Análise de uma das empresas do Grupo Rodobens
Trabalho acadêmico: Análise de uma das empresas do Grupo Rodobens. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: • 9/6/2014 • Trabalho acadêmico • 4.381 Palavras (18 Páginas) • 735 Visualizações
1. Introdução:
O presente trabalho destinou-se a analisar uma das empresas do grupo Rodobens, que está entre os maiores grupos empresarial do Brasil. A empresa que serviu de laboratório foi a concessionária Rodobens Automóveis, revenda Toyota. Tivemos o prazer de ter como laboratório uma montadora de enorme conceito no mundo todo, analisamos seu marketing geral e desenvolvemos um plano de melhoria que apresentaremos a seguir. A Toyota é um exemplo em vários aspectos no mundo todo, além de ser sinônimo de qualidade e eficiência. Procuramos retratar seus pontos fortes e fracos, que qualquer organização por maior e melhor que seja sempre existe espaço para aprimoramento e melhorias.
2. Desenvolvimento
2.1 Fundamentos:
A empresa escolhida foi a Pará Automóveis LTDA, que tem como nome fantasia Rodobens Automóveis. È uma empresa grande que se destina ao comércio de veículos, bens e serviços. È sustentada por três princípios: atitude, conduta e entrega. Sua missão é proporcionar aos seus profissionais, parceiros e clientes e acionistas uma ambiente de criação de valor duradouro, por meio de um modelo de negócios inovador e integrado. Sua visão é a superação de resultados, não se satisfaz com o passado e tem urgência para conquistar o futuro. E possui como valores e primeiro lugar a ética, depois seguida de liderança pelo exemplo e comprometimento. A Rodobens faz parte das Empresas Rodobens, um dos maiores e mais importantes grupos empresariais brasileiros. Com mais de 60 anos de atuação, o grupo é formado por empresas especializadas, que se aprimoram a cada dia para, juntas, proporcionar total solidez e confiança em todos os negócios realizados. Compõem a empresa o Banco Rodobens, Rodobens Consórcio, Rodobens Corretora de Seguros e Rodobens Leasing & Locação, Rodobens Automóveis, Rodobens Veículos Comerciais, Rodobens Máquinas Agrícolas e Rodobens Seminovos.
A trajetória de uma das maiores organizações empresariais do Brasil teve início em São José do Rio Preto, no interior de São Paulo, em 1949, a partir de uma concessionária de caminhões e ônibus e do empreendedorismo de seu fundador, Waldemar de Oliveira Verdi.
No setor de veículos – no qual começou e cresceu – o Grupo possui a maior rede de concessionárias de caminhões Mercedes-Benz do Brasil, maior rede de concessionária Toyota, além da liderança na distribuição de pneus de carga Michelin.
No setor imobiliário – no qual ingressou em 1983 – atua com a empresa Rodobens Negócios Imobiliários, uma das 10 maiores construtoras do País. Prioriza o desenvolvimento de cidades com população acima de 100 mil habitantes. Em 2007 ao abrir o capital da Rodobens Negócios Imobiliários, o Grupo dá um importante passo no desenvolvimento de suas operações neste setor.
Em 2010, foi criada a Rodobens Negócios e Soluções, com o objetivo de integrar os negócios automotivos e de soluções financeiras. Assim, as áreas da Rodobens Automóveis, Rodobens Caminhões, Rodobens Leasing e Locação, Rodobens Banco, Rodobens Consórcio e Rodobens Corretora de Seguros passam a trabalhar com maior sinergia, com o objetivo de promover um crescimento mais acelerado.
Em 2013, a Rodobens Negócios e Soluções passam a ser chamada de Rodobens, uma iniciativa que representa sua atuação nos segmentos financeira e varejo automotivo. Quem também mudou, seguindo a tendência de mercado, foi a Rodobens Caminhões, que passa a chamar Rodobens Veículos Comerciais, comunicando a amplitude de seu portfólio de produtos e serviços que tem a oferecer.
2.2 Portfólio
O Pará Automóveis Ltda (Rodobens Automóveis) a empresa escolhida, é uma das várias empresas do grupo Rodobens. Esta empresa é uma concessionária Toyota. E seu segmento é venda de veículos, comercialização de serviços (pós venda), vendas de consórcio, financiamento e seguros automotivos.
2.3 O público alvo:
Publico alvo da empresa, é o público A, B que varia a idade entre 45 e 60 anos, que tem família média com dois filhos, que troca de carro a cada 2 anos.
2.4 Principais concorrentes:
Honda - Auto Japan.
Concessionária de automóvel Honda, credenciada desde 1992 em Belo Horizonte, Minas Gerais. Pertence ao BDG (Brasil Dealer Group). A Auto Japan é a maior concessionária Honda do Estado de Minas Gerais, além da mais tradicional na marca.Situada na Avenida Raja Gabaglia,2760
Ponto forte: Preço de revenda Ponto fraco: Design desatualizado
Nissan -Misaki
Situada na Avenida Raja Gabaglia, 2601
Pontos fortes: Preço dos produtos, produtos mais equipados, Pontos fracos: Preço de revenda.
Mitsubishi- Via Jap.
A Via Jap é um grupo de concessionárias compreendidas entre Belo Horizonte, Pouso Alegre, Atibaia, Bragança Paulista, São José dos Pinhais e Curitiba. São 10 concessionárias com Matriz em Belo Horizonte, especializadas em oferecer soluções em seu veículo Mitsubishi.Situada na Avenida Raja Gabaglia 3157.
Ponto forte: Produtos competitivos, Ponto fraco: Divulgação da marca e dos produtos.
O marketing assim como o mercado e o consumidor vem mudando de uma forma rápida e impressionante. Quando se pensa que finalmente se consegue compreendê-lo dá-se início a um novo ritmo. Kotler começou a estudá-lo em 1960, e nesta época só existiam 3 formas de abordagem. Abordagem da mercadoria, que tratava de descrever as características do produto, e o comportamento dos consumidores. Abordagem institucional descrevia como funcionavam as organizações ligadas ao marketing. Abordagem funcional descrevia como atuavam. Na administração os gestores, desde sempre se deparavam com dificuldades, pois tinham de cuidar desde o mercado alvo, até mesmo o produto, preço, alocação de força de vendas, e orçamento de divulgação. Tudo isto de maneira rápida e eficaz visto que o mercado permanecia sempre em constante mudança.
Kotler percebeu em meados de 1970, que os gestores precisavam ter uma visão sistêmica, sendo assim, publicou um novo livro com base nisto. Começando de maneira simples no primeiro capítulo, uma empresa, um produto e a partir daí, tornando-se mais complexo, com mais empresas e mais produtos. Quase toda a parte teórica do marketing antes de 1970, tratava-se de empresas com fins lucrativos, visando somente o lucro. No entanto, foi-se percebendo que empresas de serviços, pessoas, e etc também necessitavam do marketing. Vieram várias formas de se fazer marketing e Kotler percebeu que o propósito central do marketing é a administração da demanda, ou seja, as habilidades necessárias para gerir nível, regulagem de tempo e composição de demanda. Este crescimento do marketing,veio junto com muitas críticas, de pessoas que acreditavam que o marketing só servia para se vender mais determinado produto e pronto.
Com este marketing novo, tirou-se a visão dos gestores somente no produto e a expandiu para o mercado e o cliente. Passou-se a olhar de fora para dentro, e ter o foco na satisfação das necessidades do consumidor. Acredita-se que as mudanças futuras no marketing serão ainda maiores, devido ao avanço tecnológico com participação especial da internet.
Juntamente com toda esta mudança tecnológica, muda-se também a maneira de pensar das pessoas. Surgindo assim o marketing 3.0. No mundo de hoje das muita importância a causas sociais, os consumidores e até mesmo os colaboradores querem saber mais sobre as empresas em geral. Abraçar as causas sociais será questão de sobrevivência para as empresas que queiram continuar no mercado. Todas as pessoas até mesmo de forma indireta querem fazer parte de uma empresa que preza por isto, em alguns casos, trabalhadores aceitam até receber um pouco menos para se integrar a uma equipe que preza pela causa social, o consumidor também prefere comprar produtos fabricados por empresas que têm consciência ecológica, as pessoas estão pensando muito no futuro, os consumidores deixaram já a algum tempo de serem meros compradores, passaram a ter preocupações coletivas e ecológicas. E não adianta as empresas tentarem despistar os consumidores, com o acesso a internet as pessoas estão mais engajadas nesta causa sócio/ambiental e ficam de olho nas grandes empresas.
*A Toyota foi considerada, em termos mundiais e pelo terceiro ano consecutivo, a marca mais ecológica, de acordo com o estudo anual da Interbrand, tendo conquistado o Best Global Green Brands 2013. A metodologia desta avaliação incide sobre a diferença entre a comparação da ‘performance’ ambiental com as atuais práticas ambientais das organizações.
O pioneiro Toyota Prius, assim como as várias iniciativas desenvolvidas para reduzir as emissões de gases de efeito de estufa, consumo de água e energia, decorrente de toda a sua atividade contribuiu, em grande parte, para o resultado alcançado.
As vendas mundiais dos híbridos Toyota e Lexus ultrapassam, atualmente, as 5,22 milhões de unidades, o que resulta na diminuição de CO2 estimada em 35 milhões de toneladas.
Hoje em dia, a marca nipónica atravessa um ciclo de três anos, marcado por lançamentos globais, que se traduzidos na introdução de 21 novos ou atualizados carros híbridos, até ao final de 2015
O leque de oferta, na Europa, abrange entre 12 modelos híbridos das marcas Toyota e Lexus, que representam 18% das vendas da Toyota Motor Europe.
Em 2015, o construtor japonês planeia comercializar híbridos de células de combustível a hidrogénio, que integrarão a tecnologia da próxima geração de motorizações, aproximando-se do que considera ser o derradeiro eco-carro.
O compromisso da organização para as operações sustentáveis e para liderança ambiental estende-se ao longo de todo o ciclo de vida do produto. Desde fábricas de máxima eficiência e baixo impacto ambiental, como as unidades no Reino Unido ou França, onde se promove a biodiversidade ou produção de energia solar, até ao teste de novas soluções de mobilidade eficiente, como o ensaio de viaturas elétricas a decorrer em Grenoble (França), estão a colocar à prova o serviço de car sharing integrado com diversos meios de transporte com vista a alcançar uma significativa redução de emissões nas cidades.
2.5 Política Ambiental:
A Rodobens Veículos Comerciais e Automóveis, distribuidora e prestadora de serviços de manutenção em veículos, baseada em princípios corporativos da marca, esta empenhada em buscar continuamente a diminuição dos impactos no meio ambiente.
Atendendo as legislações e normas ambientais aplicáveis as nossas atividades, produtos, serviços e outros requisitos legais aplicáveis aos negócios;
Avaliando o desempenho ambiental por meio de indicadores, monitorando as atividades potencialmente poluidoras, reduzindo a geração de resíduos, reutilizando e reciclando os resíduos sólidos;
Promovendo a melhoria contínua ao meio ambiente através de sistema de gestão estruturado que controla e avalia as atividades, garantindo a qualidade de seus produtos e serviços de forma sustentável, bem como estabelece e revisa os objetivos e metas ambientais;
Promovendo o desenvolvimento sustentável, protegendo o meio ambiente através da prevenção da poluição, minimizando os efeitos nocivos das atividades.
2.6 Relatório Plano de Marketing:
A segmentação de mercado engloba várias dificuldades, visto que as organizações deverão escolher um grupo de consumidores, com as mesmas necessidades para poder ofertar seus produtos, pois não é possível para nenhuma empresa, seja ela qual for, satisfazer a todos os consumidores da mesma maneira. Então a empresa ao segmentar seu mercado, desenvolve um ou mais produtos para atender seus consumidores, fazendo assim de uma maneira bem eficaz. Antes de comercializar estes produtos, deverá a empresa estudar seu consumidor e procurar entender o que ele quer, ou necessita diante do que ela virá a oferecer. Este é o grande desafio do profissional de marketing. O mercado poderá ser segmentado de várias maneiras, tais como: desejos, recursos, localização, atitudes de compra etc. È preciso que a empresa separe estes consumidores em grupos, e escolha um ou vários grupos para que ela desenvolva seus produtos a pensarem exclusivamente nos grupos escolhidos, e não com base em todos os consumidores, assim ela conseguirá focar sua atenção na fatia desejada do mercado.
No caso da empresa escolhida, que é uma empresa que comercializa automóvel, a Rodobens Automóveis, Toyota até o ano de 2012, (quando lançou no Brasil o seu primeiro modelo popular o Ètios) a empresa se concentrava em atender as necessidades de um grupo de clientes particular, classe A, B, o seu marketing era o marketing de nicho, que é quando as empresas conhecem tão bem as necessidades deste nicho que a cliente aceita pagar um preço Premium, mas é uma estratégia que envolve riscos altíssimos, visto que estes segmentos podem sofrer oscilações repentinas de comportamento de compra, e muita ameaça de entradas de concorrentes, além de que representam um percentual baixo de participação de mercado no nosso país. Sendo assim, a Toyota em 2012 resolveu lançar um modelo de veículo acessível à classe C, aumentando assim sua participação de mercado no Brasil, como mostraremos nos quadros abaixo. Deixando de praticar seu marketing de nicho e passando a praticar agora uma especialização seletiva, diversificando seu risco, uma vez que um segmento deixa de ser tão interessante, pode ela focar em outro tipo de consumidor, mantendo assim resultados positivos e aumentando sua participação no mercado brasileiro.
“A Toyota sofreu os impactos dessa briga pelo cliente”, afirma o consultor automotivo e ex-presidente da Anfavea, André Beer. Quando anunciou a construção de uma fábrica em Sorocaba, no interior de São Paulo, em 2010, para a produção do Etios, a meta da montadora era, no primeiro ano, alcançar 5% do mercado nacional. Segundo a Fenabrave, de janeiro a setembro de 2013, as vendas da empresa conquistaram a fatia de 4,34% na comercialização de automóveis e comerciais leves. “Vamos vender um total de 176,3 mil veículos neste ano, 56% a mais”, disse Andrade. “Mesmo assim, será difícil alcançar 5% do mercado.” Mais trabalho, portanto, para o pessoal da linha de frente da revenda.
3. Análise e interpretação de dados:
Podemos perceber através disto que uma empresa, não precisa ficar engessada, somente porque está tendo lucros, ela deverá mudar o tempo todo e não ficar a espera de suas vendas diminua, ou que algo de errado para que a partir daí ela comece a inovar, a empresa que quer sobreviver e estar em destaque deverá ser pioneira, e estar disposta a estar em constante mudança. A intenção da montadora Toyota com este lançamento é deixar de ter 2,8% de marketing share no Brasil e passar a ter uma participação entre 4, e 5 % de mercado.
3.1 4 ps:
A Rodobens é uma franquia da Toyota, portanto suas divulgações de produtos, campanhas e marketing na maioria das vezes não são desenvolvidas na Rodobens, são enviadas diretamente da montadora, a não ser campanhas de promoções esporádicas, estas sim poderão ser desenvolvidas pelo marketing da Rodobens, e passarão pela aprovação da montadora antes de serem colocadas no ar. Existe um livro próprio da montadora, aonde a empresa publicitária contratada pela Rodobens deverá seguir todos os critérios para elaboração da propaganda, e ou panfletos etc, deverá retirar as imagens do site disponibilizado pela Toyota, e atentar-se ao texto jurídico.
3.2 Analise Swot:
Fatores Externos:
Oportunidades
Aumento do poder de compra da classe C.
Liberação de crédito com maior facilidade.
Ameaças
Vinda de novas montadoras (coreanas e chinesas) com menores preços e novos produtos.
Forças
Nome forte da marca, imagem da empresa.
Estrutura.
Confiabilidade.
Fraquezas
Pouco foco em opcionais nos produtos.
Preocupação somente em qualidade.
Lentidão para reestilização de produtos.
Ao analisarmos os 4 ps de marketing da montadora Toyota, concluímos que a empresa tem seu marketing muito bem elaborado, quando falamos de produto, não tem como não falar da tecnologia japonesa, que é pioneira e diretamente associada a qualidade, não só quando falamos em veículos, mas em televisões, celulares e tudo que nos remete a tecnologia.Mas só qualidade não é o suficiente, pudemos analisar na análise SWOT que os consumidores se queixam de falta de opcionais nos veículos da Toyota, faltam pequenas perfumarias, podemos assim dizer em seus produtos, que os consumidores já encontram nas concorrentes, principalmente nas recém chegadas coreanas e chinesas. O retrato do consumidor na nossa análise nos mostra que ele quer sim, toda a qualidade e confiabilidade que a marca japonesa nos trás, mas ele quer também todo o pacote de opcionais que estão oferecendo por ai, o consumidor está exigente e completamente aberto a mudanças e novidades, ele está disposto a experimentar coisas novas, marcas novas e produtos novos, portanto está cada vez mais difícil, reter os clientes na marca, a Toyota terá que renovar, e ela sabem disso. A prova disso foi o recém-lançamento do Corolla 2015, um veículo que permanecia há quase 15 anos com praticamente o mesmo modelo ( e mesmo assim, era o veículo mais vendido no mundo), ela agora o trouxe reestilizado com um visual mais jovem e renovado. Trouxe também há 2 anos um modelo popular como vimos anteriormente para alcançar um percentual maior de mercado, e atingir assim uma outra classe social. Falando de preço, seus veículos que partiam de R$60.000,00 começam agora com o lançamento do Etios em 2012 a partir de R$38.000,00, visando o crescimento da classe C, a facilidade da liberação de crédito, e o aumento de poder de compra do consumidor. A sua comunicação é sempre um ponto forte na marca, que faz questão de anunciar em seus comerciais que seu índice de percentual de qualidade na satisfação do cliente está sempre em 1° lugar. Vimos que toda a sua preocupação em qualidade reflete na satisfação de seu consumidor, mas o consumidor quer mais, ele não se satisfaz mais só com a qualidade do produto, ele quer beleza, sofisticação, novidades tecnológicas, e o que não se falta no mercado é concorrente disputando a sua fatia no bolo. As revendas Toyota estão sempre bem localizadas em regiões de fácil acesso e situadas na zona Sul, ela preza por poucas revendas para que não haja saturação nas cidades. O processo para adquiri uma revenda é estudado de maneira criteriosa, analisando o grupo com interesse em adquiri além da delimitação geográfica.
3.3 Ciclo de vida de produtos e canais de distribuição:
A empresa Rodobens faz questão de frisar a todos seus colaboradores e clientes que não é somente uma distribuidora de veículos Toyota, e sim uma empresa de sinergia. Portanto tem em seu leque três principais pontos entre produtos e serviços:
*Comercialização de automóveis
*Vendas de consórcio
*Pós vendas (assistência técnica).
Podemos dizer assim, que são os pilares de sustentação da empresa.
Cada produto tem seu ciclo de vida que passa por 5 estágios:
Desenvolvimento: È quando ainda não se tem o produto, o investimento é alto, há um estudo de viabilidade, produtividade e desenvolvimento.
Introdução: Quando se coloca o produto no mercado, ainda não há lucro, suas vendas vão crescendo aos poucos.
Crescimento: Quando os lucros começam a aparecer
Maturidade: Os lucros ficam estáveis ou diminuem, aumenta- se o gastos para defender o produto diante do mercado.
Declínio: Quando as vendas e os lucros começam a cair.
O tempo que cada produto vai permanecer em cada estágio vai depender de cada empresa, do produto, do marketing realizado. Algumas empresas, e a Toyota e uma destas ao perceber que seu produto entrou em declínio cria-se uma face lifting, pois automóveis são lançados com clima de festa e badalação, sempre são promovidos de maneira a aguçar a curiosidade do consumidor, mas seu tempo de vida útil a cada ano vai diminuindo frente a concorrência, que está sempre lançando novos produtos e todos dispostos a inovar. Portanto, após alguns anos dos lançamentos, as empresas em geral acabam maquiando seus produtos, acrescentando algum acessório ou equipamentos a mais, para que este produto agüente mais uns anos de mercado.
"O marketing antigo morreu. Antes, os consumidores não tinham tanto conhecimento da empresa, eles só viam o que dizia a publicidade. Ou seja, as empresas detinham o monopólio da informação. Hoje, isso mudou. Você pode conhecer a empresa tanto quanto ela. Você pode entrar na internet e saber todos os detalhes de um produto, quem são seus concorrentes e tudo mais", destaca Philip Kotler.
E o professor relata um exemplo bem atual: "Hoje, quando você vai comprar um carro, você não vai simplesmente entrar na concessionária para saber do veículo, você vai perguntar aos seus cinco mil amigos no Facebook. No novo marketing, os consumidores estão mais inteligentes e bem informados", contou Kotler.
Segundo o professor, qualquer empresa que faz uma promessa que não pode cumprir terá problemas. "As empresas estão em um grande aquário e todo mundo pode ver o que está acontecendo dentro", compara.
No caso do pós venda, já não existe esta preocupação, visto que anualmente seus cliente têm que retornar a concessionária para realizar as revisões de seus veículos, o que a Rodobens realiza neste aspecto é um atendimento personalizado e com muita qualidade para manter sua carteira de cliente fiéis. No consórcio também fica mais fácil gerir este ciclo, pois são planos em longo prazo, onde os clientes ainda não possuem o produto, e acabam se mantendo fiéis na esperança de obtê-lo.
3.4 Distribuição:
Quando se fala em distribuição a Toyota age de uma maneira muito particular. Nem todas as revendas recebem os mesmos produtos ou a mesma quantidade, vão depender de suas vendas, regiões. Por que em determinada região vai vender mais produto x e na outra y, isto tudo é muito analisado através de um plano de marketing anual realizado pelos gerentes comerciais. E feito um mapa de vendas do ano anterior, e com base nisto, traçado um plano para o ano futuro. Também irá depender do foco da montadora. Exemplo, se ela estiver com dificuldades de vendas de um produto poderá realizar um combo, onde na compra de 2 produtos de menor comercialização ela envia 1 produto de melhor aceitabilidade, para ter um melhor giro de estoque, e se focar em todo o seu mix de veículos. Nisto existem aspectos positivos, a montadora consegue comercializar todo o seu leque de produtos e aspectos negativos, quando se há uma grande fila de espera por determinado produto, em geral em lançamentos, mas ela não libera quantidades suficientes para atender a demanda pois o produto recém lançado está vinculado a um de menor giro, sendo assim o cliente da marca sai prejudicado, por não conseguir comprar imediatamente o veículo que pretende, acontecendo desta maneira uma longa fila de espera.
3.5 Mix de Marketing:
Produto:
A Toyota sempre preferiu trabalhar com um pequeno leque de produtos, ao contrário de várias montadoras. Ela em princípio só tinha interesse em atingir a classe A,B. De 2012 pra cá demonstrou seu interesse em atingir a classe C lançando um carro popular. Seus produtos em geral são sinônimos de qualidade, garantindo assim um índice de 98% de clientes totalmente satisfeitos com a marca, o maior número existente no mundo. Seu nome é proveniente do seu fundador que tinha seu sobrenome Toyoda, foi à inspiração. Seus produtos sempre possuíram a maior das garantias visto que a montadora tinha muita certeza referente a qualidade.Seus desings chegam a ficar defasados algumas vezes, visto que a maior preocupação da montadora é a qualidade e a mecânica de seus produtos, não a beleza.
Preço:
O preço de seus produtos sempre foi acima do mercado, por ter conseguido alcançar um nível de confiabilidade e associar seu nome a garantia de qualidade, a Toyota nunca teve como chamariz seu preço e sim produtos.
Promoção:
Com o mercado cada vez mais competitivo a Toyota viu se fazer necessário um aumento em suas propagandas, mas até mesmos os comerciais são sempre focados em produtos e não em preço, ela acredita que ao retratar as qualidades de um produto de maneira correta, o preço passa a ser conseqüência na compra. A sua maior forma de marketing é sua qualidade nos produtos, fazendo assim que seus clientes permaneçam cada vez mais fiéis.
Praça
A Toyota como já foi dita anteriormente é muito rigorosa para ceder sua franquia, é feita um estudo de campo, onde se analisa geograficamente se é possível, se o local comporta mais um revendedor analisando assim geograficamente se não prejudicará as revendas já anteriormente instaladas.
3.6 Diagnóstico estratégico:
A Toyota possui um excelente departamento de marketing, que prevê as mudanças recorrentes ao mercado, e assim antecede os acontecimentos negativos, agindo de maneira preventiva, desta maneira nunca é surpreendida negativamente frente ao mercado e suas demais concorrentes.
Apesar das diferenças existentes de uma indústria para outra, o estado de competição em uma indústria é sempre formado por cinco forças competitivas:
A rivalidade entre vendedores concorrentes na indústria, que é
determinada pelo número de concorrentes, seu tamanho e as
condições de competição existentes (demanda, integração das
empresas, armas competitivas utilizadas);
As tentativas que as empresas de outras indústrias fazem no mercado
para conquistar os clientes com seus produtos substitutos. Os
produtos substitutos podem ser considerados todos aqueles de
outras indústrias que atendem à mesma necessidade;
O potencial de entrada de novos concorrentes, que é determinado
pela quantidade e intensidade das barreiras à entrada existentes do
mercado, assim como pela reação dos concorrentes existentes;
O poder de barganha dos fornecedores, que é definido, dentre outros fatores, pelo tamanho do fornecedor, a importância do seu insumo e as vantagens que ele oferece para a empresa cliente;
O poder de barganha dos compradores do produto, que é maior quando os consumidores têm mais opções de compra e possibilidade de trocar de marcas, sem maiores custos.
4. Considerações de dados e sugestões de melhoria:
4.1 Motivação e Força de Vendas:
Vimos que a Toyota ao lançar o seu carro popular, adotou práticas bem interessantes de marketing para comercialização do veículo, tais como:
* Exposição de veículos em locais de grande circulação, tais como: supermercados, shoppings.
* Valorizou a compra de veículos usados na troca
* Criou o busca e resgate, no qual o consultor de vendas deverá entrar em contato com o cliente após 2 horas da saída dele da concessionária.
*Ajustou o horário de atendimento da concessionária de acordo com a disponibilidade do cliente.
E vimos algumas práticas que poderiam ser adotadas, tais como:
• Premiações para o cliente ao realizar um test. drive.
• Brindes para o cliente que indicasse um amigo.
• Premiação para o vendedor por mix de carros vendidos
• Preenchimento de uma pesquisa com sugestões de melhorias no veículo
Ao analisarmos a empresa pudemos constatar algumas falhas, tais como:
• Falta de cartazes promocionais, ou faixas promocionais do lado de fora da revenda.
• Não disponibilização de todos os veículos no show roon
• Nenhum indicativo sobre o consórcio a mostra
• Falta de carros equipados com acessórios promocionais.
5. Conclusão:
Resultados:
O grupo espera que com as falhas apontadas e com as sugestões propostas, a empresa Rodobens consiga ser destaque não em sua região, como utilizada de exemplo em todo pais. Espera-se que além de alavancar as venda, a empresa tenha seus colaboradores motivados e inspirados a trabalhar na empresa.
6. Referências Bibliográficas:
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Disponível em: http://www.administradores.com.br/noticias/marketing/7-coisas-que-voce-deve-aprender-sobre-marketing-com-philip-kotler/56277/ Acesso em: 04 de abril de 2014.
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