Abertura De Capital Na Bovespa

Josinalva Batista Carvalho

Juvenal Martins Costa Neto

A Micareta sob um novo olhar

Projeto de pesquisa apresentado ao curso de Comunicação Social com habilitação em Publicidade e Propaganda, da Unidade de Ensino Superior de Feira de Santana (UNEF), como requisito à matricula no 8º semestre para obtenção do diploma de Bacharel em Comunicação Social.

Orientadores: Profa Alessandra Dorea

Feira de Santana

2011

SUMÁRIO

INTRODUÇÃO------------------------------------------------------------------------------ 04

OBJETIVOS--------------------------------------------------------------------------------- 09

HORIZONTES EPISTEMOLÓGICO E METODOLÓGICO------------------- 10

CRONOGRAMA--------------------------------------------------------------------------- 12

REFERÊNCIAS---------------------------------------------------------------------------- 13

INTRODUÇÃO

Feira de Santana é uma das cidades mais comerciais da Bahia, nasceu de um pequeno intercâmbio comercial formado pelos viajantes que por aqui passavam. Com o passar dos anos foi se desenvolvendo a ponto de tornar a Feira conhecida em várias cidades. A feira foi crescendo tão rapidamente que já tomava várias ruas e becos, onde foi necessária a criação de um local específico para ela, o Centro de Abastecimento. Mas a feira livre, por ser uma cultura local, toma conta novamente da cidade. Atualmente encontramos em vários pontos no centro da cidade, em frente às lojas ou ao lado delas, em alguns locais já ocupam uma rua inteira, bem como nos bairros.

Feira de Santana é tão comercial que transformou uma das maiores e tradicional festa popular do seu povo, a Micareta, em um evento puramente capitalista. A Micareta perdeu completamente a sua identidade cultural e tradição de muitos anos.

O festejo iniciou-se no sábado, dia 27 de Março de 1937, com bailes à fantasia nas Filarmônicas Vitória e 25 de março e nas ruas com a presença de grupos famosos como o Zé Pereira, Filhos do Sol, Cadetes do Amor, As Melindrosas, Amantes do Sol, Cruz Vermelha, Flor do Carnaval e os mascarados animando os foliões. Era a primeira Micareta, tendo a Rua Direita (hoje compreende as ruas: Conselheiro Franco e Monsenhor Tertuliano Carneiro) como “quartel general” da folia. Nessa época, as músicas tocadas eram as marchinhas e os desfiles eram feitos com carros alegóricos.

A Micareta contava com um importante concurso de rainha da festa. Este concurso era de grande expectativa e tornava-se ano a ano mais importante. Nos anos 70, os clubes, blocos de classe e outras instituições entraram na luta pelo precioso título. Com o passar dos anos, o entusiasmo inicial na coroação de rainha e princesa foi apagando-se e nos dias atuais o folião desconhece as atribuições dos títulos para a Micareta de Feira de Santana.

Em 1954, Feira conheceu o seu primeiro trio elétrico, o Patury, era um transporte de carga que foi adaptado e equipado com instrumentos musicais. Nos anos seguintes a festa passou a contar com outros trios oriundos da capital. A partir da metade dos anos 80, com o surgimento dos blocos de trio, a Micareta adquiriu contornos diferentes de sua configuração anterior, tornando-se uma grande fonte de renda e emprego para a população, passando a ser visto como um importante negócio pelas instituições públicas e privadas.

Surgem os chamados