As Veredas do Grande Sertão-Brasília: Ocupação, urbanização e resistência cultural
Por: Taottos • 16/5/2018 • Resenha • 809 Palavras (4 Páginas) • 146 Visualizações
FACULDADE JK[pic 1]
UNIDADE SANTA MARIA
CURSO : TI e vários
DISCIPLINA : Metodologia Cientifica
PROFESSOR : Estevão Ribeiro Monti
RESENHISTAS: Antonio Otto Soledade
Gabriel de Souza Fernandes
Gabriel Fernando Pascual
Gleydson Bruno Sampaio Silva
Lorena dos Reis Lima
BIBLIOGRAFIA
ROSA, João Guimarães. Soroco, sua Mãe e sua Filha. Em Primeiras estórias. Em Rosa, João Guimarães. Ficção completa, em dois volumes. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 1994. Volume 2, pg. 397-399.
BIOGRAFIA
João Guimarães Rosa (1908-1967) nasceu em Cordisburgo, Minas Gerais. Guimarães Rosa foi um dos maiores escritores brasileiros de todos os tempos. Se formou em medicina na universidade de Minas Gerais em 1930, quando começou a produzir seus primeiros contos publicados na revista "O Cruzeiro".
O escritor tinha destaque na criação de novos vocábulos (neologismo) dentro de seus textos e publicou diversos contos e romances, como "Magma", "Sagarana", "Com o vaqueiro Mariano", "Corpo de Baile: Noites do Sertão", "Primeiras Estórias", "Campo Geral" e "Tutaméia - terceiras Estórias", porém sua grande obra que o consagrou foi "Grande sertão: Veredas". Apaixonado pelas palavras, falava 9 línguas.
Rosa faleceu três dias após tomar posse de sua segunda candidatura, que adiou por 4 anos, à Academia Brasileira de Letras, onde foi eleito por unanimidade.
EXPOSIÇÃO SINTÉTICA DO CONTEÚDO DO TEXTO
Rosa (1994), objetiva no conto “Soroco, sua mãe e sua filha”, transmitir a solidariedade do povo sertanejo. Para tanto, apresenta-nos os seguintes argumentos: 12:45, hora de muito sol, fazia muito calor e ainda assim, a comunidade vai à estação despedir-se da mãe e da filha de Soroco; A comunidade demonstra respeito não rindo-se da insanidade de mãe e filha de Soroco; O cuidado demonstrado por passageiros locais e agentes da estação para com mãe e filha de Soroco; A comunidade leva para além seu apoio a Soroco, acompanhando-o até sua casa e cantam com ele a sua dor.
COMENTÁRIO CRÍTICO
O conto de Rosa (1994), poeticamente narrado na terceira pessoa, convida-nos a participar desse drama pessoal de um sertanejo, pintado com todas as cores, clima emocional e ambiente. Começa colocando-nos dentro do cenário. E paulatinamente nos desvela os sentimentos dos personagens, comunidade local e Soroco com o que resta de sua família, confiando que nós, seus convidados, nos deixaremos levar pela empatia para o mundo que pretende transmitir: O da solidariedade sertaneja.
Com técnica e arte, vai pincelando aos nossos olhos o caminho que devemos percorrer, quase hipnotizados pela simplicidade e clareza, conduzindo-nos a ponto de com um mínimo de sensibilidade, da parte de nós leitores, podermos nos esquecer de que temos um texto sob nossos olhos.
Para os que não tiveram o privilégio de ler esta primorosa criação do autor, consideramos que seu objetivo é plenamente alcançado. O mundo solidário sertanejo, com intensidade, nos toma de roldão pela pena do talentoso artista.
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