As novas exigências de governança corporativa
Abstract: As novas exigências de governança corporativa. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: debbora1407 • 29/8/2013 • Abstract • 619 Palavras (3 Páginas) • 325 Visualizações
Podemos definir gestão como sendo um conjunto de atividades que visam orquestrar todos os recursos disponíveis a fim de garantir que os resultados pré-definidos (objetivos) sejam alcançados. Cabe ao(s) gestor(es) aplicar(em) os melhores modelos e abordagens para que os processos decisórios sejam embasados na racionalidade e fundamentados em dados e informações quantitativas e qualitativas confiáveis, provendo a otimização dos recursos disponíveis com o máximo de ganho para todos os stakeholders relevantes.
Via de regra, uma empresa, para realizar uma gestão adequada, necessita de pessoas, processos e planejamento. Apesar de alguns modelos de gestão terem se disseminado e conquistado a confiança de empresas de renome e de conceituados executivos, temos diversas adaptações decorrentes de particularidades específicas de negócios fundamentadas na capacidade de entendimento do contexto em que a empresa está inserida, derivando modelos mais evoluídos e/ou adaptados às condicionantes que afetam a realidade atual e projetada dos negócios.
Uma empresa sem gestão é um barco à deriva, solto ao acaso, sem a capacidade de agir de forma organizada e proativa para superar os obstáculos e desafios que certamente virão ao seu encontro. Modelos de gestão visam primordialmente à adoção das melhores práticas na administração de recursos disponíveis e escassos, fornecendo um “guia” do que se pode e deve fazer face aos desafios, variáveis e exigências competitivas (qualidade, diferenciação, performance, resultados, valor etc.) requeridas por acionistas, clientes, executivos, funcionários, comunidade e demais stakeholders.
Uma vez que o ambiente de negócios está em constante mutação, faz-se também necessário que os modelos de gestão evoluam, mudem, inovem, se adaptem às novas exigências impostas por fatores exógenos ou até mesmo se reinventem, a partir de movimentos e determinações internas capazes de criar diferenciais competitivos antes de seus concorrentes.
O acirramento da competição exige das empresas modelos estratégicos e práticas gerenciais que tornem seu negócio cada vez mais sustentável no longo prazo.
Cobranças advindas da sociedade decorrentes de uma maior conscientização acerca do papel social e ambiental exercidos pelas empresas acabam por agregar novas responsabilidades aos modelos de gestão tradicionais, antes mais focados em aspectos econômicos e financeiros.
Como principais representantes das novas demandas de gestão corporativa impostas pelos agentes externos de relacionamento, em âmbito global, destacam-se a Responsabilidade Social Corporativa (RSC) e a sustentabilidade.
A Responsabilidade Social Corporativa pressupõe ações e políticas corporativas focadas na ética, na qualidade e transparência das relações com os stakeholders e na geração de valor para acionistas e sociedade como um todo. Tal abordagem traz como benefícios a valorização da imagem institucional, da marca, maior lealdade e afinidade com seus agentes de relacionamento, assim como maior capacidade de recrutar e reter talentos, flexibilidade e capacidade de adaptação e longevidade, entre outros.
Por outro lado, vivemos em um ambiente simbiótico com consequências diretas das ações praticadas. Este sistema que se autoalimenta, constituindo um ciclo virtuoso, que prescinde
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