ATPS GESTÃO DO CONHECIMENTO
Ensaios: ATPS GESTÃO DO CONHECIMENTO. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: MARRA • 5/11/2013 • 2.998 Palavras (12 Páginas) • 301 Visualizações
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO ............................................................................................... 04
2 CONCEITOS DE GESTÃO DE CONHECIMENTO ................................ 04
3 QUESTIONÁRIO I ........................................................................................ 06
4 CONVERSÃO DO CONHECIMENTO: PROCESSO SECI .................... 07
5 QUESTIONARIO II ....................................................................................... 11
6 PESQUISA ...................................................................................................... 13
7 CONSIDERAÇÕES FINAIS ......................................................................... 14
8 REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS .......................................................... 14
1. Introdução.
Com a globalização e o fácil acesso a informação aumentou consideravelmente a competitividade entre as empresas, com clientes mais exigentes que não buscam apenas o melhor preço, mas também a qualidade, impulsionando as empresas a reavaliar seus processos desde o setor de produção até a chegada ao consumidor, algumas delas utilizam a Gestão de Conhecimento para minimizar os custos e melhorar a qualidade conquistando, assim a preferência sem afetar significadamente seus lucros. O conhecimento se tornou a mais importante chave para o sucesso de quem deseja manter-se no mercado competitivo.
Existem dois tipos de conhecimento considerados como os principais componentes; Conhecimento Explicito: Expressado em palavras, números ou sons e compartilhado na forma de dados, recursos visuais, especificações de produtos ou manuais; Conhecimento Tácito: é imensurável e pessoal. Difícil de ser formalizado. É possível entender essa vertente do conhecimento por meio das intuições e palpites.
2. Definição de Gestão do Conhecimento.
Gestão do Conhecimento é um conceito difícil de ser definido com precisão e simplicidade. “Gestão do conhecimento é a gestão das atividades e processos que promovem o conhecimento para o aumento da competitividade por meio do melhor uso e da criação de fontes de conhecimento individuais e coletivas”.
Gestão do conhecimento não trata apenas de gestão dos ativos de conhecimento mas também da gestão dos processos que atuam sobre estes ativos. Estes processos incluem: desenvolver, preservar, utilizar e compartilhar conhecimentos. Por isso, gestão do conhecimento envolve identificação e análise dos ativos de conhecimento disponíveis, e desejáveis, além dos processos com eles relacionados. Também envolve o planejamento e o controle das ações para desenvolvê-los (os ativos e os processos), com o intuito de atingir os objetivos da organização. “Gestão do conhecimento é uma atividade de negócios com dois aspectos básicos. De um lado, trata o componente de conhecimento das atividades de negócios explicitamente como um fator de negócios refletido na estratégia, política e prática em todos os níveis da empresa e, por outro lado, estabelece uma ligação direta entre as bases intelectuais da empresa – explícitas (codificada) e tácitas (“Know-how” pessoal) – e os resultados alcançados”.
Gestão do conhecimento é a arte de criar valor alavancando os ativos intangíveis. Para conseguir isso, é preciso que os gerentes consigam visualizar as organizações como estruturas e fluxos de conhecimentos. Esta é uma concepção bem diferente do paradigma da era industrial, porque a fábrica da era industrial criava valor a partir de bens materiais, movimentando-os dos fornecedores para a fábrica e dela para os clientes. A agregação de valor se dava pela adição de recursos como energia e mão-de-obra. As empresas que vemos hoje, incluindo companhias como a Google, criam valor não a partir de recursos físicos, mas da inteligência e da competência das pessoas, assim como dos relacionamentos entre elas e seus clientes. Por isso, a economia do conhecimento exige uma reformatação na gestão que focalize mais as relações e os fluxos desses ativos intangíveis nas organizações.
Na prática, gestão do conhecimento engloba as seguintes etapas:
- Identificar e mapear os ativos intelectuais detidos pela empresa;
- Gerar novos conhecimentos para oferecer vantagens competitivas no mercado;
- Tornar acessíveis grandes quantidades de informação corporativas, compartilhando as melhores práticas e a tecnologia que torna possível tudo isso – incluindo groupwares e intranets. Isto engloba muita coisa e deveria tornar-se parte integrante da maioria dos negócios.
A definição de gestão do conhecimento pode ser melhor entendida se reexaminarmos os conceitos de ativos intangíveis, introduzidos por Karl Erik Sveiby (1998) . Segundo este autor, “todos os ativos e estruturas organizacionais, sejam elas tangíveis ou intangíveis, são resultantes da atividade humana”.
De fato, o resultado das ações das pessoas, no ambiente, pode ser tangível (cultivar jardins, conduzir um carro, etc…) ou intangível (ter ideias, estabelecer relacionamentos com outras pessoas, etc…). Neste sentido, pode-se dizer que as pessoas criam relacionamentos, externos e internos, para se expressarem no ambiente no qual elas estão inseridas. Por outro lado, da mesma forma que as pessoas, as empresas também criam relacionamentos externos e internos. Além disso, como as pessoas têm capacidade de agir numa grande variedade de possíveis situações, quando elas estão desenvolvendo uma atividade de trabalho, dentro de uma organização, elas aumentam o seu valor. Por isso, a competência humana é, também, um ativo intangível. Pode-se dizer, então, que são três as famílias de ativos intangíveis que deveriam ser incluídos no balanço de uma empresa:
- Relacionamentos externos: dizem respeito às relações com os clientes, fornecedores e a imagem da empresa junto à sociedade;
- Relacionamentos internos: dizem respeito aos conceitos, modelos gerenciais, programas de computadores, sistemas administrativos e registros de patentes que fazem parte da empresa;
- Competência dos funcionários: diz respeito a capacidade de ação das pessoas, dentro das empresas, em situações
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