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Administraçao Publica

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Por:   •  1/6/2014  •  3.612 Palavras (15 Páginas)  •  185 Visualizações

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INTRODUÇÃO

A Administração Pública que vem ganhando novos olhos cada vez mais dos cidadãos, hoje as principais faculdades de todo o mundo já implantaram o curso de Administração Pública. Que é o conjunto de órgãos, serviços e agentes do Estado que sempre busca satisfazer as exigências da sociedade, tais como educação, cultura, segurança, saúde, entre outras necessidades.

Entre os moldes da Administração, existem pessoas que executam diversos serviços organizacionais. Existe a burocracia, que foi criada através de Max Weber, pois segundo ele a burocracia existiu em todas as formas de Estado, desde o antigo até o moderno. legal tradicional e carismática, buscando dar mais eficiência ao sistema tanto privado como público, o funcionário que trabalha neste sistema é chamado de “Burocrata”.

Para complemento do Artigo, foi feito uma pesquisa de caráter descritivo com abordagem qualitativa. O Estudo de caso da Região do Embu, que mostra inovações e soluções usando a Gestão Pública como parâmetros substanciais e atualizados de uma Gestão que é respeitada pela sociedade e se torna modelo para outras cidades, estados e países.

1. MODELOS TEÓRICOS DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA

Iniciamos falando em modelos teóricos de administração pública, referimos basicamente a três diferentes formas:

PATRIMONIALISTA, BUROCRÁTICA e GERENCIAL.

Os três modelos que se ocorreram ao longo do tempo, cada um prevalecido em épocas diferentes, isso não significa que foram deixando de existir, com o surgimento do outro, tanto o PATRIMONIALISMO quanto a BUROCRÁTICA ainda estão presentes, mesmo prevalecendo o GERENCIAL.

1. ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA PATRIMONIALISTA:

Mesmo de forma desorganizada, foi o primeiro modelo de administração do estado brasileiro. Nele, não havia distinção entre a administração dos bens públicos e dos particulares.

2. ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA BUROCRÁTICA:

Surgiu em face da desorganização do estado na prestação de serviços públicos. Da ausência de um projeto de desenvolvimento para a nação e aliadas à corrupção e nepotismo. A adm. Burocrática começou a surgir em face das ‘mazelas’ do patrimonialismo. Era preciso, então, reestruturar e fortalecer a administração pública para que pudesse cumprir com suas funções.

3. ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA GERENCIAL:

Segunda metade do século XX. Desenvolvimento de uma cultura gerencial nas organizações. Contexto histórico: o mundo mudou, as pessoas mudaram... E o estado político estava em crise e procurava redefinir o seu papel. Por isso, era necessário que a administração pública também mudasse para dar contra de atender às exigências da nova ordem mundial. A reforma gerencial significa a introdução da cultura e das técnicas gerenciais modernas na adm. Pública (regra geral, oriundas da iniciativa privada).

1.2- O BUROCRATA ATUAL E QUAL SUA VISÃO DE MUNDO.

Hoje o Burocrata executa uma função organizacional em empresas públicas, privadas e particulares, e conta com os recursos da Informática. Aos olhos de um burocrata atual é de descontentamento, pois ele sabe que a burocracia foi instituída para solucionar problemas, para executar uma tarefa com mais rapidez e precisão. O sistema burocrático foi criado para resolver problemas de organizações políticas e militares no antigo Egito, Roma Imperial e China; posteriormente, estenderam-se às demais organizações. Até que, com a industrialização e o início do capitalismo, adentrou nas indústrias possibilitando a ordenação das empresas com a divisão de tarefas, poderes e funções, através da metodologia de Taylor, tornando a mão-de-obra cada vez mais qualificada e específica. Tal sistema foi e continua sendo útil a qualquer estrutura orgânica, pela eficiência que dá. Como se organizaria uma empresa em seus departamentos? O poder ficaria distribuído em iguais condições? Teria um funcionário seus direitos assegurados e deveres exigidos? Aliás, será que ele teria direitos e deveres? Quem ficaria a cargo das vendas? E da produção? Essas são apenas algumas características pertinentes ao sistema burocrático, pois podem diferir de uma organização para outra. No entanto, Ely Chinoy destaca algumas características, baseando-se nos estudos de Weber, como sendo essenciais ao “tipo ideal” de estrutura burocrática, que são: “Posições ou cargos cuidadosamente definidos; uma ordem hierárquica com limites nítidos de autoridade e responsabilidade; seleção do pessoal estribada nas qualificações técnicas ou profissionais; regras e regulamentos que governam a ação oficial; estabilidade e possibilidade de carreira por promoção na hierarquia”.

1.3- O BUROCRATA E A TEORIA WEBERIANA

O cientista politico Hannad Arendt, o modelo burocrata transformou o homem num ser com limites não podendo atender suas necessidades enquanto sociedade. A racionalização e a impessoalidade impostas pelo modelo levaram as pessoas ao isolamento reduzindo a capacidade de questionar os padrões e as regras e criar maneiras mais eficientes e eficazes de realizar as atividades, de ousar e superar limites e resultados, enfim, tornou-se impossível “pensar fora do contexto”. Em um sistema politico existem vários e são as pessoas usadas pelo sistema que mantem a administração em andamento.

O homem burocrata em nível operacional segundo Max Weber, na maioria das vezes é apenas uma engrenagem num mecanismo sempre em movimento seguindo caminho desenhado pelo processo. O homem burocrata nessa condição não se destaca, não cria, não inova, limita se ou é limitado pelo sistema a simplesmente seguir o fluxo sem utilização da visão critica, a denominação racional legal toma a faculdade de criar o burocrata.

Ainda nessa teoria Arendtiana defende a sinergia entre a participação publica e a administração publica, quando é necessário ouvir a sociedade para encontrar soluções em conjunto, é desse modo que se possibilita alcançar um equilíbrio entre a necessidade da sociedade e a possibilidade do Estado resultando em projetos viáveis e passiveis de concretização.

1.4- CARAS E COROA: OS DOIS LADOS DA BUROCRACIA

No Brasil ainda é considerado um desafio a Gestão Publica, porem estamos no caminho certo e redemocratizando o nosso país a pouco mais de 20 anos, naturalmente enfrentaremos barreiras na redução de privilégios e normas estabelecidas.

Os municípios tornam-se

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