalho com número suficiente de profissionais (MANETTI; MARZIALE, 2007), possibilitando assim, a redução ou eliminação dos riscos existentes (VEIGA 2007; GEHRING JUNIOR 2007; SILVA 2003). Ao elaborar programas e ações preventivas para melhoria das condições de trabalho, promovem-se assim, sua saúde, respeitando o trabalhador e proporcionando-lhe um ambiente saudável (GEHRING JUNIOR 2007; SILVA 2003; CAMPOS, 2005). Entretanto essas estratégias devem ser apoiadas pelo gerenciamento, para

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