Análise Experimental do Comportamento
Por: gefferson.perfil • 10/5/2018 • Trabalho acadêmico • 1.043 Palavras (5 Páginas) • 159 Visualizações
Caso 100% - Análise Experimental do Comportamento
Professora: Ariany Magalhães Leandro
Avelino tem 41 anos, funcionário público, solteiro e filho único. O paciente chega ao atendimento psicoterápico encaminhado pelo psiquiatra. Há 10 meses faz o uso de rivotril 50mg e paroxetina.
Paciente relata ter perdido a mãe há 1 ano, devido à um acidente vascular cerebral (AVC). Relata que a mãe tinha 69 anos e aparentava boa saúde, tendo o falecimento sido inesperado. Durante o acompanhamento o paciente narrou que após a morte da mãe passou por um período de total isolamento, não conseguia se alimentar nem trabalhar, apresentava insônia e intensas dores de cabeça. Após dois meses do ocorrido, Avelino começou a fazer o acompanhamento com o psiquiatra, de forma que com o suporte da medicação, após dois meses, conseguiu retornar ao trabalho. Apesar dessa evolução, nos outros âmbitos da vida, Avelino sentia-se paralisado.
O paciente descreveu-se da seguinte forma: “Desde que ela me abandonou, meu mundo se desfez. Não consigo mais sair, a não ser para o trabalho, que é obrigação. Eu fazia atividade física, mas agora não tenho mais ânimo. No último ano engordei 20kg. Não sinto vontade de conversar ou conhecer pessoas. Sinto que o mundo ficou cinza e nada mais tem graça. A única coisa que tenho vontade de fazer é dormir.” Quando indagado sobre como se sentia quando encontrava alguma pessoa, ele respondeu: “Eu prefiro evitar as pessoas, por exemplo, todas as vezes que tento conversar com minha colega do meu setor no trabalho, a única coisa que ela quer saber é se já me desfiz das coisas de minha mãe. Ela insiste em dizer que não posso mais deixar a casa como era antes, pois isso me faz mal. Eu não posso tirar as coisas de lá, ela gostava do cantinho dela arrumado. Aí prefiro deixar de falar com minha colega, pra não responder isso toda hora.”
Avelino conta sempre ter sido muito ligado à mãe, uma vez que além de ser filho único, esse não teve contato com o pai, o qual não quis assumir a paternidade quando ele nasceu. Relata ter tido alguns relacionamentos, mas que nenhum durou um longo período, pois, “as mulheres não entendiam que ele não ia abandonar a mãe dele por causa de um namoro. Elas queriam, por exemplo, que eu saísse com elas no fim de semana, feriado, e deixasse minha mãe sozinha. Eu aprendi desde pequeno, nesse mundo eu só tinha minha mãe, então éramos um pelo outro”.
Durante o acompanhamento, a psicóloga começou a trabalhar com Avelino como ele se sentia quando estava em casa, e os motivos que o levavam a manter a casa da forma que a mãe deixou. Frente a esses questionamentos, Avelino contou que não se sentia capaz de mexer nas coisas da mãe. Relata que, apesar de sentir-se mais acolhido com as coisas dela lá, percebia que dessa forma tinha a sensação de que uma hora a mãe entraria pela porta, e quando essa sensação vinha, lembrava-se que não era possível e angústia e o medo aumentavam.
Caso 100% - Análise Experimental do Comportamento
Professora: Ariany Magalhães Leandro
Avelino tem 41 anos, funcionário público, solteiro e filho único. O paciente chega ao atendimento psicoterápico encaminhado pelo psiquiatra. Há 10 meses faz o uso de rivotril 50mg e paroxetina.
Paciente relata ter perdido a mãe há 1 ano, devido à um acidente vascular cerebral (AVC). Relata que a mãe tinha 69 anos e aparentava boa saúde, tendo o falecimento sido inesperado. Durante o acompanhamento o paciente narrou que após a morte da mãe passou por um período de total isolamento, não conseguia se alimentar nem trabalhar, apresentava insônia e intensas dores de cabeça. Após dois meses do ocorrido, Avelino começou a fazer o acompanhamento com o psiquiatra, de forma que com o suporte da medicação, após dois meses, conseguiu retornar ao trabalho. Apesar dessa evolução, nos outros âmbitos da vida, Avelino sentia-se paralisado.
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