As disposições deste Padrão Internacional
Seminário: As disposições deste Padrão Internacional. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: defassio • 2/10/2014 • Seminário • 2.385 Palavras (10 Páginas) • 354 Visualizações
OBJETIVO DA NORMA. Esta Norma é aplicável às estruturas comuns, utilizadas para fins comerciais, industriais, agrícolas, administrativos ou residenciais, e às estruturas especiais previstas no anexo A.
1.3 As prescrições desta Norma não garantem a proteção de pessoas e equipamentos elétricos ou eletrônicos situados no interior das zonas protegidas contra os efeitos indiretos causados pelos raios, tais como: parada cardíaca, centelhamento, interferências em equipamentos ou queima de seus componentes causadas por transferências de potencial devidas à indução eletromagnética .
Esta Norma não se aplica a: a) sistemas ferroviários; b) sistemas de geração, transmissão e distribuição de energia elétrica externos às estruturas; c) sistemas de telecomunicação externos às estruturas; d) veículos, aeronaves, navios e plataformas marítimas. 1.5 Esta Norma não contempla a proteção de equipamentos elétricos e eletrônicos contra interferências eletromagnéticas causadas pelas descargas atmosféricas.
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DEFINIÇÕES: - Processo de transformação de energia eletrostática em energia eletromagnética, térmica e acústica; - Em estágios avançados, o carregamento das nuvens chegam a atingir valores de campo elétrico ao nível do solo abaixo das nuvens de 10kV/m (10 vezes maior que em dias de tempo bom). - Ponto de impacto: Ponto onde uma descarga atmosférica atinge a terra, uma estrutura ou o sistema de proteção contra descargas atmosféricas. NOTA Uma descarga atmosférica pode ter vários pontos de impacto. - Ligação Equipotencial: Ligação entre o SPDA e as instalações metálicas, destinada a reduzir as diferenças de potencial causadas pela corrente de descarga atmosférica.
- Ligação Equipotencial (LEP ou TAP): Barra condutora onde se interligam ao SPDA as instalações metálicas, as massas e os sistemas elétricos de potência e de sinal. NOTA LEP = ligação eqüipotencial principal. TAP = terminal de aterramento principal. - Nível de Proteção: Termo de classificação de um SPDA que denota sua eficiência. Este termo expressa a probabilidade com a qual um SPDA protege um volume contra os efeitos das descargas atmosféricas. - Ponto Quente: Aquecimento em uma chapa no lado oposto ao ponto de impacto e suscetível de causar inflamação de gases ou vapores em áreas classificadas.
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CARACTERÍSTICAS GERAIS:
- Deve ser lembrado que um SPDA não impede a ocorrência das descargas atmosféricas. - Um SPDA projetado e instalado conforme esta Norma não pode assegurar a proteção absoluta de uma estrutura, de pessoas e bens. Entretanto, a aplicação desta Norma reduz de forma significativa os riscos de danos devidos às descargas atmosféricas. - Para evitar trabalhos desnecessários, é primordial que haja entendimentos regulares entre os projetistas do SPDA, os arquitetos e os construtores da estrutura. - O projeto, a instalação e os materiais utilizados em um SPDA devem atender plenamente a esta Norma.
- Não são admitidos quaisquer recursos artificiais destinados a aumentar o raio de proteção dos captores, tais como captores com formatos especiais, ou de metais de alta condutividade, ou ainda ionizantes, radioativos ou não. - Os SPDA que tenham sido instalados com tais captores devem ser redimensionados e substituídos de modo a atender a esta Norma.
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CAPTORES RADIOATIVOS: A fabricação de pára-raios radioativos no Brasil foi autorizada de 1970 até1989 porque a literatura técnica da época indicava que os captores radioativos tinham uma eficiência maior que os convencionais. Porém, em 1989, a Comissão Nacional de Energia Nuclear, CNEN, através da Resolução No. 4/89, suspendeu a autorização para a fabricação e instalação deste tipo de captor, baseada em estudos feitos no Brasil e no exterior que demonstraram que o desempenho dos pára-raios radioativos não era superior ao dos convencionais na proteção dos edifícios, não se justificando, assim, o uso de fontes radioativas. Disponível em: http://www.ipen.br/sitio/?idc=168
Quaisquer elementos condutores expostos, isto é, que do ponto de vista físico possam ser atingidos pelos raios, devem ser considerados como parte do SPDA. NOTAS 1 Os elementos condutores expostos devem ser analisados para certificar se as suas características são compatíveis com os critérios estabelecidos para elementos captores. 2 Exemplos de elementos metálicos nas condições deste item são: a) coberturas metálicas sobre o volume a proteger; b) mastros ou outros elementos condutores salientes nas coberturas; c) rufos e/ou calhas periféricas de recolhimento de águas pluviais; d) estruturas metálicas de suporte de envidraçados, para fachadas, acima de 60 m do solo ou de uma superfície horizontal circundante;
e) guarda-corpos, ou outros elementos condutores expostos, para fachadas, acima de 60 m da superfície horizontal circundante; f) tubos e tanques metálicos construídos em material de espessura igual ou superior à indicada na tabela 4. 3 Para os caixilhos metálicos das janelas que se encontram em altura igual ou superior a 60 m e localizados
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