Analise do fiol "O óleo de Lorenzo"
Por: Matheus Sampaio • 29/7/2016 • Resenha • 515 Palavras (3 Páginas) • 294 Visualizações
Universidade Federal da Bahia
Faculdade de Odontologia/ Departamento de Odontologia Social e Pediátrica
Disciplina FOF010
Aluno: Matheus Sampaio
Análise do filme Óleo de Lorenzo
1- Descreva em 3 linhas no máximo qual foi o problema abordado no filme. Como você traduziria este problema em uma pergunta?
Em suma, o filme retrata a busca dos pais de Lorenzo por uma cura ou tratamento para a Adrenoleucodistrofia (ALD). Como age no organismo e como pode-se tratar a ALD?
2- Durante o filme, os pais de Lorenzo testam diversas possibilidades de tratamento. Como você descreveria o método adotado por eles em busca da solução do problema?
Em busca dos tratamentos, os ais de Lorenzo adotam um método de tentativa e erro. A partir de estudos encontram o problema, uma possível solução e a testam, dando algo errado, o erro é identificado e providencia-se uma correção, tentando novamente até alcançar o êxito.
3- Selecione, utilizando diversas fontes de informação – livros, revistas, internet – duas produções sobre a doença evidenciada pelo filme: uma científica e outra não científica (se preferir, pode selecionar outra patologia que não a do filme).
A partir das pesquisas realizadas fica notável a diferença da forma em que o assunto é abordado, cabendo aos artigos uma visão crua, analítica e imparcial em relação aos fatos observados. Estes aspectos podem ser observados no trecho do artigo a seguir (Jorge;Paula, 2000, p.19) :
Verifica-se de seguida uma evolução rápida dessas lesões desmielinizantes, contemporâneas a um agravamento eurofisiológico. Surgem então défices motores e sensoriais, traduzidos por uma hemiparésia e alterações visuais e auditivas (Loes et al,1994).
A evolução até um estado vegetativo e morte ocorre geralmente durante um período de 2 ou 3 anos após início dos primeiros sintomas (Moser, 1986). A insuficiência da glândula supra-renal ocorre em 95% dos casos de X-ALD infantil e juvenil e constitui em cerca de 20% dos casos como o primeiro sintoma da patologia (Moser,1991b).
Enquanto que os relatos não científicos estão muito mais suscetíveis à interferências pessoais e emocionais, e podem estar isentos do rigor utilizado para fazer observações claras. Em um blog, Priscila, mãe de uma criança portadora da adrenoleucodistrofia relata as dificuldades e lutas diárias para lidar com a doença. Em um dos textos presentes no blog, foi feita também, como no artigo anterior, um relato dos sintomas causados pela doença. E é possível preceber a diferença na formça em que é abordado segundo o trecho:
Seus primeiros sintomas começaram no início de 2010 com: déficit de atenção, hiperatividade e mudanças de comportamento, mas somente após quase 2 anos, foi descoberto que Guilherme era portador de Adrenoleucodistrofia. (...) o que ocasiona a deterioração progressiva das funções cognitiva e motora até, por fim, atingir funções vitais, como engolir e respirar. Hoje infelizmente com 14 anos, o Gui não fala, não anda, usa fraldas, se alimenta por gastrostomia (sonda) perdeu a visão, não sorri, não chora, único sentido preservado é a audição, infelizmente vive acamado.
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