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Analise filmica - alexandre, o grande / o egito

Por:   •  12/4/2015  •  Pesquisas Acadêmicas  •  991 Palavras (4 Páginas)  •  389 Visualizações

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Análise fílmica – Alexandre, o Grande

O filme ‘Alexandre, o Grande’ (Alexander, the Great, 2004), conta a história de vida de Alexandre, rei da Macedônia de 336 a 323 a.C., desde a sua infância até a sua ascensão ao trono. O filme se distancia das fontes históricas; O Alexandre fílmico realiza algumas ações que o distanciam do Alexandre histórico. Entretanto, o filme, no geral, segue a linearidade de fatos presente na história.

Alexandre fora um rei grandioso, ambicioso, com um desejo de reinar quase que insaciável. Desde jovem, Alexandre fora treinado para se tornar um soldado, além de aprender da filosofia e religião.  Após o assassinato de seu pai, rei Filipe, pelos Persas, O jovem príncipe assume o trono, realizando assim seu sonho de reinar. Pouco tempo se passou, e Alexandre comanda uma guerra contra os Persas, com objetivo de matar seu rei, Dário, conquistar seus territórios e vingar seu pai. Apesar de estarem em desvantagem, os macedônicos são vitoriosos, e o protagonista se torna o novo rei da Persa. Alexandre sempre devolvia os territórios conquistados, e até mesmo construía novas cidades, visando não só criar aliados, mas expandir e afirmar seu reino. No fim, seus territórios conquistados se estenderam da Grécia à Índia, mas Alexandre nãobuscava apenas expandir territórios, mas sim espalhar o helenismo pelos limites do planeta.

Outro fator marcante no filme é o bissexualismo. Homens mantinham relações afetivas e sexuais com outros homens com total naturalidade, sem serem julgados pela população. Heféstion, amigo, confidente e comandante da cavalaria de Alexandre, também fora seu amante. Se conheciam desde pequenos, e viveram um romance impossível. Alexandre precisava de herdeiros, e se casou com uma “bárbara” visando também unificar seu reino (o útil ao agradável), porém ainda pensava em seu fiel companheiro. Após a morte de Heféstion, Alexandre sofre, mas nunca o esquece, até mesmo em sua morte, quando finalmente se junta à seu amado.

Analisando o filme e a aula sobre o tema, podemos criar uma imagem um tanto quanto concreta do mundo em que Alexandre, o Grande, viveu e reinou: Viviam em guerras, com os objetivos de conquistas territoriais em primeiro plano; Eram incrivelmente religiosos, acreditando em vários deuses e lendas; Viviam da fartura e de celebrações, se importavam com a beleza e possuíam um vestuário baseado em classes.

O filme tornou possível a compreensão e o estudo da época em questão, além de ter servido como um complemento para a aula.

Análise fílmica – O Egípcio

(Obs: Aluna ausente da aula sobre  o tema)

O filme O Egípcio (The Egyptian, 1954), baseado no livro de Mika Waltari (As Aventuras de Sinué), retrata claramente os aspectos da ida e da sociedade egípcia antiga. Apesar da história possuir uma linearidadem contando a história de Sinhue, a mesma não é o principal foco de destaque na trama. A análise e representação do modo de vida, os maneirismos, e os próprios aspectos sociais da comunidade são, sem sombra de dúvidas, o principal objetivo explorado pela película.

O filme retrata a vida de Sinhue, um homem que fora encontrado em um cesto nas águas do Nilo quando ainda criança e, adotado por uma família cujo o patriarca seguia a profissão médica, acaba seguindo os passos do mesmo. Já na idade adulta, Sinhue exercia seu papel de médico pelas pobres cidades egípcias, até que sua vida muda quando, junto à seu amigo Horemheb, salva a vida do faraó Amenhotep IV. Ao invés de serem punidos por terem tocado o soberano, ambos são recompensados por tê-lo ajudado. Assim, Sinhue torna-se médico da corte, e as mudanças de sua vida começam a acontecer mais frequentemente. Em pouco tempo, Sinhue acaba por encontrar Nefer, uma mulher sedutora que sempre consegue o que quer utilizando de sua exuberante beleza. Sinhue abre mão de seus bens materiais; jóias, ouro, dentre outros, buscando agradar a bela ‘Nefer-Nefer-Nefer’. No fim, acaba perdendo tudo, e retorna à estaca zero.

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