Análise de Ciro Gomes
Por: paulazl • 12/5/2015 • Artigo • 349 Palavras (2 Páginas) • 126 Visualizações
Enterro da jovem democracia brasileira
O colunista da CartaCapital e atual Secretário de Saúde do Ceará, Ciro Gomes, escreveu artigo na revista com o título Moralismo a serviço da imoralidade, que retrata uma crítica do autor aos governos e à política em geral.
O autor inicia o texto explicando fatos de corrupção que aconteceram no governo da presidente Dilma Rousseff, que concorre novamente nas eleições presidenciais de 2014. Gomes avisa ao leitor que já denunciou em seus textos vários fatos de corrupção ocorridos e isso não houve repercussão. Entretanto, como agora a presidente está mais vulnerável e evidente na mídia por poder ser reeleita, esses fatos vem à tona, ou como ele descreve “não é possível calar diante do despudor com que a canalhocracia assesta suas baterias contra Dilma Rousseff na iminência do debate eleitoral”. O que o autor argumenta é que ele não é a favor da presidente Dilma e do PT, mas que de fato não existe política “limpa”,que um partido (além do próprio) está livre da corrupção.
Gomes cita fatos que vieram à tona recentemente, como “a roubalheira na Petrobrás, a roubalheira no metrô de São Paulo e a roubalheira no porto de Suape, em Pernambuco”. O autor diz que os três grupos que se preparam para disputar a Presidência da República, ou seja, o PT com Dilma, o PSDB, com o Aécio Neves e o PSB com Eduardo Campos, são “igualmente sujos e corruptos”, o que leva ao eleitor a um beco sem saída.
Nas teorias estudadas em sala, percebemos o triângulo da semiótica de “objeto”, “símbolo” e “significado”. No caso, o objeto é o autor, o Ciro Gomes. O símbolo, então, seria a ideia do leitor antes de ler o artigo e o “significado” é a ideia do leitor após ler o artigo. O que o autor faz é induzir o leitor a acreditar que todos os partidos políticos são corruptos, todos, além do próprio. Aí se dá uma tensão. Gomes afirma que o que ele é seria exatamente o que ele parece. E no caso dos outros partidos, o que eles parecem ser está equivocado.
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