ATPS Gestão Do Conhecimento

1. Gestão do Conhecimento

A gestão do Conhecimento, também conhecida como “KM”, é a criação, identificação, integração, recuperação, compartilhamento e utilização do conhecimento dentro da empresa.

Com as mudanças ocorridas com a globalização e o avanço tecnológico, torna-se cada vez mais importante as empresas investirem no conhecimento.

Unindo a Tecnologia da Informação com o Conhecimento é o meio da estratégia de sucesso empresarial.

Antigamente as empresas não divulgavam seus conhecimentos, mas agora com a Gestão do Conhecimento, toda informação é transformada e distribuída. O foco das empresas bem sucedidas agora é fazer com que o conhecimento seja ativo na empresa, portanto procuram motivar, recompensar e reter as pessoas que obtêm o conhecimento, aproveitando o conhecimento já existente como um benefício.

Tornando o próprio valor da empresa cada vez maior em cada ação das pessoas comprometidas, agregando valores às pessoas e à empresa.

A agilidade e rapidez tornaram-se características das empresas que passaram a utilizar a gestão do conhecimento, pois é um recurso estratégico para a vida das pessoas e das empresas que passam a utilizar a KM, pois é um recurso estratégico para a vida das pessoas e das empresas que colherão frutos a médio e longo prazo.

É necessário gerenciar essa fonte de conhecimento já existente na empresa, pois o que torna uma empresa mais competitiva não é somente o conhecimento e sim o seu gerenciamento.

Com a Gestão do Conhecimento a empresa vende o projeto aos seus colaboradores, por isso é importante o treinamento, a educação, todos participando ativos ou receptivos serão beneficiados com a premiação como forma de reconhecimento e atingir todos os níveis afetados com a comunicação clara.

A gestão do conhecimento é a mudança do comportamento, agregando valores, pois o segredo está nas pessoas.

1.1 Conceitos de Gestão do Conhecimento (GC)

Os autores Pedro Paulo Carbone, Hugo Pena e João Batista (2008) definem Gestão do Conhecimento como um conjunto de processos voltados para capturar, armazenar para ser compartilhado o conhecimento.

De forma coerente com a visão de conhecimento como construção social, Michael Polanyi (1983) identifica dois tipos de conhecimentos: tácito sendo difícil de ser formalizado e comunicado e explícito passível para a transmissão por linguagem sistêmica.

O conhecimento passou a ser visto como o grande diferencial da produção, a gestão desses ativos é determinante para o crescimento e sustentação das empresas.

Esse processo tem como objetivo manter e utilizar todo conhecimento gerado pela organização para suportar com mais eficiência os serviços de negócio e agregar valor aos clientes do serviço.

O autor Rivadária Correa Drummond (2008) relata que a gestão do conhecimento vem se consolidado como uma inovação organizacional, conduzindo como estrutura organizacional.

A gestão do conhecimento pode ser definida como o processo pela qual uma organização consistente e sistematicamente, organiza seu acervo de conhecimento para atingir seus objetivos.

O conhecimento novo para a empresa é uma ferramenta valiosa que ativa o crescimento, para as organizações é um grande diferencial na criação de serviços inovadores no mercado de trabalho, deve atribuir novas pesquisas de modernidade para acompanhar as mudanças e rever os pontos a serem melhorados, buscando como objetivo o aperfeiçoamento continuo.

O reconhecimento e a valorização dos colaboradores tornam os mesmos a fazerem parte do conhecimento, a transparência das informações que é cultivado através das relações francas nas organizações consecutivamente trará o crescimento esperado onde todos possam ser beneficiados.

A motivação é um dos complementos para reter o funcionário, mostrando a importância de cada um como peça fundamental para organização, o funcionário se sentirá útil com o conhecimento adquirido, onde estará ajudando no compartilhamento em grupo e também individualmente.

1.2 Os Quatro Processos de Conversão do Conhecimento

As empresas podem criar conhecimentos por meio da interação entre tácito e explícito, para Nonaka e Takeuchi (1997) este processo é chamado de SECI, a conversão do conhecimento pode ser descrito de quatro modos:

Socialização – do conhecimento tácito para conhecimento tácito. É um processo de compartilhamento de experiências que cria conhecimento tácito, como modelos mentais ou habilidades técnicas compartilhadas, observação e trocas por meio de reuniões (tipo sessões de brainstorming) – onde não são aceitas críticas sem sugestões construtivas.

Externalização – do conhecimento tácito para conhecimento explícito, por modo da articulação, expresso nas formas metafóricas, analogias, conceitos e hipóteses.

Combinação – do conhecimento explícito para conhecimento explícito. Combinação de diferentes conjuntos criados sistemáticos de conhecimento explícitos para criação de um novo conhecimento explícito.

Internalização – do conhecimento explícito para conhecimento tácito. Trata-se da absorção do conhecimento explícito em conhecimento tácito e está intimamente relacionada ao aprendizado pela prática

1.3 Quadro – Os Quatro modos de conversão do conhecimento

1.4 Espiral do Conhecimento e Efeito da Inovação (GC)

Ter um bom conhecimento é ter uma importante ferramenta de estratégia organizacional, por meio de um processo pelo qual a organização cria riqueza a partir do seu conhecimento, explícito ou tático que norteia o seu capital intelectual.

No entanto, gerenciar o conhecimento vai além de investimentos em tecnologia da informação, fundamenta-se em uma cultura de criação e compartilhamento do conhecimento, baseada na aprendizagem organizacional.

Com a gestão do conhecimento, organizações aprendem com as mudanças organizacionais. A literatura sobre teoria organizacional tem apresentado um vasto material que inicia a discussão sobre a importância da gestão do novo paradigma produtivo.

Com esses fatores considerados para esta nova postura das empresas, podemos destacar o aprofundamento do processo de globalização, que se caracteriza