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ATPS Relações Sindicais E Negociações Trabalhistas

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Por:   •  3/6/2013  •  694 Palavras (3 Páginas)  •  1.022 Visualizações

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A sociedade naturalmente é individualista por si só, as decisões, atitudes privadas de cada membro de nossa sociedade afeta de maneira negativa ou positiva a vida de terceiros. Assim podemos perceber que nossa vida depende cada vez mais, da vontade, opinião e dos desejos individuais de outras pessoas que convivem em nosso meio organizacional ou individual (familiar).

A partir desta analise, podemos perceber que a organização social não é nada fácil. Como podemos fazer com que milhares de pessoas com interesses, opiniões, visões de mundo completamente diferentes convivam eficientemente, pacificamente, da melhor forma possível? Como fazer para que as vontades, os sonhos individuais possam gerar produzir o bem para todos? Como fazer com que a liberdade de escolha de cada um não afete a do próximo? Enfim, são inúmeras as dificuldades que qualquer político, qualquer jurista, qualquer cidadão consciente enfrenta ao tentar organizar nossa caótica sociedade.

A vida em grupo nunca foi, possivelmente, nunca será fácil. No entanto, nossa sociedade atual, nosso pensamento atual dificulta muito mais esta organização, isto porque, o capitalismo global? Forma dominante de produção? Estimula o individualismo. A filosofia capitalista afirma que cada um deve defender o que é melhor para si, realizar todos os seus desejos individuais, pois, cabe ao mercado organizar de forma eficiente a atitude privada, cabe ao mercado produzir, maximizar o bem social.

A realidade, no entanto, não é tão simples assim. Uma sociedade mais igualitária, mais justa, mais eficiente, em suma, uma sociedade melhor é do interesse de todos, beneficia a todos; porém, a única forma de atingir este ideal é através da atividade coletiva, apenas trabalhando em conjunto, fazendo concessões, abrindo mão de seus interesses em prol da coletividade, da vontade do grupo como um todo.

O individualismo não é capaz de melhorar, maximizar o bem social, uma vez que, quando o interesse privado é posto acima do público estes dois entram em choque. Uma pessoa individualista pensa apenas no conforto próprio, ou seja, não é capaz de fazer concessões e, conseqüentemente, melhorar a condição do grupo; por isso, ainda que todos queriam o bem social, são poucos os que aceitam fazer sacrifícios para, enfim, atingir esta sociedade ideal.

O que não compreendemos é que sem um contexto social justo, eficiente, igualitário nossos próprios interesses pessoais, privados são afetados. Mesmo que sua vida pessoal seja bem sucedida, se as condições sociais não são adequadas é impossível usufruir sua liberdade, de sua riqueza, em outras palavras, o interesse pessoal só é possível, só vai existir, quando o interesse coletivo for realizado. Em nossa sociedade atual, por exemplo, tornou-se comum que por medo excessivo da violência, as pessoas que se tornem prisioneiros em casa. É triste ver, por exemplo, um brasileiro que abre mão de ir assistir a um jogo de futebol? Maior paixão nacional? Pois, tem medo de ir ao estádio. Essas pessoas não são verdadeiramente livres, não são capazes de fazer o que bem entender isto porque, o bem comum não existe, foi posto em segundo plano, deu lugar à vontade individual? Vontade esta que, infelizmente, também não pode ser realizada.

Esquecemos, portanto, que vivemos em um grupo, que dependemos deste grupo, e, principalmente, que só

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